segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Chorar por algo

A chuva lhe ronca entre as suas partes intimas
Ao canto de tristes fantasmas de velhas fotos em sua casa
Com 300,400,500 anos de existência
O homem ainda não descobriu a razão de estar aqui

Agora levo um beijo de inimigos superficiais que arranjamos nessa vida
Te mando passos partidos de uma flor morta
Queimando se o seu rosto de cera humana...de complexidade fatal
De beirar ao grito demente da primavera

Sua puta velha ,puta estranha a tragar o meu corpo!
Que de carros a levam em seus vestidos manchados com pequenas gotas de sangue
São atos de pequenas coisas
Já que você não entende certas alegrias

Só peço agora que dance em uma valsa aqui nessas ruas
Ela tem um som doce e demente, o violino que chora junto do leito de morte de uma borboleta
Dançando e dançando,estamos aqui nessa valsa esquecida
E fugimos...simplesmente fugindo
Sobre tudo e sobre nada que vemos nesse mundo
E esperamos que o amanhecer tenha algo melhor do que ontem

sábado, 20 de dezembro de 2014

Ruas de sangue e tudo mais

As vezes eu ando por muitos lugares e eu percebo o quanto inútil eu sou, realmente isso e pura verdade,pois tem tanta gente tão ferrada e deitada num rio de merda que faz pensar que os meus poemas e minhas crises existencial as vezes e coisa de uma pessoa mimada que não sabe nada da vida. Sobre a vida em si eu posso dizer muita coisa, Sócrates fala tanto da vida de forma muito engraçada sempre mencionando o seu universo do pensamento, Descartes fala que "penso logo existo" como unica forma de realidade que ele existe. Tem gente que fala de Deus, e que Deus fala que somos a semelhança dele e tudo mais.O engraçado e quando eu fui ver o meu avô do hospital, ele estava com um grave câncer, eu acho hospital a coisa mais trágica do mundo,eu não queria ir pois me dava estranheza o fato de que muita gente morre e nasce la do mesmo momento, e as pessoa são tão naturais em relação a isso. Isso me assustava, a vida e a morte estão tão perto e tao despercebido pelos nossos olhos,isso me sensibilizava e tbm mostrava o ser humano completamente vulnerável. Se você quer ver algo vulnerável e só ir do hospital, um bebê que acabou de nascer, um cara que teve um acidente de carro ou um homem com câncer todos eles estão a merce da vida ou da morte mesmo que seja algo pequeno,o ser humano e vulnerável mais as pessoas gostam de esconder isso,sempre tentando mostrar que e melhor que o outro,mas quando esta do hospital a gente vê completamente vulnerável e mesmo que ela tente esconder não da, a vida mostra o quanto essa pessoa e pequena. Meu avô joão, apesar de sua humildade e tudo mais ele não gosta de mostrar a sua fraqueza,sabe que o tempo passa e aceita isso,mas o fato de ele não ter razão de alguma coisa deixa ele bravo. Hospital e uma grande burocracia e ele tinha que obedecer as ordens do medico, os remédios, a comida, as cirurgias e tudo mais,a questão e que meu avô estava realmente em estado grave,os rins nele estavam muito fodido e parecia que tinha que fazer uma cirurgia. A questão e que os medicos estavam tentando salvar o rim, se não desse teria que tirar e, o vô joão teria uma vida muito difícil e ruim, ia depender muito da minha vó zilda, ia usar saquinho onde toda a sujeira e coisa que ele consome estaria ligado ao corpo dele, e teria muita dificuldade de fazer coisas realmente necessárias e simples da rotina, como levantar, andar, trabalhar. Iria ter um corpo muitíssimo limitado e vô João não queria isso. Ele tem um sitio la em bertioga e mesmo aposentado, gosta de trabalhar e tudo mais.A questão era realmente complicada e o vô começou a falar muitas infelicidades para a minha mãe e minha vó zilda, coisas como "eu não quero viver dessa maneira", "não quero ser um vegetal", ele ameaçou varias vezes de cometer suicídio. Percebi, que não era só eu que tinha essa tendência de pensar em se matar. Fico imaginando o choque que a família ia ter sobre mim. Eu pensei que ele estava se sentindo sozinho ou talvez do fundo ele meio que estava de saco cheio de muita gente que tinha que olhar em volta. Dois caras ao lado da sala dele, um deles com uma operação de tirar alguma coisa, os medicos de hospitais (principalmente públicos) possuem a tedência de ser um retardado de primeira classe e bastante indiferente com o pedaço de carne quase apodrecendo em sua frente. O médico do hospital mandou tirar uma peça errada do carro e sabe como é, tentou de alguma forma prevenir alguma cagada maior, e fizeram outra cirurgia com aquele pedaço de ketchup fora de validade e ele acabou morrendo de maneira gloriosa, com a cara velha de boca aberta saindo baba e a barriga aberta. O outro morreu de velhice mesmo, morreu muito bem pelo que falaram, ele não necessitava de nenhuma preocupação como ir do banheiro e deixou a cama cagada para a enfermeira que esqueceu de colocar fralda... Sabe, com coisas desse tipo que só me resta usar esse humor que eu tenho. Então voltando ao assunto eu pensava que o vô realmente deve estar triste de ficar sozinho e tudo mais, e as pessoas ao meu redor enchia muito o meu saco dizendo "nicolas não liga pra ninguém...ele e egoísta", e coisas obvias nesse tipo, com meu pai eu finalmente fui tentar ir ao hospital. As coisas não estavam ruins quanto pareciam, eu fiquei la na bombonierre esperando meu pai fechar e me levar pro hospital, e eu estava falando com marcos sobre as relações humanas, marcos era um homem de 60 anos,baixinho,rosto velho mais demonstra certa dose de"eu aguento essa porra". Marcos não e exatamente um homem culto e íntegro mais realmente sabe coisas da vida. Ouvindo ele falando parecia algum personagem de bukowski, sujo,meio perverso e rabugento,falando sempre com ele, eu vi a outra fase da velhice e eu falando sobre meu vô, e ele falou de relações sociais de hoje.
"A sua geração nicolas e uma prova de não conseguir ter relações verdadeiras, na minha época tinha a play boy e eu não curtia essa porra", fala ele dando pausa beber a cerveja, "eu dizia pro caras tomarem do cu e pararem de ver uma mulher e ir pro puteiro que nem eu".
"E agora as coisas mudaram?" perguntei pra ele só pra ouvir o que ele tem que dizer.
"Piorou ...agora vcs usam esse tablet e computador babando vendo uma mulher"
Meu pai já estava preparado. Me despedi do marcos, e fomos de carro para o hospital de São miguel, sábado a tarde era bem deprimente as vezes, estava toda cinza, não chovia, mas mostrava o tédio que são as rotinas dessas pessoas...a gente parou o carro no banco bradesco da avenida sao miguel, por não achar um lugar pra estacionar perto do hospital, e andamos até o hospital. Meu pai falou que não era complicado ir ate esse hospital, e não era mesmo, e tbm disse da situação do meu vô, "ele ja fez a operação, não foi tão ruim assim, ele ainda terá o figado só que por hora esta bastante frágil depois da cirurgia, e se sente um pouco sozinho com a vò zilda",do final de contas por mais teimoso que meu vô parece ser ele e um tipico e ate clichê de um sentimental, tem sim sua base racionaria que parece que as nossas conversas sobre o futuro sempre tem discordância. O vô waldo parece ser assim, mais e um homem caipira que foi pra cidade criar uma família e continuando a tocar musica de sua terra. João e mais racionalista, mas ambos são extravagantes. Se perguntar pra mim se meus avos são complicados, eu ia discordar na verdade. Pois, por mais besta que isso parece eles são homens simplórios em um mundo complicado, pois do final de contas o que importa? As senhas, as regras sociais, politicas, leis e tudo mais? As vezes, a simplicidade e a maior coisa da vida. Bom sem soar sentimental eu estava a visitar o hospital, parecia uma prisão ou um manicômio. Não era um lugar mal construído, e ate bem construido ...mas a alma era assustadora, e cinzenta, e triste com restos da cidade e do bairro de sao miguel. Entramos la, o horário era apenas de dez minutos,a tia de sei la onde acabou de visitar ele,andamos pelas escadas do hospital ,era o terceiro andar e chegamos la, meu pai guiou onde era o quarto dele, passamos por pacientes fragilizados,tratado de maneira delicado,a merce do que ira acontecer,o cheiro tímido de limpeza da cama suja de urina e tudo mais, e chegamos do quarto do meu vô. Ele estava sozinho com a vó zilda, a outra cama ao lado nele parece que o cara teve alta,eu beijei a minha vó zilda e cumprimentei o vô joão, eu olhei detalhadamente, quando eu vi ele eu pensava quantos meses eu não o via . Ele realmente estava frágil, magro mais do que o comum, a pele morena e cabelo grisalho ainda estava la com seu tipico rosto rígido e frágil, "oh nicolau já faz tanto tempo" ele falando com uma voz rouca e fraca e sorrindo, a gente, nos três falamos de muitas coisas banais da rotina ,eu apenas observei o meu vô que parecia desconfortável, falamos do trabalho da bombonierre, da minha mãe e sua empresa, e do tratamento do hospital e a cirurgia e tudo mais. Tbm falou do meu cabelo, passou o tempo e ele me despediu falando que da próxima vez que me visse ele quer que eu esteja de cabelo cortado. Bom a gente saiu de la, e ultima coisa que eu vi do corredor era um velho de cadeiras de rodas reclamando da fralda cagada, parecia um velho bem triste e esquecido por muita gente e talvez por algo muito pequeno, mas as pessoas consideram importante que e a consciência, essa luzinha que tenta colocar certas questões de certo e errado num porão escuro....

Um dia depois nascia o domingo,os médicos iam definir a alta de vô joão na terça e a gente estava otimista,quando eu vi ele daquele dia do hospital ele não parecia estar reclamando,mostrava paciência e tudo mais. A gente estava almoçando,eu estava tentando enfrentar a merda que e todo domingo,domingo e pior dia da semana, e ligou do hospital a vó zilda, ela disse que vô joão ja saiu do hospital, o que assustou foi que ela disse no final da ligação com meu pai "se ele quer morrer em casa que ele morra!", e desligou o telefone. Ficamos assustados com aquilo,demorou um tempo pra ela ligar,nesse tempo eu pensei que meu vô ia chegar em casa e ia se matar, pois não deu certo alguma coisa, ou bateu uma depressão. Eu tinha uma colega da escola que tentou varias vezes cortar o pulso, mulher bonita, melosa por seus sentimentos solitários, realmente era uma menina besta como muitas, mas tinha aquele ar radiante. Quando chegava no começo da aula ela parecia bem porque ela disse que aceitou Deus do seu coração e baboseira parecida, quando uma pessoa esta com uma vida de cu gostam muito de falar de Deus. Ela parecia bem, mas do outro dia ela se matou de maneira bem profissional, cortou os pulsos de maneira bem feita e deixou um grande plastico de piscina do chão do banheiro, para não sujar de sangue. Parecia uma suicida gentil, mas o que me chocou foi essas coisas das pessoas de fingirem que estão bem e sorrindo de uma maneira simplória e gentil mas da verdade elas estão ruins. Eu e minha ingenuidade pensava que só eu era bom nisso, quando eu saio da rua e a menina suicida e meu vô tbm, pareciam ser bons nisso com o resto do mundo.A gente esperou e esperou quando anoiteceu a vó zilda ligou e contou que o vô fugiu do hospital, fiquei aliviado e ate ri disso,pois se eu estaria do lugar nele faria a mesma coisa,pois fugiria de certas coisas ou iria embora, seria a melhor coisa a fazer.Ai disseram que meu vô e louco e tudo mais,que ele nao ouvia ninguem como sempre nesses tempos, pensei nessa coisa de realidade,de mundo que a gente participa,o mais normal de dizer e que esse lugar e estranho sei la ,so sei que me sinto estranho de andar nesses lugares,mais esse hospital,com essas pessoas parindo e morrendo, eu via da janela do quarto, tinha aquele hospital da avenida sao miguel,estava cheio,muita gente deve estar bem ruim,muito bebê deve estar nascendo,so sei que depois eu vi um cabeça de um pombo esmagado por algum pneu de carro,estava nevoroso demais com essas coisas e decidir ir pra casa e dormir.

