segunda-feira, 28 de maio de 2018
Caminho.
Que caminho
Que caminho isso pode nos levar?
Esses rascunhos
Indefiníveis
Manchando por um vinho vagabundo.
Esse drama
Tão desafinado
Cantando em voz alta pelos loucos da madrugada.
E me pergunto
Que caminho
Que caminho o mundo pode nos levar?
Aquela esquina
Na rua 23
Não traz mais aquela segurança
Um Jack Daniels
Vazio da silva
Não abençoa as boas noites...
E que miseria
resta a mim
esperando mais uma boa noite
Enquanto a curva
de um tiro anonimo
Ousa acordar o sono dos insones...
E me pergunto
Que caminho
Que caminho isso pode nos levar?
Eu me misturo
om essas cores
Que o carnaval gosta de mostrar
Mas do fundo eu sei
Que a cor dos partidos
sempre sera manchado por qualquer classe popular
Apesar de que o canto
Se torna forte
Quando os jornais mostram a fonte...
A fonte de um novo quarto
Sujo de sangue
Sendo testemulha de um ato desconhecido de uma bela garota...
E agora,eu quebro as paredes
sonho com deja vu
Penso das bruxas e dos seus feitiços
Cortejo a Lady Macbeth
Vejo o teu barroquismo trágico
e beijo as plantas que tentamos comer...
Só que é apenas isso
Um triste manifesto
Que não dá em nada...
Apenas um caminho
Que estava da bussola
Seguindo o compasso de um louco idiota.
Reflexos.
Sabe
Eu fico feliz
Vendo toda essa situação.
Sim
Vendo essa chuva
trazer toda essa emoção.
Cores
Tão vibrantes aos olhos da lua
Olhar pra mim com tanta atenção.
E afetos
De um tigre escuro e ousado
Que morde sempre o meu coração...
E do fundo existe o deserto
Que me mantem sempre assim
Usufruindo de alguma emoção...
Alguma noite
Em que embriagamos a toa
Como loucos sádicos....
Mas veja
isso tudo é tão cinzento e normal
como a luz que o sol tenta mostrar...
Só que
São apenas reflexos de uma alma triste
Esperando esse incêndio chegar da casa certa.
A festa.
A festa pode acabar
A qualquer instante
O vinho
A água
E o peso da luta
Isso sempre possui uma métrica a ser
cumprido
Assim como os nossos passos
Que segue uma direção
Uma lua
Ou um sol vazio
Que os dias ousam ter
E isso sempre possui uma magica
trágica demais...
Os atores não tem mais aquele texto
E nem mesmos os autores sabem o que o
vão falar...
A tsunami
Esse mar que nos engole
E nos dá esperança
São atributos que não conseguimos
definir ou explicar
Mas do fim
Existe essa vida
Acolhido pro frutos que colhemos ...
O sabor é uniforme
O delírio é um bem que me conforme
E sempre tem alguém...
Sempre tem alguém falando sobre o bem
Sempre tem alguém falando sobre o mal
E sempre tem alguém dormindo sozinho
de um quarto escuro
Esperando alguma salvação...
Morrer perdidamente por amor.
Morrer perdidamente por amor
Por que não?
Perdido,assim bebendo de sua dose
Usufruindo todo o prazer...
Lambendo e beijando os teus seios
Fodendo sem parar...
Esperando,ou fugindo do amanhecer
Enquanto penso em você...
Andando entre as ruas
Buscando caminhos infinitos
Mentindo pra mim mesmo de uma forma
sincera
Doendo e sentindo a picada do
veneno...
E do fim,restando apenas a lua negra
Ou os escombros deixado do meu antigo
castelo...
Conteplando,o amor
O beijo
A foda
A chuva que dá gripe
E a morte.
segunda-feira, 7 de maio de 2018
Vírgula.
Alguém pode ir embora
Nesse curto instante
Enquanto as idades das
folhas ousam dizer o meu nome...
Mesmo imaculado
Afundado da lama
Vendo alguma coisa,
algum meio ou algum fim....
E que triste será
O próximo ato
Onde os Santos vão se
arrepender junto com os bondosos...
E que triste será
Essa nua verdade
Em que o mundo do
fundo não liga pra nos...
Mas aqui
Da fortaleza de minha
cidade
Dentro dos meus vícios
e horrores
Rezo mais uma vez
Pedindo misericórdia
Pedindo um fim
iminente.
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