terça-feira, 22 de julho de 2014

Vinho aos velhos amigos

(Destinando a todos os amigos que não tenho mais,até aquele idiota que estudou do Tobias)

Do bar serve-se uma bebida forte pra min
Não sei dizer que amargura é...eu diria com, a minha filosofia que é o tempo
Botequim barato pode me dizer ,com todo o meu romantismo beira ao niilismo
Eu já aceitei que deus não existe mais não consigo conformar com a minha existência
Eu considero a vida um grande absurdo e eu sou comum demais

Um troco talvez te deixo
Migalhas de tempos a nossas sombras de solidão
Festas a parte para os nossos corpos cansados
E um amargo vinho aos  velhos amigos

Vocês  não precisam de min agora
Agora não preciso mais falar,ja que tenho tanto tempo  compondo o meu silencio
E vocês nunca precisaram de min
Janela que se fecham  involuntariamente  beijam os ossos elétricos do meu corpo

Um gole talvez te beijo minha dama julieta
Dou  a carta coringa e te mato mostrando o lado mais trágico das pequenas coisas
Nos separamos por naturezas e seguimos em frentes
È um amargo vinho aos  velhos amigos

Amigos ?pra que onde estão agora eu penso?
Sempre fiquei sozinho e com tempo sempre aceito
Antes eu corria para pegar o ônibus
Hoje espero o ônibus me pegar

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