Escolas

Bom o que dizer sobre as escolas?
Nesses últimos anos acabei de sair dela e, a maioria dos idiotas que estudavam comigo sempre falavam com o tom melodramático e nostálgico que sentem saudades de estudar na escola e tudo mais. Na maioria das vezes eu mandava o cara enfiar a nostalgia nele no cu, apesar de nesses tempos eu ter tentado  reencontrar alguns velhos amigos perguntado onde se meteram aquela gente toda, que a gente tinha que conviver. Alguns junto comigo estavam bem fodidos e com vidas que estão longe de serem consideradas boa. Outros estão com empregos comuns e banais e começando a concepção de ter filhos e uma mulher para ter como escrava de casa e do sexo. Coisas desse tipo. A maioria era isso, pessoas sendo pessoas, como qualquer outra, com a merda em suas cabeças, como qualquer outra verdade e que, independentemente da vida que leva,  não vai fazer nenhuma diferença para o Brasil e pro mundo. Ai eu realmente me pergunto o que a escola me fez de ser, algo tao bom, talvez nada, talvez com objetivos de muitos lugares que formam os seres humanos foi feito para que a gente se transforme num adulto chato, responsável e bundão. Eu com todos aqueles anos e tudo mais, preferia de maneira propositalmente imatura ser uma eterna criança, um peter pan... .uma pessoa que não cresce, e ficara que nem as outras. Isso me faz ate hoje ir a um psicólogo tentando entender o meu problema e tudo mais. Se eu tenho problemas eu não devo culpar ninguém além de mim mesmo, mas sinceramente a escola e esse mundo que a gente vive são bons lugares para uma pessoa ficar louco. Eu era uma merda total, sabe? Os professores, o coordenador, a diretora, os colegas, as meninas que estavam nem ai para você, e te trata como lixo, etc... Era um ambiente nem um pouco acolhedor, la você entrava nas salas e tudo mais e a sensação que eu tinha e que tudo que eu vivia era a mesma coisa de 50 anos atras. Nada na escola era novo, era uma venda de um mundo que pouco acolhia novidades, mesmo que tenha aulas de informatica, mesmo ensinando outras informações que são modernas, língua, simbolos, números, pontuações em contraste moderno e tudo mais, realmente a tecnologia avançou, mas na escola tinha a sensação da venda de um velho mundo com os mesmos tipos de ensinamentos, e com os mesmos tipos de pessoas .Tudo era controlado e feito em algo que era colocado como santidade: a moral do que é certo e do que é errado, do que vc tem e não tem que fazer, e isso não era aplicado apenas pelos professores, mais pelos nossos pais, nossos adultos, nossos futuros trabalhos e a escola era a base que tonha isso, a moral sempre e importante. Sobre nos os alunos bom sempre tinha panelinhas e coisas do tipo, pra mim era grande idiotice, mas do final das contas era difícil dizer como era a nossa situação, muitos alunos eram grandes idiotas, não era rebelde por não querer estudar ou coisa do tipo, eram mimados coisa que a nossa geração e bastante,eu e kawam, lucas e vitor eramos desajustados daquele ambiente, não sentíamos parte naquilo e os colegas e os professores sempre nos olhavam como pessoas estranhas. O máximo que achava que a gente podia ser quando adulto era ser alguma especie de louco, de bandido ou uma especie de assassino que entrara da escola com uma arma atirando em todo mundo, porque realmente a gente tinha raiva de tudo isso. Mas era difícil dizer como definia a nossa situação, devo lhe dizer que do final de contas estávamos bastante entediados, sabe? Não adianta, os professores nos mandavam para a gente ler as mesmas coisas de antes, mandava a gente ler Machado de Assis, Graciliano Ramos, poetas como Vinicius de Moraes e seu versos pretensiosos, coisas de Carlo Drumond, Azevedo eu gostava da escrita dele pois parecia irônico, triste e rebelde, musica sempre era bossa nova dificilmente falava de rock,tinha aluns professores que eu tinha amizade e gostava de rock mais o rock não e algo que coloca muito como ensinamento, se colocam e de uma maneira bem superficial,eu não estou falando que esse artistas eram e si ruins, mas a estética de muito que a escola considera arte eles colocam de uma punheta tao pseudo intelecto que se transforma algo chato,e pior: você não pode questionar. Ate hoje de minha vida pessoas olham pra mim e falam: "você e tao burro nicolas", por questionar certas coisas, da escola era essa merda toda,e eu era um belíssimo pedaço de nada atômico e ate hoje eu sou, eu tentei participar do conselho e debates intelectuais da escola mas, eu sempre achava aquilo besta,as pessoas eram idiotas demais da minha concepção,era uma racionalidade e conformidade incrível,da escola acredito que eu comecei a detestar as pessoas,eu só queria estar longe nisso tudo,as coisas boas era a revista da play boy que o lucas (o maior fornecedor de coisas pornos)  trazia e um binóculos, que a gente usava para olhar de perto a bunda de garotas com corpo de mulher, garotas da escola pareciam deusas, vagina era a coisa mais misteriosa da adolescência, mas as garotas eram cruéis demais, quem sofria mais era eu e vitor, eramos desprezados por elas, achava que a gente era uma especie gosmenta de alienígena, vitor alias, ele sofria muito com o passar do tempo, ele queria namorar, pegar alguém, na verdade ele queria ser encaixar naquele ambiente,queria ser descolado,eu do passar do tempo estava tao revoltado com todos que não queria ser nada que se encaixava ,eu aceitei que eu era um marginalizado ,comecei a embelezar a minha feiura, eu detestava todas pessoas e muita gente começou a desconfiar que eu tivesse ataque de fúria ou coisa do tipo, eu começava a maltratar todo mundo e tinha me desiludido com as garotas,talvez eu poderia ter namorado mas, eu fui rude demais com elas e tudo mais, as coisas estavam tensas. Eu brigava muito e sinceramente era a coisa mais legal da escola,eu brigava com muita gente,mais com todas elas era uma sensação estranha de cumplicidade,sobre isso tenho muitas historias mas o que comoveu foi o ultimo ano do aguiar, eu não ia pro baile ou merda parecida,a minha ultima aula foi de recuperação,eu ja me despedi de vitor, kawan e de lucas,prometemos entrar em contato isso não aconteceu e com o tempo a gente não se fala mais ,minha ultima aula foi de recuperação,e quem ficou de recuperação da minha sala fui eu e andre. Ficamos de recuperação em matemática e geografia, a questão e que não gostava do andre, a gente já brigou varias vezes,ele tinha a maria a garota mais bonita da escola e talvez do bairro de São Miguel, a gente ficou da mesma sala,as aulas a gente só xingava um ao outro, da ultima aula de recuperação tinha a prova final. Tenso a prova de matemática, a professora saiu da sala pra beber cafe e la estava nos dois,olhando olho a olho e saímos na porrada, só que foi tão violenta que não consigo dizer como foi, parece luta de vira lata louco, só que depois a gente estava caindo e nos espancando no chão, ele estava em cima de min me dando soco, minha cara estava um pouco fodida, mas ele parou e olhou pra mim com seus olhos vermelhos, a professora apareceu e nos interrompeu, fomos pra diretoria com a dona marta com seu discurso moral e tudo mais,ela realmente parecia uma velha mal comida que nem a mãe dela (a fundadora do Aguiar), e as tetas já estava caindo, do final das contas nossos pais foram buscar nos dois, na prova a gente foi bem apesar da briga, estávamos la na sala da diretoria e não falamos nada, mas andre olhou pra mim e disse "desculpe Nicolas eu sempre te tratei mal, mas a culpa era minha,você parece um cara estranho e sei la", eu disse "tudo bem Andre" mais ele terminou "não sei algo ta errado, a gente nunca vai ser amigos, mas não somos inimigos, porque a gente estava brigando?", eu disse "não sei, estamos putos, sabe?", ele com olhar de tristeza diz "sim...mais lembre-se Nicolas...o inimigo é outro, o inimigo é o outro". O meu pai chegou e nos cumprimentamos e meu pai abriu querendo saber o que aconteceu, eu contei a historia toda e tudo mais, mas eu não estava ouvindo o que eu falava e nem o que meu pai falava, aquela frase ficou da minha cabeça: "o inimigo é o outro...o inimigo é o outro", aquilo me marcou de uma forma difícil de dizer. Quem era o inimigo? A escola? O governo? Não...o sistema inteiro, as pessoas todas, a moral, o que ensinamos?Será nos mesmos os nossos maiores inimigos?Percebi que com o tempo era isso que eu queria ...eu queria entrar em batalha e buscar e namorar esse tal inimigo,mesmo que isso acabe me matando. Talvez isso seja uma das coisas que eu vi e queria combater da escola, mas não sabia como... so me deixou instigado, e acho que se eu faço poemas e pego a minha guitarra pra cantar isso é, de alguma forma, entrar em guerra, em batalha, foder, se estranhar, lutar com outros, com si mesmo,principalmente contra si mesmo.Talvez nessa historia percebo que o maior errante era eu,não por ser estranho,por não querer se encaixar,mais por brigar com pessoas que estavam com tanto medo e raiva quanto eu,mais esta a moral:somos apenas lutadores de boxe num ringue.
Pois a gente brigava,lutava contra nos mesmos,e não sabemos realmente porque de tudo isso.
Eu nunca soube,talvez estávamos bastante confusos e cheio de duvidas.
Percebo agora que eramos da mesmas geração,com os temores nos roendo e com as duvida do futuro.
Sem saber o que fazer com brasil e com as nossas vidas.
Sim,nossas vidas,talvez seja a unica coisa que importa.
Isso realmente devo para a escola.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Anjos de flocos

O sol despia-se
Visitava a tua pele branca
Tão bonito
Tão ingenuo 
Tão malicioso
Que eu morreria a tempos atras

Lá fora te imagino num bar
Com vestido vermelho e o cabelo negro de sempre
Esperando um cliente calmamente
Me vendo tocar numa banda de rock

E nas ruas de sempre
O teu rosto murcha e se dissolve
A cidade te suga pra mim
Só que despiu de uma maneira tão imutável
O doido e viciado anjo de flocos

Outra vez você queria sorvete 
De casquinha, tão delicado
Pedi apenas flocos, sabor doce de flocos
Sabe o flocos ...pedacinhos de chocolate com baunilha
Pernas e saias de flocos, calcinhas sabe-se de que
De repente eu tive aquela vontade estranha e maliciosa de querer flocos

Sabe se la vejo você rindo e me gozando
Zombando de mim enquanto eu choro
Fria demais como um soverte

Mas ja fiz isso de maneira estranha
Depois você chora de solidão e espera a chuva ir embora
Brincamos de dançar com o pequeno e louco anjo de flocos

A anjo de flocos...anjo de flocos
Que sabor estranho
Não sei se é amor
Ele tem olhos de chocolate corpo nu de baunilha
Mais ele se foi

O sol aparece mais forte 
Derretendo o anjo de flocos
E ela foi embora comprar outro sorvete de flocos e criar um anjo que era meu

