segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Do meu barquinho o meu peixe começa a aprender a ter a realidade

(Poema tirado de um sonho louco meu)

Do meu barquinho o meu peixe começa a aprender a ter a realidade
Pena que é de forma muito triste
Tão delicado como uma flor,a morte espreita em uma pesca de vara
Engolido e engasgado o peixe pula e pula e espera mesmo sem saber a morte chegar
Que belo é isso...e que fatal!como se a realidade desse um grito pra esse peixe
Algo do tipo"Eu estou aqui!!!Eu estou aqui!!"e o peixe morre
A verdade é que a realidade sempre é caótica e imutável e isso que é a vida
Pra min ,pro peixe,pro meu barco e até pra outras coisas nesse mundo
Eu vendo esse peixe nadando antes da morte ele parecia bem ingenuo engolindo a minhoca com inocência
Deve ter sido um sonhador ou coisa do tipo,imaginando o que seria e o que necessitava
Esperando dormir em noites solitários o que o esperava
Todos os animais deve ter noites solitárias

Mesmo ele aprende a ser tolo ...que peixe tolo e romântico!
Deve andar pelas suas cidades invadindo jardins e roubando flores
Matando pequenas vidas para dares as outras em nome do tal amor
Depois cortar o seu coração a se despir de sonhos breve momentos do tal ódio
Chorares com uma baleia de ter terminado a faculdade e ela ir pro outro lado do oceano
Também em momento de desespero ele pensa que utilidade tem
Só que quando eu o peguei ele estava indo do mercado comprar coisas pra mãe
E inocentemente pegou a isca  e morreu
Era estranho pois parecia que ele ia escolher isso e sabia,de outra forma não sabia
Isso é algo que nunca vamos saber já que o peixe morreu
Depois ele vou pra peixaria,vou comprado com outros peixes
Ficou da mesa,e a família tipicamente tradicional comeu com toda a passividade nem sentindo o tal gosto pois estavam falando merdas da rotina chata
Os ossos foi jogado pelo lixo pois nem os cães comem aquilo e depois depois jogado do lixão e do rio tietê
Esquecido,como os resto da merda e de coisas mortas
Os seus sonhos,desejos,paixão pouco importava
Pois já morreu,e cosias mortas não tem utilidades
Só pra esse poema e pra esse poeta e pro leito que passou tempo lendo isso
`Pois nunca se sabe,amanha ou daqui 20 anos vamos estar da mesma situação do peixe
E o mar continuara azul puro com o belo reflexo do sol,a secar sangue e tripas mortas
Aqui esta o beijo fatal das coisas mortais,aqui esta a beleza da vida
Como uma amanhecer e todos os corpos da cidade mortas pelas guerras e outras estupidez
E único som que ouve é um belo silencio cortinado os olhares e lábios do mundo em seu caos progressista e profundo
E que silencio é o coração morto e jogado fora do peixe,o mesmo que teve tanta coisa que fez ele sofrer e morrendo junto com ele,de alguma forma se tornou justiça





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