A chuva lhe ronca entre as suas partes intimas
Ao canto de tristes fantasmas de velhas fotos em sua casa
Com 300,400,500 anos de existência
O homem ainda não descobriu a razão de estar aqui
Agora levo um beijo de inimigos superficiais que arranjamos nessa vida
Te mando passos partidos de uma flor morta
Queimando se o seu rosto de cera humana...de complexidade fatal
De beirar ao grito demente da primavera
Sua puta velha ,puta estranha a tragar o meu corpo!
Que de carros a levam em seus vestidos manchados com pequenas gotas de sangue
São atos de pequenas coisas
Já que você não entende certas alegrias
Só peço agora que dance em uma valsa aqui nessas ruas
Ela tem um som doce e demente, o violino que chora junto do leito de morte de uma borboleta
Dançando e dançando,estamos aqui nessa valsa esquecida
E fugimos...simplesmente fugindo
Sobre tudo e sobre nada que vemos nesse mundo
E esperamos que o amanhecer tenha algo melhor do que ontem
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