Só vejo assim

Só vejo assim
Tão perto e tão longe as coisas que acontecem em mim
Como um soco que eu levei de um boxeador e me derrubou no duro chão
Um lixo jogado por mim entre os jovens das ruas
A merda de cachorro que eu pisei e limpei
As ruas onde estão as doces e loucas mulheres
Me levando a bons lugares e a lugares ruins
A multidão a qual pertenço
Os crimes que eu cometi
Os crimes que fizeram a mim

Os anjos vestidos de roupas, a se despir
Mendigos tragando últimos cigarros
Vendo belas mulheres de pequenos vestidos
E a cidade abre a sua carta postal
Com suspiros
Com temor
Com desesperança

Dê um beijo em um trem metálico à luz do amanhecer tardio
Indo tão longe....tão longe de mim
E pouca gente fala disso atualmente
Alguns apenas discutem grandes questões literárias, filosóficas e politicas
Evoluções
Satélites
Homem a lua

Mais poucos são os que falam de coisas como eu...e talvez como você
De vozes despedaçadas, fragrâncias de perfumes solitários
Fazendo um demente e triste uivo
Coisas solitárias que da louca magia da noite choram por todos sem nenhum motivo
Coisas que vejo acontecerem comigo mesmo

Mas sabendo que não acontecem apenas comigo

Amor de algo

Guiareis da cidade o redentor da chuva
Com frios sussurros e tristes lagrimas ele fala sozinho da rua como um louco poeta
'Um louco..como se não precisasse dessas pessoas', diz um velho
Ah eu falaria delas toda hora...
Como se fosse algo dentro de mim
Como roubar flores amarelas, sonhar sozinho não deve ter um sentido
Como comparar você a um raio de sol

Amor do tamanho do sol que se cruza em tímidas pernas
A menos que deixes cartas e saudades sem tamanho
Em meio aos gritos de crianças e sonhos de bêbados
Cobrirei a seda com o sangue da vitima

É que ruas assim são essas estranhas para se trassarem caminhos Eu, deitado da rua como um mendigo...
Sentindo-me sempre sozinho, choro, com a lua bêbada pra mim
Dentro dela eu ouvi um saxofone berrando suavemente entre os prédios 
Disfarçando as dores dos corações partidos
Beberei-lhe em goles loucos de rum... 

E me deixe assim mesmo Bagunçado e sem coerência
Eu tentei ser organizado a vida inteira e me dei mal
Falar e falar enquanto o silencio é o filho de minha solidão
Enquanto me imagino perdido nas angélicas noites e dias sem rumo
O que importa? Tanto faz...a vida e assim
Vamos viver

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O começo de novembro


Se eu uso drogas ...foi pra tentar ser como meus pais.
A esquecer de todos os meus sonhos profundos, e tentar ser um homem serio.
Tão lindo ser esquecido ou tão louco seja o meu monte,
Se tanto eu chorar eu procuro abrigo,
Se eu abraçar alguém...se eu beijar alguém ...

Foi pra tentar ter algum irmão,
foi pra tentar ter alguma irma,
algum segredo de algum olhos,
Deitado sobre o mar....fingindo as sereias me beijarem.

Mesmo que tudo acabe antes,
de um céu azul partido sobre os pássaros.
Estrelas a me esquecerem de novo,
Eu tento fingir ser alguém.

E já pules do remanso de dor  e beije o seu príncipe,
e fugir da estrada perdidas das noites.
Se eu abraçar alguém...beijar um beijo de minha vida.

Foi pra tentar ter algum amigo,
foi pra tentar ter alguma amante,
algum adeus mesmo fingido,
sentir um pouco de toda a saudade do mundo ...

Da tumba de um faraó ,e seu pó o que restou,
morto pela adaga de uma mulher partida,
gemendo entra a dor que espreita do peito.
A morte chega ..sem dizer palavras.
Mais vem e diga...adeus ao começo do que novembro foi ...



sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Eu amo a vida mais não você



Sim eu amo a vida
A guerras de forças que a natureza tem
A chuva fria que molha e incomoda o meu corpo
As estações abertas para partir em outro lugar e outro espaço
Eu simplesmente amo a vida


Os corpos em suas naturezas
Os ganhos de arvores  em seu lado solitário e sombrio de alcançar a sobrevivência
Os bicos dos pássaros que berra uma canção que não conheço
E o amanha o tempo muda para outra chuva louca
Eu simplesmente amo a vida


Já não amo você  minha razão
Já que esquece em curto extensão de sopro do mutável morto
Eu amo o mutável
Eu sou anti socrates
Anti razão ....é só perceber

Vias ao levar de ventos os sonhos de sedas
Adegas de mulheres em suas solidões fantasmas
Beijar entre as areias e enterrado entre uma flor dos dentes
Sobreviver entre as lamas e dizer "foi um bom dia "
Precisa de algo mais?

São só as pessoas vendo eu brincando como criança entre as ruas
Rindo e chorando com tudo que se passa e se vê
Algum momento aparece alguém e diz"Alguém tem que parar esse garoto...precisa crescer"
E assim faz as pessoas
Eu amo a vida mais não você.você que esqueceu de me ler,que não quer saber de viver,você que dá motivo a tudo
E esquece que a coisa mais linda talvez seja ver um homem chorar de desespero e dizer"Nossa...eu me sinto tão pequeno"
Pois é assim que me sinto em relação a vida,e isso faz ela ficar tão bom

O mundo


O mundo é grande e vermelho bruto cor de sangue 
O mundo é azul de céu cheios de estrelas é azul de lagrimas 
Quando receber as rosas mortas em leitos de anjos  que se voltam em minha casa 
O fim do meio do começo e do fim quando chegar em minha casa  e meu tumulo de madeira 
E voar como um pássaro azul...como um pássaro azul...apenas voando como um pássaro azul

Lá se vai o soldado em sua guerra a beijar os lábios de sua beija flor 
A se separar do mundo,o mundo esta lá,você esta dentro e fora 
Eu choro entre os filhos de Ghandi e rio entre os filhos de cristos 
Em suas riquezas e suas pobrezas morreras sempre sozinho 
Quando receber  as solidões dos tempos em leitos de anjos que se voltam em minha casa 
O fim do meio do começo e do fim quando chegar em minha casa e do meu tumulo de madeira 
E voar como um pássaro azulo...como um pássaro ...apenas voando e delirando como um pássaro azul

Assim se faz todas as crianças morrendo em suas fomes 
Todos os crimes e apatias que aceitamos 
A ideia de nascemos e morremos juntos mais sempre estando sós 
Ao brinde de vermes e delírios....de chuvas golpeando os nossos rostos 
Correndo entre as ruas  sem saber porque a rotina nos deixara 
E é assim que o mundo  é e sempre vai ser 
È assim que o mundo é e  sempre vai ser  

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Diario de viagem parte 5(a primeira cidade sem saber o meu nome)


Pensei do que aconteceu nesses poucos dias e é difícil dizer
A pessoa que estiver lendo isso vai achar algo realmente estranho e pretensioso
A vida simplesmente era assim?De arranjar novos amores da vida e partir novamente?
Eu paro a estrada e chego numa cidade próxima para colocar mais gasolina
Eu coloco por min mesmo(os poucos atendentes estavam meio preguiçosos ) e pago a gasolina e compro o refrigerante e bebo olhando para essa pequena cidade
Era realmente pequena a cidade,eu descendo a serra eu quase não vi ela,nem parecia uma cidade
A cidade tinha "centro turístico"apenas um corredor onde eu estava com o posto de gasolina,lojas e bar,em volta dos corredor tinha algumas casas ..poucas moradores da tal cidade
Eu queria ficar em algum lugar só esperando alguma coisa,me sentia meio cansado da tal viagem e vejo um velho bar e entro o bar estava um pouco vazio ,poucas pessoas,a maioria velhos
Fico do balcão e peço uma cerveja o balconista me deu e perguntou porque eu estava aqui
Eu disse que estava viajando,ele disse pra onde ...e eu disse que não sei onde eu tinha que ir
Ele achava que eu estava louco"Você esta perdido?"eu disse que não e contei toda a minha historia

"Você esta louco garoto..e os seus pais?" ele olhando seriamente pra min
"Eu avisei pro uma carta...sou de maior e tudo mais...eles vão ficar bem,só acho que talvez eles acham que eu nunca vou falar com eles"
"Você nunca vai falar com eles?"
"Não sei...eu realmente não sei...espero que sim ...eu planejei a minha vida toda hora e tudo saiu perfeitamente...mais agora cansei nisso"
"Você largou a faculdade e um emprego promissor?estava fugindo nisso?"
"O que eu estudei nunca queria de verdade,só que os meus pais sempre me deram pressão,quer dizer o mundo sabe?"Percebo que ele era o cara que estava ouvindo a minha historia,talvez a primeira pessoa que eu digo isso
"O mundo..."
"Eu não quero fugir de responsabilidades sabe?mais não acha que a rotina,o trabalho,os nossos meios e desculpas que estamos fazendo isso pra comprar um carro ou coisa do tipo tira o prazer de viver?eu não sou vagabundo,só que quero trabalhar com prazer,com simplicidade ,o trabalho de viver,de ter a liberdade,mais talvez tenha razão,eu estou louco...mais sabe como é...só temos  um mundo e acho que podemos fazer de tudo...é unica alternativa de viver.."
"Mais não tem medo de se perder?"
"Acho que sim...mais é a primeira vez que eu me arrisquei..."

Conversamos por mais tempo com o bar meio vazio,e ele falava sempre  com o relacionamento com meu pai ,parou de me julgar e apenas me ouviu do final disso ele diz olhando para o copo lavado"Você deve ter razão meu filho"
"Mais você me achava louco..."
"talvez seja...mais o que é a vida sem loucura?agora percebo isso..."
E ele conta a sua historia,conta a historia nele e nessa pequena cidade chamado esmeralda,criada a 50 anos atras,ele disse que fugiu de são paulo(que nem eu)e queria viver uma vida próxima do rural e que tivesse calma,a sua mãe faleceu e herdou um pouco de dinheiro e ele comprou um terreno e teve esse bar ,por 50 anos estava aqui com o nascimento da cidade,com algumas lojas e postos feitos e minas de carvão,a cidade entrou da falência e ele e poucos centros comercias sobreviveu,a cidade diminuiu de população e ele e alguns amigos sobreviveram os restos apenas lamenta
"Sabe... o tempo as vezes é longo demais..."ele fala isso e apresenta os seus amigos das fotos,homens comuns com vidas comuns,alguns morreram de fatalidade ,outros de crimes e outros por qualquer coisa
"Ha...aquele cara...que cara engraçado ele era..."Falava ele com único cliente do bar
"Oh as festas daqui,as baboseiras e tudo mais ..."
De repente pra min (eu do estado de sonho da estrada )olhava do bar que estava tocando musica country como jonhy cash e olhei pelas mesas todas cheias de vida,pessoas gritando,chorando e sei lá mais o que ,alguns dançavam,ele apenas ria comigo,alguns reclamando dos chefes depois do trabalho
Eu do meio do bar e ele continuando falando víamos do chão e imaginávamos as danças,as magias e coisas loucas da vida só que agora desaparece junto com o tempo
Ele meio triste fala"Pois é ...é isso filho,acho que você tem que fazer isso mesmo,eu só fiquei num lugar e você vai estar em vários..."
Eu apenas fiquei quieto e ver a melancolia do homem "Mais a vida vale a pena..."
"Sim deve valer,mais acho que desperdiço um pouco"
"Eu queria ter uma vida cheias de memorias"
"Ah as memorias..."Diz ele olhando pro teto e novamente sonhando"E suas linhas trágicas" falando como um poeta
Nos abraçamos e dissemos até mais,eu prometi a min mesmo que voltaria aqui falar com ele
Ele diz "Até mais....espero que tudo dê certo" e tive um novo amigo
Voltei da estrada e vejo ele se despedir,voltando pro bar
Aqui estava o que eu vi agora:o estado puro do tempo,deve ser assim que o tempo vai
Como se cada segundo fosse importante,até o sua gloria e sua tristeza...o tempo vai e nos morremos sem saber porque da vida
Até mais meus amigos das fotos,atendente do bar e outras mil historias que ouvimos,talvez falar por nossos netos bestas,talvez guardar pra nos mesmos do leito da morte"Eu vivi" ou "Eu deveria viver mais"
Novamente eu tento não olhar pra trás mais eu olho e fico com a tristeza do homem do bar
O tempo atrás se foi e nenhum passageiro ficou a filosofar apenas os velhos esquecidos
Passageiros com rumos distorcidos,novamente olho pra trás e choro pensando do que vou ser....daqui a pouco eu estarei louco por andar nessa estrada livre...
(continuação)

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Apenas mais uma

Eu te vi correr
Eu te vi correr...novamente eu te vi chorar
A que cidade bela agora que se abre em cortinas,que belas crianças agora que falam as suas palavras maliciosas
Correndo do beijo de um vento sangrando pelo pós de vinte lagrimas minhas
Eu te vi correr de min
Por uma bebida maldita,um pacto de sangue,um cisne que se pousa em céus negros de solidão
Mais você é apenas mais uma

Eu te vi te banir
Ah eu te vi você se banir a seu corpo inteiro
As tetas que sobravam restos de lua a chorar de estrelas partidas
Da uma carta para o porteiro e o apartamento seu esta fechado
Eu vi você banir de min
Cortando os seus pulsos e o sangue fazendo uma triste corrente
Mais você é apenas mais uma

E eu sou apenas mais um...escrevendo,prosando,fodendo e chorando
Quando a mare me matar,me renascer,estarei aqui:Sozinho,louco esperando por algo
Como uma gota de chuva que pertencesse aos meus olhos me cegando....para depois eu ver tudo
Mais estamos sozinhos e isso é um fato


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Ela vem novamente


 Ela vem novamente
Com seu corpo  de fogo ela vem novamente
Com seus lábios mentirosos falando coisas que deixa o teu pau duro
Ela vem novamente
Com as suas roupas pequenas tirando e dizendo quanto tempo custa por comer ela
Ela deita da cama novamente
E você pensando como acertar ela e dizer pro seus  amigos
Melhor coisa da vida é acertar ela

 Ela gemi novamente
Como uma estrela perdida de Hollywood sua performance é tão convincente
Ela monta em você novamente
Como uma bailarina desajustada só você vendo do melhor lugar do mundo
Ela tenta te chupar novamente
E você pensando como acertar ela e fazer ela gozar
Isso seria a melhor coisa da vida

Você diz "Ah sabe como é a vida não é muita coisa
Você fica o dia inteiro do trabalho e fazendo coisas que não queria fazer
Depois chega em casa e só senti um grande vazio e você esta sempre das ruas
Oh e você  esta tão boa,ela esta tão boa
Simplesmente sendo uma rainha puta sem um reino a não ser os homens atrás nelas
Ah você  esta tão boa,tão boa ....oh ye ..oh ye..pare de me chupar e  deixe me gozar do seu corpo "
 E você goza com toda a sua força do corpo nela
Ela depois pega um pano e limpa o corpo nela e depois fala o quanto deu do total das contas
Você dá o dinheiro e ela diz "Obrigado e até mais" e te deixa sozinho do quarto
Esperando que ela volte novamente

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Do meu barquinho o meu peixe começa a aprender a ter a realidade

(Poema tirado de um sonho louco meu)

Do meu barquinho o meu peixe começa a aprender a ter a realidade
Pena que é de forma muito triste
Tão delicado como uma flor,a morte espreita em uma pesca de vara
Engolido e engasgado o peixe pula e pula e espera mesmo sem saber a morte chegar
Que belo é isso...e que fatal!como se a realidade desse um grito pra esse peixe
Algo do tipo"Eu estou aqui!!!Eu estou aqui!!"e o peixe morre
A verdade é que a realidade sempre é caótica e imutável e isso que é a vida
Pra min ,pro peixe,pro meu barco e até pra outras coisas nesse mundo
Eu vendo esse peixe nadando antes da morte ele parecia bem ingenuo engolindo a minhoca com inocência
Deve ter sido um sonhador ou coisa do tipo,imaginando o que seria e o que necessitava
Esperando dormir em noites solitários o que o esperava
Todos os animais deve ter noites solitárias

Mesmo ele aprende a ser tolo ...que peixe tolo e romântico!
Deve andar pelas suas cidades invadindo jardins e roubando flores
Matando pequenas vidas para dares as outras em nome do tal amor
Depois cortar o seu coração a se despir de sonhos breve momentos do tal ódio
Chorares com uma baleia de ter terminado a faculdade e ela ir pro outro lado do oceano
Também em momento de desespero ele pensa que utilidade tem
Só que quando eu o peguei ele estava indo do mercado comprar coisas pra mãe
E inocentemente pegou a isca  e morreu
Era estranho pois parecia que ele ia escolher isso e sabia,de outra forma não sabia
Isso é algo que nunca vamos saber já que o peixe morreu
Depois ele vou pra peixaria,vou comprado com outros peixes
Ficou da mesa,e a família tipicamente tradicional comeu com toda a passividade nem sentindo o tal gosto pois estavam falando merdas da rotina chata
Os ossos foi jogado pelo lixo pois nem os cães comem aquilo e depois depois jogado do lixão e do rio tietê
Esquecido,como os resto da merda e de coisas mortas
Os seus sonhos,desejos,paixão pouco importava
Pois já morreu,e cosias mortas não tem utilidades
Só pra esse poema e pra esse poeta e pro leito que passou tempo lendo isso
`Pois nunca se sabe,amanha ou daqui 20 anos vamos estar da mesma situação do peixe
E o mar continuara azul puro com o belo reflexo do sol,a secar sangue e tripas mortas
Aqui esta o beijo fatal das coisas mortais,aqui esta a beleza da vida
Como uma amanhecer e todos os corpos da cidade mortas pelas guerras e outras estupidez
E único som que ouve é um belo silencio cortinado os olhares e lábios do mundo em seu caos progressista e profundo
E que silencio é o coração morto e jogado fora do peixe,o mesmo que teve tanta coisa que fez ele sofrer e morrendo junto com ele,de alguma forma se tornou justiça





quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Sol de meia noite

Alcançou em meus olhos  o fugir do pássaros de minha janela
Correndo e correndo para a rua fugir de pesadelos passados
Das ruas eu passo a cada esquina e fica as flores caindo de suas arvores
Morrendo e morrendo em seu pequeno desespero dos meus olhos grandes
Da  padaria da cidade esta a bandeira do brasil meio desleixada chorando em sua ordem fatal
Sozinha e sozinha o sol aparece em meia noite
Era um grampo de cabelo,um beijo de um cisne,abarrotado a um arroto de um anjo

Ja nasceu rosas de seus cabelos nus de vermelho sangue
Caído e embaixo dos cobertores de minha cama e de meu sofá
Só passou um sonho louco do meio da estação de metro
Metálico e feito de fragrância de um trailer de filme  francês
A imagem de uma filha virgem aparece em meu beijo do espelho quando eu pensar em chorar em minha tristeza
Sozinho e sozinho,sempre fiquei nessas coisas sozinho e o sol aparece em meia noite
Era um soco de uma lua triste,um grito de uma rosa sem nome,aparecendo nua para o florista

Dizendo todos os rostos e fantasmas noturno "vai dormir ,vai dormir "
Era um abraço de um sonhador caindo do teto do meu quarto
Ele dizia sobre as pessoas reais e normais
Sobre os tempos modernos ,o avanço que o cristianismo proporcionou e tudo mais
Eu dizia que era tarde e que eu devia dormir
Ao acompanhar as quedas das flores em seus últimos dias de vida da arvore
Não sei,talvez eu esteja uma nessas arvores.talvez eu esteja guardado para cair
Louco e marginal,sonhando que é uma borboleta e cair do chão e pisado por alguém
Sozinho e sozinho o sol de meia noite aparece
Como uma loucura,uma natureza demente,como um abraço de velhos inimigos
Como pedra cravada dos nomes esquecidos dos cemitérios
Abarrotado de lagrimas que serão esquecida junto com as gotas da chuva



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A noite vem contigo


A noite vem contigo meu amor
A noite vem contigo assas acolhedor
Sim levar dos rios de eden o seus sorrisos maliciosos
Tão calmo e tão bruto
A olhar em min tão triste o nosso solitário deus que nos separaram
Em suas palavras negras e azuis
Dizendo que eu devia correr pelas rua
Pois tudo se perdeu agora  mesmo sem saber porque
Por um motivo sem saber a noite vem contigo

Em tempos passados tivemos a alegria e o desespero
Pelas mortes e pelas vidas que passaram
A roer em teus tristes beijos a partir da nossa saudade eterna
Tão calmo e tão longo
Correndo entre as montanhas que já caíram e colinas que já foram esquecidas pela velhice
Pois novamente o agora já foi outro tempo
Sem ao menos tentar não ser outra pessoa que não seja um homem triste
Por um motivo sem saber a noite vem contigo

A noite vem contigo agora guardado a solidão em são paulo
Quando voltar aqui onde tudo se reservou por um momento
Eu lhe espero da nova estação de trem do centro da cidade para ver a tua beleza uivante
A timidez de sua alegria e tristeza
Fiquei lá até meia noite e fiquei lá junto com algumas arvores
Vi as folhas caírem da melancolia da noite
Chorei por saber que eu amava você e você não estava lá
Sozinho e de novo separado eu tentei lembrar que tipo de homem eu sou
Do medo e do desespero por um motivo estranho a noite vem contigo

Oh pelos nosso filhos bastados então
As chorares como gatos que foge de casa em casa da loucura da noite
Das camas,das salas de estar,das ruas de fogo do corpo que se queima a outra revolta do povo
O povo que era nos ,nos que eramos o povo
A colidir entre outros tempos,outras estupidez e beijos
A morrer pensando que tipo de homem eu podia ser
Você chorar pela cama  ao meu corpo morto e beijando com melancolia como o beijo proibido da morte
Como anjo e como mulher a noite vem contigo de alguma forma

Assim que dizer quanto tempo a raça humana existe
Quantos fins teve esses meios
Se so o caminho importa não sei se foi pecorrido
Só lá tús a mortalidade dos tempos lhe espreitar entre os cantos humanos
Apenas uma mulher e criança
A noite vem com nossos ossos quebrados
Com nossos beijos queimados
Com nosso sexos banidos
Com nossas solidões
A Noite apenas eu lhe dou pra você
Você terás as assas para poder cair e chorar mais
Pois a noite de alguma forma vem contigo

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Triste eterno



Que chorares agora o triste eterno
Que se levava agora o triste eterno
Ele nasceu do mar e do vento
O meu louco eterno

Porque choras?
Quando cruza do outro lado da rua
Quando cruza do outro lado da casa
Da cama de minha maldita esposa,de meu maldito carro,de minha maldita puta
De meus malditos pais,de meu maldito emprego,da minha maldita benção de cristo
Que isso me levara ao pior tipo de inferno
O pior tipo de inferno
O inferno pessoal,da inconsciência
Da memoria de ter sido algo que nunca foi
O meu eterno chora
Por tentar fingir que eu durasse para sempre
Mais morri há um bom tempo eu acho

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Mare de sua vida


Quando riras em meu peito juvenil lá do estacionamento esta o senhor da morte
Sim a doce e magnolita morte
Sem revolver,sem faca,apenas o seu olhar
Ao chorar tu veras o sol e o sol queimara os restos de suas tripas
"Não me faz assim tão resto do mundo" gritara em desespero
Sera pela primeira vez abortado,tudo se dissolvera e morrera do caixão
Sem lembrança,sem ao menos sonhar com a chuva de bucetas
A mare estará sempre da vida

Com guerras que vejo entre jornais sim...eu vejo dos jornais todas as guerras de um campo que se chama rotina
Uma outra criança morre enquanto outra esta vivendo
"Seras assim!"grita o assassino estuprador para a pobre criança
Ele que nasceu e foi uma criança
Ele que viveu e esta da sociedade,a sociedade que o faz
Ao se chocar frio de seu espelho
Esperando outras crianças para matar
A mare estará sempre da vida

Comendo o teu cu
A imaginar gozar entre outras terras
Pressa em janelas
vazias estantes e vazios quartos
Sim eu imagino o seu sofrimento e solidão
E sinceramente espero ver você morrer
A mare estará sempre da porra da sua vida

Ao brinde a nos belos racionais,péssimos animais
Ao sonho perdido ,ao fim das coisas inúteis que eu nem lembro
Assim eu corro entre os trens,campos,montanhas grito com louvor
Como rimbaud serei triste,louco,feroz e marginal
Rasgarei o meu peito doente e rir das noites vazias
E a mare estará lá perto da lua e dos alcances longe de ver
Simplesmente morrer entre a eternidade e permanecer um corpo amargo
Assim direis "A eternidade esta do mar .." e farei um choro e um abraço partido da mare
Enquanto a minhas estranhas amolecer das rotinas das coisas
Pessoas,carros,cidades e tudo mais
E quando tudo morrer estará a mare
Apenas lavando alguns pês de alguns mortos e continuando em sua vastidão
Com seu grito louco e depois silencio
Atormentado por ser belo e eterno
E nos por não sermos eterno
Assim choraras os anjos por não ser o que somos e o que queríamos ser

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Crianças



Crianças..crianças são apenas crianças
Crianças...crianças são apenas novas crianças
Vendo as paredes de teias das aranhas e pressa como uma nova pressa
Jogando o arco em suas costas e definindo lá a dor das coisas
Brincando as praças abandonadas por ele mesmo
Respirando as mortes das borboletas em seus ares angelicais
Beijando as maças como amantes de suas vidas

Tenha as suas mães em suas tetas finas e grossas
Tenha o caos ao resto do mundo agora mesmo
Olhando para o céu,para as estranhas maldições dos anjos esta o deus
O meu deus,que é o sonho  de minha alma

Correndo em seus braços doces de gelo
Tomando o seu sorvete branco de sol
Arremessando a pedra sobre a água fria
Ela fica lá afundada da mortal  eternidade
A eternidade de um segundo que sempre acaba mais sempre é lembrado

Eu que disse "Olá novo amigo" abraço em teus pequeno corpo como inocentes
Agora meio triste e cansado de todos os meus pássaros e borboletas amantes eu choro toda noite
Deixo a doença da chuva ,deixo a tristeza invadir o meu corpo e alma
Ai eu te beijo,te choro em seu ombro e digo um doce "Adeus meu amigo"
E fui embora

Mais se quiser nos ver é indo daqueles lugares
Se é que tem algumas coisas
Ou simplesmente em sua mente
Lembrar do beijos que nunca tivemos
Pra ver se ainda ...ainda temos  a criança dentro de nós
Como um arco velho presso da arvore
Como um beijo molhado de uma garota de um dia de verão
Venha criança,em sua bondade,maldade e tristeza  

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Diário de viagem parte 4:a lua que chora pelo resto da terra



Eu depois de ontem do hotel fui subir da serra quando já estava anoitecendo
Era o meu segundo dia de viagem e ela mal começou e já dormi num hotel com uma mulher e agora subindo a grande serra quando a lua estava nascendo
Que lua eu penso,tão longe e tão perto de min !
Da estrada estava escuro e ninguém estava indo de carro,não do meio da semana a noite indo pra nenhum lugar especifico
Só tinha as curvas das estradas da serra,as arvores e folhas e pequenas montanhas ao meu lado  direito da estrada
Nessas montanhas tinha pequenas cachoeiras doces nascendo ao florescer da noite
Ela batia entre as cochas da montanhas e as curvas nelas formando a doce correnteza onde não parece ter um lugar pra terminar
Mais sei que termina de alguma forma,e mais e mais águas nascem do choro da montanhas
Se são infinitas correntezas isso eu não sei
Só sei que me sinto só novamente

Sozinho da estrada e únicas companheira é a natureza,a louca,a trágica,a doce,a irma física das coisas...natureza
Eu com o tempo que tenho de vida eu não sei definir a natureza
Eu realmente não sei
Ela parece um monstro ,uma deusa onde esta em todos os lugares
A natureza das flores,as natureza das folhas,a natureza das arvores.as naturezas dos seres humanos!
Sim...tantas naturezas
As vezes trágicas,morte em suas casas,guerras de forças físicas e sim ...a grande solidão
Que solidão !!!oh deus que solidão!!!
Mais parece que diferente de min a natureza aprende com a sua solidão,pois do final de contas apesar daquelas figuras estarem solitárias elas servem uma as outras
È a tal harmonia
È o tal caos
O que eu sei é que a natureza é um caos de sua harmonia perfeita
È simples isso,é pratico

Eu do meio da noite vi isso ..via a lua descendo entre os céus negros e escuros
Uma anja vestida de branco,com cabelos negros,rostos pálidos e lábios das cores de rosas vermelhas
O rosto eu não podia ver,era segredo
So vi que ela se deitou do carro e dava pra sentir a chama de sua pele lunar e louca
Ela ri da estrada entre a noite  e ri das viradas das estradas
Depois ela chora em sua harmonia e a sua voz era tão firme e delicado
Era apenas um sonho,uma alucinação
Depois eu vi de novo a noite e o resto da noite estava lá

Da estrada eu vi outra coisa
Outro sonho louco de todas essas arvores queimando de suas lagrimas silenciosas
Os pássaros voando chorando por não ter mais casa novamente em busca de outra
So depois de horas de incêndio a chuva aparece e apaga
Depois de um ano nasceram outras arvores,outras folhas,outras vidas que morreram lá e outra mortes
Outra casa para o pássaro que parece ser eu procurando entre o mundo louco outra casa
Oh eu não sei mais o que dizer,a vida é tudo isso
Unica coisa que eu sei é que eu aceito o caos,eu a partir de hoje aceito o caos
Só não sei se o caos me aceita ,um simples animal sentimental
Bom tanto faz

Depois lembrei que estava ainda da estrada e que tudo eram apenas reflexos de sonhos do meio da estrada
Ja era dia e ja nascia o terceiro dia
Eu subia a serra e so via outra terra que la em são paulo eu não consegua ver por causa das montanhas
Eram pequenas casas e e campos do nascer do por do sol
Era outro dia
E estava com pouca gasolina e com pouco dinheiro
Agora eu devo parar em uma cidade e pensar em outras loucuras







quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Diário de viagem parte 3: As rosas tem sentimentos

(Em breve o primeiro capitulo do meu primeiro romance)

Eu parei um hotel antes de subir a tal serra,a atendente era uma jovem de  16 anos entediada
Eu paguei apenas 15 reais para dormir do quarto
Ela disse"esta do corredor ..numero 16"eu fui e abri o quarto
Eu vi a cama,o banheiro e uma pequena tv
Eu disse a min mesmo"é primeira vez que vou numa espelunca nessa" mais quando falei espelunca tinha um certo orgulho e beleza nessas coisas
Coisas pequenas e esquecidas assim como esse hotel,esses quartos,essas tvs da década de 50 e a triste e jovem atendente
Sim ela parecia triste
Como uma velha pressa do tempo
Eu fui até o balcão pra pedir café,lá não tinha telefone e ela estava lá lendo qualquer coisa
Eu pedi café e ela disse que faria
Eu esperei da mesa olhando pela janela ela com desconforto disse que eu podia ficar do quarto mais eu disse que era melhor aqui pois eu me sentia sozinho
Ela com sorriso tímido disse"Eu também"
Eu perguntei se ela ficava sozinho o tempo todo e dizia que sim,o pai nela esta do hospital com câncer do pulmão,ele que era o dono do pequeno hotel,e doente ela decidiu cuidar sozinha
E perguntou porque estou aqui e contei a minha historia desde o inicio
Ela sorriu surpreendida e disse que queria fazer a mesma coisa ,que queria fugir de tudo
Ela fez o café e entrei do meu quarto
Ela bateu a porta e pediu pra entrar
Que cena eu pensava

Ela sentou da cama e olhou pra min
Nesses poucos segundos eu via o corpo nela,todo frágil,roupas cinzas e introvertidas e o olhos e cabelos completamente castanho
Do rosto pálido tinha a imensidão da tristeza de não saber o que falar e unica coisa que fez foi me beijar
Como um bilhete sem palavras,como uma rosa em sua dura dor depois da primavera
De tal suave e delicado o beijo nela eu dizia a min mesmo"rosas não tem palavras,mais tem sentimentos"
"rosas tem sentimentos"
Eu vi depois do beijo ,ela apenas me olhava
Ela ia tirar a roupa mais eu disse não
Eu disse simplesmente não
Ela disse porque e a expliquei
"Imagina toda essa cena...de você deitada aqui nua e fazemos sexo,eu dou todo o meu corpo a ti e você mesma coisa,mais eu me sinto tão mal e não sei dizer porque,talvez por sentir que isso seria gratuito,pois eu ia usar todo o seu corpo belo,mai do final amanha eu irei embora e você se sentira só"
Ela disse ok mesmo não convencida e unica coisa que fizemos foi deitar da cama e falar
Falar do sonhos nelas e dos meus,falar das coisas pequenas da vida,falar sobre a morte
e depois dormimos
Quando eu acordei ela não estava lá ,ela me deu um bilhete agradecendo,falando que ia visitar o pai nela e colocou a gasolina do meu carro,e deixou uma pequena rosa vermelha morta pra min
Eu peguei a rosa,fiz uma outra carta pra ela, e sai do hotel que estava completamente vazio e e sem ninguém
Quando eu abri a porta estava lá escrito "Fechado por tempo indeterminado "
Peguei o carro e fui pra estrada
Mais quando eu fui da estrada eu pensei se eu veria ela de novo e eu podia fazer amor com ela
Amor de verdade,como dois anjos presso num mundo onde as pessoas esqueceram das rosas
Eu depois me perguntei se eu devia ter feito sexo com ela mais não sei
So sei que as rosas tem sentimentos e as vezes podemos saber que sentimentos elas tem
Até mais doce amante ,doce sonhadora,doce estrada...agora devo ir sem rumo novamente nesse mundo perdido

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sonho do santo



Nesses dias atuais parece que o céu era vitima do sol
Ele o semi deus da vida estava partido junto com as estrelas de meus sonhos
Estava partido e as suas lagrimas estava escorrendo pelo céu
Era esplendido em sua grandeza e tragedia
Eu depois vi que acordei em um sonho,um sonho pequeno que vendia a ideia que a minha tristeza é do tamanho do mundo
O sol era apenas vitima,assim como o céu
Eles que tem a arte de não dizer palavras parece que reflete em min e diz "Você é tão pequeno ...você é tão pequeno"
E assim eu vi a nova santidade dos tempos modernos
A santidade de ser insignificante 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Belos idiotas



O soldado caminha do rio solitário para outra guerra
Enquanto os meus olhos úmidos se reflete do espelho
Eu digo pra min que sábado esta perto,podemos fazer uma festa tola,encher a cara
Ah a vida patética assim,dançaremos dos cantos dos lobos uivantes
Sim,triste e patético,assim  é a vida
E nos ...sim nos somos belos idiotas

Ah a triste sereia da noite arrasta a sua cauda pela água
Sua harpa ela leva pelo fundo do mar tocando os sonos dos peixes
Os peixes em suas sub peles choram em sua mascara fatal
E nos achamos que o tempo e as coias sera eterno demais
E nossos corpos choram em suas marcas sem cicatrizes
Nos somos e sempre vamos ser belos idiotas

Desde que criou a porra do racionalismo,a porra da metafisica,cristianismo,comunismo,sim todas essas merdas
Nesses deuses vazios e mortos,a vida sendo um tédio
Ah eu apenas queria viver!sem o bem e sem o mal !
Já a tua princesa esta morta perto do rio eterno do luar
Os cisnes choram das coisas uteis e inúteis da vida


Eu agora apenas quero um fim entre as pernas de seus jardins
Lá esta o seu corpo vermelho e uivante
Não esta em suas roupas de sedas e nem de seus artifícios
Nem nesse mundo e os cartazes mundias falando sobre as cosias negativas
Não....

Mais sim eu sonhei com a imortalidade ..
Sim os passageiros em sua deriva,os pássaros  em céus azuis
O beijo de uma navalha,a carta esquecida de entre outras
Agora vai triste soldado...vai querer algo que nunca tem

Sim das ruas,dos bares,dos bêbados,vagabundo e putas
Musicas de vândalos amantes,solitários de terras cantantes
Ah sim vejo esse mundo e essa sociedade e nos perdemos
Perdemos para sempre
Mais sim...as vezes perder é bom
Quando finge que não é idiota
E talvez seja um tolo,um bobo
Mais pode ser algo bom nesse mundo


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O dançar da cor do seus lábios

(Sobre a questão de faltar um material a mais tenho vários poemas a fazer.o diário de uma viagem  estou fazendo a terceira parte de quem esta realmente gostando,agora em diante vou colocar alguns velhos poemas meus,antes da criação nesse blog)


Veja eu sou um aluno da vida e tento sentir e entender ela
Mais sinceramente que se dane toda a concepção que criou nela
De todos esses pobres matemáticos ou velhos cientistas e religiosos
Nessas regras morais que todo mundo acha importante seguir

Mais quero dançar junto com os pássaros loucos,cantar aos latidos dos cães vagabundos
Ser de alguma forma o estudante mais agitado do mundo
Quero tremer o mundo com meus olhos e sonhos
e a beber,sonhar,cantar,dançar creer da vida real


Verei tú ,chorarei em corações partidos e esquecidos
Amanhecerei das arvores velhas ...dos rios de uma lagrima de um beija flor
Ai se perguntar sobre a vida espere que tenhas um beijo de mel de uma abelha,um veneno secreto de um amante
Um soco forte e imperfeito de um boxeador,assim e outras coisas!
Assim de tudo isso,sair da festas dos oceanos,morrer tão glorioso e juvenil

Mais por favor venha...venha aqui comigo
Não consigo sozinho

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Amante secreto


Dos teus sonhos o que é belo é a ilusão humana
Já que você sonha assim tão nu ...pensando em sermos anjos numa terra proibida
De termos as idades das folhas tristes
Um bico de pássaro que alimenta toda a dor da terra e a primavera chorar pela arvores
Em teus pequenos poemas amassados e vadios eu bebo o meu rim doente e sepultado
Ah amante secreto,não chores agora

Beija do sangue de uma virgem louca ...oh reze em tua estatuas de choros
Amanhecer em suas armas tolas a atirar de pombos uivantes
Nascido em um beija flor frio do rio de trinta linhas oceânicas a afundar a onda em tem corpo nu
Assim nascem os deuses esquecidos,lembrado em suas fantásticas e notálgicas glorias
Ah amante secreto,não fuga ...não agora

A cidade é um tédio,uma dama fatal em suas roupas finas e grossas
Sim,uma melancolia doce,uma mentira que é uma razão,essa adaga cristalina em meia luz lunar
Em teu peito jovem sua ao calor de seus suspiros fervendo  a guerras humanas
Sim...somos fracos..mendigos de todo o universo
As a adaga cristalina beija em tua doçura primitiva

As florestas de suas pernas selvagens e nus ..sera assim a divindade?
Como um beijo depois de um soco,um rugido de um lobo do amanhecer de uma flor morrendo
Que belezas em teus choros negros
Agora temos a tolices nobres
Atirar em um armado
O dias a serem nos mesmos
Amar as novas duvidas
Eu quando eu choro me junto das orquestras de frágeis borboletas

 Agora outro dia nasce e você terá que ir...
Ja ruinar em minha alma e meu corpo ?sim...
A natureza sera assim...se afastando nessas coisas,não ouso reclamar
O oleo que derrama em seu peito frio é depois quente ao ver você andar sobre o sol
Cair da beira do mundo ,imaginar as vertigens que tem a cada caos
Ir de partida a algum lugar
Sim..devo admitir que é fatal se é tristeza que deixa pra min
Pois nesses momentos de solidão unica coisa que penso é sobre a morte
Mais sinceramente não pretendo morrer agora
Apenas suspiro,choro,espero,vadio entre as ruas
Amanheço para um dia que nos obrigam a amanhecer
Oh amante secreto...mesmo assim porque foges agora?
È  a nossa natureza,harmonia,nossa consequência,nosso começo ...e fim


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Gabriela dos anjos



Gabriela porque choras em tantas noites assim?são carnavais a serem enterrados em beijos profundos
São camomilas enterrada de sua cama para você chorar das noites  mais triste
São abraços que se faz o partir do ser humano
São revoluções que escapam da beleza de um revolver da margem de um campo de flores
A tristeza agora tem nome de flores

Gabriela eu beijo e abraço todas as minhas doces amigas
Abraço o coração partido de minha mãe
Desejo toda a sorte de todas essas mulheres como tús
Pois eu vou nessas mulheres para lembrar de você


Lembrar de sua dança daquela festa de são joão
Das crianças correndo de tantas pessoas a se despedir de algo
Vamos talvez um dia dançar das ondas nesse mar suave
Para depois chorar das noites solitárias


Me espera em uma palavra de um amanhecer sem sol e um luar branco
Sim é bonito assim essas coisas que se passam despercebidas pelo resto das coisas
O paraíso de pequenos olhares esta dos espelhos e sorrisos,musicas partidas e floridas
Sim Gabriela a realidade as vezes é cruel mais a vida até pode ser bela

Ja que nas ruas encontro em nossos antigos ossos
Pressos dos cantos de fantasmas ligados aos fios elétricos
E a valsa do trem que não cantara do improviso de chorar
E chorar por tú é cruel demais

Chorar em você indo para a escuridão nesses cinemas da cidade
Oh...ver cruelmente mais uma vez  o filme "2001:uma odisseia do espaço"
Onde nos vendo tantas coisas que tem do universo que são infinitas você pergunta com tristeza "Onde é que eu estou nisso tudo?"
"Onde é que eu estou nisso tudo"

Gabriela nem eu sei onde eu estou quando vejo as estrelas mais bonitas
Só vejo o que esta lá fora e aqui dentro do meu quarto
Dezembro terá mais uma ferias das escolas
Do final do mês se espera mai um torturado ano novo
3 ....2....1 e vamos viver mais um ano deprimente

O que mais doi é que a vida é mesmo linda mais também é dolorosa
Oh Gabriela...oh Gabriela a vida tem tanta dor ..
Não sei porque digo isso,depois vem o carnaval,as danças e os cantos de novo
Vem as festas recheadas de besteiras
Mais quando vejo e sinto tudo isso fico triste pois lá fora nasce uma rosa
E essa rosa tem o seu nome
E isso é triste demais pois alguém roubara essa rosa do meio da vida
Assassinada pela ganancia do ser humano e do amor
Assassinada pela vida
Assassinada pela sua própria tristeza


                                                                                                                                                                 



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O anjo morreu sozinho

O anjo morreu sozinho
Estava a par do céu negro e das rosas vermelhas
Estava a par de todos os seres vivos e mortos
Estava do canto de estrelas que se morrem a bilhões de anos
Estava rezando para Deus ele que era a grande sombra do mundo
Deus é solidão e solidão é o deus nele

Mesmo que você  dizer pra min"Como foi o seu dia caíque?"
Eu direi "Bom foi isso e aquilo....foi as mesmas coisas de sempre  "eu tava falando a verdade
Um jovem aparece do meio da rua,uma rainha falida aparece do meu trabalho e ninguém vê a minha alma e dirás"Oh qual é o nome nele mesmo?" ninguém vera do meu rosto
Já fui embora

E tão rapido como essa bala o anjo morreu sozinho
O que era ele mesmo?apenas uma sombra do meu sonho

Ele que vai atrás de meus inimigos
Chora do leito dos meus amigos
Ele que se vai da janela das palavras de rosas insanas
Ele morre sozinho como sempre

Agora que o céu não era limite agora ele é  o limite
A estrada é seca e as crianças se foram
E o funeral nele esta em todos os lugares

Eles perguntam"Como esta caíque?"Eu minto dizendo"Oh eu estou bem"
Mais eu estava enterrando ele do fundo do concreto e as suas cinza jogo do mundo inteiro

Ai eu digo"Adeus velho sonho,adeus venha vida,eu nunca vou ser como você...pois você nasceu da imperfeição e se tornou perfeição,eu nasci da imperfeição e vou morrer como nada"
E ele se vai chorando pelo céu sem nada a dizer
Pois nesse momentos palavras são inúteis,já que nem o olhar define a vida como é
Adeus anjo sonhador,adeus...

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Navio negreiro


As 7 da manha eu acordo com o reflexo das inquietações do meu pequeno cristo lá fora
Dou uma olhada lá fora pra ver se estou pronto pra viver mais um dia comum
Vejo mendigos dormindo a frente onde mora a minha inquilina e da esquina o ponto de ônibus
Sei de alguma forma vou me encontrar com essas pessoas o dia inteiro ,do ônibus,do escritório e dos pesadelos mais profundos
Vejo marinheiros e mercenários do navio negreiro bebendo vilho puro vendo a vista do novo brasil e
mandando aos negros escravos calarem a boca
Agora me sinto como se estivesse nesse navio vendo uma terra que não tem nada para me oferecer alem de me escravizar

Esse navio negreiro
Esse navio negreiro
Esse triste navio negreiro

Do rio esta tús caçando outra forma de solidão ,uma solidão mais doce
Cantando ao queimar das florestas,as folhas envelhecidas em suas formas trágicas
Das ruas os violões de velhos homens do nordeste perdido das imensidões dos prédios e das pessoas
Da mare de pessoas nem sequer tem uma pequena onda ou um pequeno olhar
Apenas se deslancha um navio de beijos negros e abraços partidos
Em todos os negros,crioulos e escravos nesse novos seculo

Esse navio negreiro
Esse navio negreiro
Esse triste navio negreiro

Com tanto tempo que tem eu morro do meio das avenidas
Ah eu terei uma importância vou interromper as travessias de automóveis
A tragedia sera chegar atrasado do trabalho,perder um pedaço de dinheiro  e morrer da cama da noite
Beber uma cerveja entre os burros do bar
Sim....esta Gabriel,esta Gabriel chorando,não pelo cristo
Mais pelo esse navio passando e mostrando todas as falhas do ser humano

Esse navio negreiro
Esse navio negreiro
Esse triste navio negreiro

Morrer de cancer,de idades de moleques
Esse navio que você que tanto ver e esconder




sábado, 30 de agosto de 2014

Amanda e a chuva da noite



Abre a janela se tem agora as dores do mundo
Os teus olhos tem historias,tem outras historias
Já se levara de novo das mare das calçadas frias
Vai ter  os tristes abraços dos espelhos partidos

Já lhe rezes essas noites,essas noites nascem anjos talvez livres
Um outro nome estranho,outro parque de velhas bicicletas

È apenas a Amanda
Com a chuva
Com a chuva da noite

Sera dados meio sorrisos,as bobeiras de vidas em vão,o que falar agora?tem tanto cãos nesse mundo
Já lhes rezara pelas crianças,bêbadas do carnaval negro de sexta feira
Já as tuas crianças andaras pela avenida

Já as tuas avenidas já passaras bilhões de estrelas
Uma estrela partida
Uma estrela bem feita

È Apenas a Amanda
Com a chuva
Com a chuva da noite

Você já esta sozinha,seras partidas pela outra palavra tua
Sera batizado a dor,a dor mais dura do mundo
Se anjos choram por nós quem pode saber?
Bem eu nunca vou saber,eu nunca vou saber

Eu sempre me senti só,e você sabe disso há um  bom tempo
Já que sente a mesma coisa que eu
Dizer pra você é facil demais,mais é duro
Pois vejo as sombras das chuvas das estrelas das noites mais frágeis

Mais podemos sempre ri e chorar sobre essa loucura
Sobre essa vida

Mais é apenas a amanda
Com a chuva
Com a chuva da noite
È apenas a amanda
Com as correntes
As correntes dos olhares

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Carnaval com cinzas



Ela dança da velhice dos tempos
Morrer como mortal em outro dia
Assim como os corredores da cidade vejo toda a geração doente
Alguns pontos de onibus vejo ir certas passagens das biblias
Uns tristes lunaticos a beber com a cidade e da noite derramo  o meu filho de oleo

Ela baila da tristeza de beethovem
Em não fazer mais uma partitura
Tom menor e tom maior ela morre a cada passo
Os publicos entendiados e semi mortos,pressos em sua beleza triste
Penso das pessoas ,que se elas morressem não me faria falta

Nesse carnaval com cinzas
Que belo carnaval eu quero morrer

Beijo da narvalha cega de um suicida
Espero a janela me cobrir
Sonho em cair do longo chão e ver os meus miolos se esmagarem
Era so vidros beijando a face do espelho

Já eras então os tempos das crianças
Das coisas que se passam
E esse carnaval ja morreu

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Alice

Em meia noite foges agora pequena princesa?oh sim,eu penso nisso todos os dias
Em meus olhos sinto a dor das flores em seus cabelos molhados pela chuva
Dos cassinos sua vida esta em risco
Mais naquele dia eu simplesmente cantei com toda a dor do mundo e eu disse pra min mesmo"todo cantor deve morrer"
Sim pois o tirei tu a roupa a a beira morte alice,e roubei  um beijo de saudade da aurora do
o amanha
Mais  pouco importa,eu ja sei o quanto e difícil fazer uma arte em uma dor
Bom sou um contador de historia do meu modo,sou tao desafinado quanto os meus personagens
E eu canto sobre você e você é tão linda em sua tristeza
Mais da realidade vejo uma sociedade grande,o sol e a lua parindo da luz mais doce a trevas mais sombrio e  e você fugiu
Morreu do meio do fogo e a rezo agora como uma virgem maria



terça-feira, 5 de agosto de 2014

Diario de uma viagem parte 2(um beijo secreto)


Eu já sai da grande cidade indo para algum lugar
Que lugar?bom eu tentei seguir dos acordes de violão de Neil Young do seu disco "Haverst moon"
A magia da musica ou da arte em si,transformar a vida por mais imperfeita que fosse uma obra de arte
Como se cada asfalto fosse o caminho para ver a lua mais despida ou mais sensual
Do certo momento do carro eu olhava para o seu e olhei pra trás,pensei de tudo que deixei
Parecia um crime,algo fatal,algo obsceno
Eu nasci com a culpa das naturezas dos corpos do meu pais,eu vivi das escolas,faculdades,empregos com vários tipos de amigos
Dos poucos lábios que beijei eu vivi as trevas e as alegrias da solidão
Isso pouco importa,o que importa é a concepção social sobre liberdade
Todos essas pessoas,elas me ensinaram,,me baniram com certa dor de como eu devo viver
Com o possível amor eles disseram o que esperava de min
Meus pais queriam que eu fosse "alguém" ,com um emprego chato que ganha muito,uma casa,uma esposa e filhos
Dias atras eu podia ser "alguém" já que tenho emprego e casa,mais hoje foi um golpe duro pra eles e pro resto das concepções da sociedade
Era como se eu escolhesse ser um alienígena,despir todo o meu corpo de lama e disser não a tudo que ensinaram
Ser um completo "nada",isso seria como eu morrer pra eles e pro meus velhos amigos
Eu olhei pra trás e pensei nisso
Mais parece que foi a causa e a forma de bolo do conceito da liberdade:eu tinha que pagar o preço alto ,e ser banido pela sociedade é a causa

Eu olhei pra trás e já era 6:00 da manha ,irônico a vida,lá trás tinha uma neblina caótica e branca como neve Era belo aquilo e sombrio ao mesmo tempo,sem mostrar nenhum reflexo da estrada,da lua branca ou de estrelas
Depois a frente amanheceu timidamente entre as serras de um lugar que não sei e aquilo foi como um beijo secreto pra min
Como se o céu vitima das naturezas de dia ou noite,das naturezas dos tempos fosse uma amante bruta e quente que se despiu em todas as suas belezas e fingido que não tem roupas as formas básicas da vida
Era apenas viver,sem cliché ou dilema sobre o bem ou o mal ,apenas viver
E isso foi suficiente para eu continuar a viagem,com se cada estrada fosse um beijo
E cada curva o eterno mortal do dilema dos destinos das artes de encontros e desencontros
A viagem que importa,não pra onde ir ou como chegar lá,pois isso já seria a tal liberdade

(continua)

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Aberração

Jogo -me entre o inferno profundo
Uma ideia fixa das estações em seus mantos cinzas
Beijo a tua face diabólica entre o por do sol
Mais a noite você vai da cidade
Cobra o aluguel das almas perdidas

Se me assisto eu morrer de minha sombra
Transformo o medo mais acolhedor em poesia
Estrada agora eu tenho em frente
Mesmo eu sem saber viver

Despedi-se meu amor em encruzilhado dos beijos dos bêbados das cidades
Quebro talvez a corrente das vidas e ouvi gritos insanos lá fora
E do meu sonho mais violento é ser uma aberração dos tempos comuns

Ser as coisas mais belas do desprezo humano
Ser um guia sombra das flores em suas tripas mostrando guerras e sombras nesses últimos seculos
Se é assim vou ser assim
Mesmo tarde demais

terça-feira, 22 de julho de 2014

Vinho aos velhos amigos

(Destinando a todos os amigos que não tenho mais,até aquele idiota que estudou do Tobias)

Do bar serve-se uma bebida forte pra min
Não sei dizer que amargura é...eu diria com, a minha filosofia que é o tempo
Botequim barato pode me dizer ,com todo o meu romantismo beira ao niilismo
Eu já aceitei que deus não existe mais não consigo conformar com a minha existência
Eu considero a vida um grande absurdo e eu sou comum demais

Um troco talvez te deixo
Migalhas de tempos a nossas sombras de solidão
Festas a parte para os nossos corpos cansados
E um amargo vinho aos  velhos amigos

Vocês  não precisam de min agora
Agora não preciso mais falar,ja que tenho tanto tempo  compondo o meu silencio
E vocês nunca precisaram de min
Janela que se fecham  involuntariamente  beijam os ossos elétricos do meu corpo

Um gole talvez te beijo minha dama julieta
Dou  a carta coringa e te mato mostrando o lado mais trágico das pequenas coisas
Nos separamos por naturezas e seguimos em frentes
È um amargo vinho aos  velhos amigos

Amigos ?pra que onde estão agora eu penso?
Sempre fiquei sozinho e com tempo sempre aceito
Antes eu corria para pegar o ônibus
Hoje espero o ônibus me pegar

terça-feira, 15 de julho de 2014

Diário de viagem parte 1(Arrumar a solidão pra todo fim possivel)

(Ola,eu pretendo lançar mínis poemas que possui ligações e que contam historias,è um diário de viagem,o que realmente quero é fazer um esboço onde podemos viajar de alguma forma,espero que gostem,e prometo que vou fazer  mais contos,eu tenho vários mais a questão é que falta tempo pra min)


È difícil dizer
Sempre é difícil dizer
A rotina não tem palavras e os olhos maus se olham
O que eu queria simplesmente é ir onde nenhum homem como eu queria chegar
Se perguntar qual tipo de homem eu sou unica palavra que pode definir eu mesmo e minha especie é apenas uma coisa:mortal
Simplesmente mortal
Eu não tenho câncer,nenhuma doença terminal ou coisa do tipo
Mais eu sinto
Eu simplesmente sinto
Eu sinto que vou morrer
Que o meu eterno é passageiro,e meu passageiro tem fim
Por isso que estou com medo
Muito medo


Mal durmo
Mal como
Mal olho ao redor
Mal faço esboço do meu diário
Mal faço revisões do que eu fiz
O meu nome não sei qual é,talvez eu nunca tinha
Ou talvez eu tenha,talvez seja chamado o fim
O fim das raças modernas
Pois de alguma forma as nossas gerações que antes eram tão jovens se vai agora
E de alguma forma falta pouco
Falta pouco
Falta pouco de alguma forma

Nesse dia de alguma forma eu pensei  o que eu podia fazer
O ano esta acabando ,a minha faculdade é o ultimo ano
Eu liguei pro meu chefe e disse que me demitiria,que mal tenho tempo pra trabalhar com a faculdade
Uma mentira mais quem se importa ?eu me demiti
Depois olhei pra janela e pensei uns dos pensamentos mais loucos do mundo
Um pensamento realmente louco,realmente insano mais realmente belo
Eu pensei com as minhas mãos tremendo  e meus lábios querendo gritar
Eu disse pra min mesmo "dane-se tudo"eu vou viajar
E foi isso

De alguma forma tentei pegar todo o dinheiro da minha carteira e nada mais
Peguei uma pequena mala,com elas coloquei algumas roupas da adolescência que cabia em min,
Mais não muita roupas
O que eu realmente peguei foi todos os meus cds de musica , e  alguns livros
E depois eu peguei o meu carro e tento despedir da minha casa
Adeus doce nada

Aonde eu vou ?aonde tenho que ir?isso importa?
Bom o que eu tentei é despedir de alguma forma de são paulo
De minha amante que sempre me desprezou
Vou do bairro onde nasci e dos parques onde crianças do passado são adultos
Vou da escola onde eu estudei,da casa de minhas namoradas e depois fui do centro da cidade
Tudo passado parece mover aqui
Olhando para prédios,estações de metros, céus que ameaça as vezes ter verão ou uma bela chuva
Das avenidas mais lotadas estão tigres mordendo as suas vitimas,fantasmas em dogmas dos futuro velho e novo
Vagabundos,mendigos,putas,vira latas de todos os tipos,loucos e lunáticos em seus olhares em vozes
Loucos,que são deslocados
Mãe,terra,cidades e céus,deixe-me ser todos eles e ser um novo amanhecer
Ou uma nova peça de estar,um novo pequeno livro de contos,epicos pequenos e poemas

Como eu sou eu e tenho olhos
Como eu sou eu e tenho lábios
Cada parte de palavras,rugidos,passos fosse uma nova musica de novos olhares
È só,mais devo ir agora

Eu estou com todo o meu corpo e alma
Ando reto numa linha distorcida da estrada
Com bares,matos,arvores e ruas rachadas encontro o que não senti
Arrumar a minha solidão para todos os tipos de fim
Menos aquele em que morro sem saber o que foi a vida
Menos nesse


(Continuação)


domingo, 13 de julho de 2014

Puta de cristo



Ela espera numa noite de cheias  e vazias de  estrelas
Ela cheira um pouco de cocaína para comemorar a confusão de seu cérebro esperando por ele
A janela bate entre o vento,o vento suspira um frio gelado que vem de montanhas distantes
Mais a cidade cinza abarrotada vomita todos os miseráveis a miséria de anjos falsos
Dentro da bagunça ele aparece meio cansado do trabalho,meio triste de toda as coisas e do mundo contemporâneo tem Ele entra do bordel,tira o anel,olha em sua volta e olha pra el ,dá um sorriso tímido e fala com a cafetina
Palavras secretas,ele é o cliente mais metódico que existe
Ele apenas a olha  e dá um sorriso tímido
Os dois entram do quarto e fazem tudo  que tem que fazer
Estranho as vezes observando essas cenas,todas as masturbações,e sexos orais
Eles gemem em naturezas distintas de corpos,cantam cada vida em atmosferas distorcidas
Ela a masturba com tanta firmeza e ele apenas chora com vergonha
Gentil com seu preço,dá um pequeno beijo do pênis nele
Deita Ele da cama e faz um ou dois negócios
A parte que Ele mais gosta é quando ela depois de seu silencio tira a bobeira de sua timidez
Ela com certa ironia das coisas fala"bom você quer mais sacanagem e todas essas coisas do sexo vazio ou quer discutir sobre Nietzsche,citar  Shakespeare e outras coisas complexas da vida?as coisas boas e ruins?"
Ele do seu silencio concorda como sempre e gosta de ouvir ela falar é difícil ter umas garotas assim

Tem covardia nessas relações sim,pois estão num mundo pequeno e o mundo grande o bani
Mais quem podia questionar?só querem sentir as coisas da vida ,mesmo em suas coisas ridículas da rotina
O trabalho,a família,a crucificação,marginalizado e comum em suas coisas
Ele tenta entender as coisas,fazer pazes falsas  e coisas que se rebela mais depois volta de ser como era
Lembra e vê os suicido dos budistas das praças,queimando os seus corpos,revelando a matriz da morte
E ela fala sobre a vida

Depois ele dâ dinheiro
Agradece a ela
E ela atende outros clientes famintos por sexo
Mais sempre espera esse Cristo da janela
Eles sempre se esperam
Mais nunca se contemplam

Terra plena



Assim que terás a sabedoria me avise que dia é
Me confundo tantos com as coisas simples,me desfruto inteiro da filosofia das mentiras
Andando-se das mares dos pássaros que estão perto da morte  e iludindo as chaves das tristezas descubro o tudo e o nada
Descubro de forma secreta as naturezas das estrelas,das mentiras que contamos,as verdades de novos sonhos
A vida é mais do que isso,mais que você e  eu ,menor que suas palavras meus amigos
Se olhar nessa terra,nenhum olhar de deus,a desolação das estações e morrer da solidão
Assim que terás o delírio me beije e me deixe banido
Presso ou sozinho
Acorrentado das janelas mortais
Noites e dias
Olhares e promessas devo cumprir
E morrer e viver nessa terra plana

terça-feira, 1 de julho de 2014

Senhor das arvores


Deixe me apenas estar morto entre as ruas meus filhos
Estou velho demais e não vejo mais nada
Alem da janela de quadros  de olhares que não dizem nada

Essa é a permanência então que se vai despedaçar o meu trono
Rei velho eu penso,eu devo governar nada
Nenhum homem deve ser governado e nada deve ser mandado

Apenas colhe essas crianças
Colhe essas doces crianças
Para que um dia que eu morra elas nascer do sol


Eu roubarei o teu segredo,fazer poesia em irma das rosas,a solidão filhos dos espinhos
Assim como tentarei trair o meu corpo pelo menos uma vez antes que tudo acabe
Seguir os ventos quando soprar das montanhas mais veias e da melancolia ficar afogado do mar eterno

Da garagem onde coloco o meu carro roubo o arco iris para pensar em esperança passageira
Depois choro como criança quando a chuva chega pesada
Sem nenhum disfarce corta o meu pulmão e nada da minha sarjeta e se vai como uma vida

Apenas peço que colhes essas crianças
Colhe essas novas  crianças brincando da praça,deitado em sua inocência
Pra que eu um dia morra vendo ela  correndo ao nascer do sol

Quando eu deitar do túmulos
Quando os vermes me beijar amargamente antes de morder a minha carne
Ela lá,estão eles ,prestes a viver como eu vivi,perdido de todos esse caos
Prestes a se rejeitar,a prometer nada que cumprira e morrer sem saber de nada

domingo, 29 de junho de 2014

Triste cidade

Deixei a minha casa do campo,as mulheres em que sonhei para ir da cidade
Deixei o meu pai santo,a minha mãe virgem  para ir da cidade
As minhas roupas lavadas.os meus olhares de se refletir como doces pássaros morrendo em um leito virgem

A verdade é que toquei em seu corpo triste e doente minha dama
Em tuas ferrugens e dancei com seus fantasmas elétricos
A triste e velha prostituta  chamada são paulo

Os lábios são velhos e ferruscos,cheio de secura e nem sabor tem
O corpo é feito de montanhas duras e colinas quebradas pelos olhares solitárias
Quando ela tenta dizer algo  é  através de chuvas de lagrimas
Mais ai só os poetas  e olhos sensíveis a vê,o resto a despreza pois não entende de nada sobre a tristeza

Oh triste cidade..tús morrendo não faria falta mais é te dar dó
Eu gosto de ver tú chorando,eu gosto de te ver tu chorando
Lavar um pouco a minha tristeza,pois larguei todos os meus sonhos

                           

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Quero esses labios


Quero esses lábios como da cena de um crime
Da morte de uma estrela,do choro contornar essas imperfeitas circunstancias
Para depois morrer cada dia
Da nossa velhice
Da nossa estupidez
Quero essa solidão expandir a todo olhar
Quero todas essas pessoas
Das mesas das hipocrisias,dos contornos da cidade
Encruzilhado da inverdade


Eu.....sou nada
Eu...sou simplesmente nada


Quero esses lábios das curvas do cinema irrealista

ver toda a cena das falas,do por do sol que ira morrer nessa vez

De magia em magia da desilusão do cair do anoitecer de um sonho

Ver esses fantasmas,pressos do anoitecer,que dia sera uma beleza de sinfonia

Assim como os dias que trara uma carta para a morte


Eu sou nada
Eu sou simplesmente nada


Somos tão jovens e ao mesmo tempo velhos
Mais o que dizer se o tempo já se foi?
O canto das estrelas que alcança o céu
O céu choras em teus peitos doces
Tenho lagrimas para o dia e a noite
Tenho rosas pra servir-lhe o passado
Que dias tens os olhares que nos desejam assim terei
Quero esses lábios para terminar os nossos amores
Pois tudo é assim,sempre acaba

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Descanto



Em nossas  casas as visitas em rosas vem toda a vida
Sirva-se tua rochas de montanhas de curvas e olhares  minhas damas!
Das ruas vejo lixeiros humildes  tirando  todas as curvas das nossas apatias e pecados ,rezem pelas almas neles
Igrejas me desprezo em rezas tolas e finas
Parques me prendo em brinquedos fortes e fracos

Das viradas das praças ,avenidas,comércios...que delicia eu penso!!
Cada poeta cantando a sua canção,inspirado talvez do mistério da simplicidade do hexágono e das palavras
Um som ecoa até a outra esquina e uma alma é vitima e causadora,ela amaldiçoada e bendita da verdade
A bela  magia e amargura ecoa entre os ventos
Insignificante as vezes é uma natureza sagrada
Como sonhar,poetizar,descobrir a nudez das cidades nossas
Natureza as vezes nos bate mais é em vão ,eu não penso nela
Apenas o descanto agora devo pensar e é aqui que vou

Dever


Pode vir ...vocês,palavras,coisas,ideias ou sujeitos que for ... pode vir
Que deitas em meu cansaço de ser ,festejar  da minha raiva
Pode apareces quem quiser que seja,um traficante de crack que espera o seu cliente as 5 da manha
Um semi homem viciado em suas drogas,injetando da carne morta e gemer como orgasmo sujo e doente
Pode vir os policiais em suas inquietações,os tragos dos bêbados e seus vômitos,a puta velha depois de dar um velho boquete ainda tem pouco dinheiro
Eu tenho muita coisa ...muita coisa pra vocês

Eu devo alguma coisa pra todas essas pessoas
Olhe lá quem quiser que seja...apenas olhe da janela lá fora,do ponto de ônibus e estradas a ver,caminhos e descaminhos
Das casas,dos quartos ,salas de jantar,pessoas a volta,a massa  em massa,violência a cada violência
Os sonhos cansados de alguns sonhadores,o lábio rígido de uma violeta,a dor da cabocla em sua terra perdida ,o silencio de peixes fisgados fora do mar
Devo tudo e nada ,devo tudo e nada
Devo um beijo,um pensamento,uma historia ,uma desaventura em conto,uma fabula,uma mensagem
Um aleluia de min mesmo!!
Devo tudo pra eles,pra essas pessoas,pra essa sociedade doente,pra essas fomes e rachaduras e pra min mesmo
Mais pouco sirvo,pois sou pobre como o resto do mundo


Penso em todos os amantes esquecidos


Penso em todos os amantes esquecidos
Das flores e olhares que deixamos das marcas das paredes de Hiroshima,choramos das praças do campo de concentração
Penso em todos os  sonhos mal feitos meus amores
Com o grande crime que cometemos de esquecemos de fazer poesia dos olhares,dizer que do final de contas a simplicidade é o sabor da vida
Penso em namorar com nova pessoa talvez, com a solidão dos tempos
Deitar-me tragicamente entra a terra molhada,disfarças que o meu pulmão é meu coração e que meu coração são meus olhos castanhos
Olhando entre os futuros dos espaços,a luz frias das sobras de uma estrela morta,montanhas encostada do choro do sol e dizer que tudo é assim finito e infinito
Finito e infinito

Penso em todos os amantes esquecidos
Aqueles em seus quartos,sem companhia,completamente sós em suas sombras ,da arte de ver e ser só você mesmo,a arte de ser um poema só pra si mesmo
Penso em todos os anos que perco
Entre as correntes da juventude,de amigos,de corredores inteiros de crianças,ingênuos profetas dizendo o quanto o mundo é belo
Vejo apenas os muros meus amores,quebrados pelo nova mineradora da cidade,em seu petroleiro preto e rígido apenas dizendo que algumas coisas dos tempos mudam
Cristo da igreja da sé ainda esta lá ocultado da água benta do chão e as cinzas das janelas multi cores retrata o vazio da minha alma
Ele ainda esta da cruz semi morto e eu ainda estou aqui vendo todas as coisas finitas e infinitas
Finitas e Infinitas ,onduladas e patéticas

Penso em toda terra manta...que tristeza !
Maria pressa em seu tumulo sinto a virgindade do céu aparecer com a vastidão das folhas novas
Penso do menino,completamente jovem olhando para o mar
Vendo a cidade nessas como outras,como roma em cinzas depois do fogo profundo de sua cobiça,troia assassinada pelo presente amargo ,aqui trazido o frio da manha e da neblina de outro dia
Alguns namorados entre as paredes e shoppings,das pontes cinzas e prédios e antenas
Penso de algum poeta mendigo da rua dizendo sobre as borboletas deusas e mortais
Penso das ideias de einstein e da magia da complexidade me desfrutar
Penso das palavras... o que poderíamos aprender a dizer ?nada mais talvez,nunca a tínhamos
Apenas ver a via láctea,o santo graal,mona liza morta do quarto
Finitos e Infinitos,macio e santo,concreto e suave assim eu penso do bom e do mal
Assim deve ser feitos qualquer tipos de amantes
Aqueles que amam outras pessoas e não é atribuído,as vezes é
Aqueles que não tem ninguém como eu e é só mais ama alguma coisa
A fome lhe digo...as correntes lhe perco...é saudade amor..de algo que nunca tive e terei