domingo, 31 de março de 2013

Asas de choro



Eu tentei voar para me machucar
Por amor ou por ódio que esse mundo tem
Eu amo a chuva porque a chuva é de todos
Dos brancos e pretos,dos pobres e ricos
Dos normais e loucos

Riquezas é simplicidade?
Simplicidade dos tamanhos sentimentos e olhares?
Muros é isolação?
Vou ser punido por ser assim?

Talvez a terra toda sangra por solidão
E o humano chora por seu sangue correr pela raiz
Sou humano
Sou garoto que quer ser homem

Homem para ter asas brancas ou pretas
Tanto faz,a questão é voar
Homem para ter coragem do amor
Amor é meu luar
Pelo menos eu acho
Homem pra cantar muito,homem pra chorar
Pois não lembro da ultima vez que chorei

O choro atravessa a terra e cria planta verde puro
È um vomito dos sentimentos
O choro é morto por mórbido e vivo por lagrimejar
Choro é musica e melodia

Lembrava que o seco da tempestade é  o que me matava a cada dia
Me volto e sou aquele  de sempre
Que quer juntar as asas com o choro
E ter a melodia do sangue para a terra e o céu
Asas feita de choro
Amor feito de olhares e não  de palavras

sexta-feira, 29 de março de 2013

Cinzas pra min



Graça ,dê  uma nova graça
Lua ,dê uma nova face da escuridão

Queria pelo menos ser um anjo
Um anjo banido pelo universo do que um homem banido por tudo

Banido pela sociedade e pela terra

O céu,eles roubaram o meu sonho
A natureza,a natureza é incerta

Quando corre,quando anda
Venenos das saudades de algo que nunca teve
Puta é as coisas que se conforma até o caos podre
Mas que fique bela quando a chuva o atinge
As asas quebradas do meu amor
È dor ,e devo me esquecer

Face,de uma nova face
Morte,morte que traz vida

Entende as naturezas das palavras
Mas talvez tudo não tem natureza
Ou certas naturezas é não ter naturezas

Quando criança,quando adulto
Morre-se a paisagem da destruição
A destruição é vandalizada
E do meu velório  ninguém dará cinzas pra min

Morre,morre paisagens terrestres
Suas montanhas devem ser tolice pois sou de marte e lá tem montanhas mais grandes
A natureza de lá é quieta e morta e lá não tem vida humana
Uma chuva de meteoro acontece entre cada cem horas
E percebo que nada tem fim ou começo
Apenas o ser humano

Vive,vive para ser quieto
Uma tempestade nasce a cada ato natural
Ou um olhar incerto meu

segunda-feira, 25 de março de 2013

Lar de casas





Aquela vez
Que o livro abriu as dimensões do oceano
Como pode sentir....
A solidão da chuva e da lua?
Aquelas amantes
 Que tu beijou ontem a noite
 Como deveras ter...
Aqueles lábios vermelhos?

Parti as suas montanhas ao meio
Levei as sereias até os anjos
Dei um novo romance pra min
Uma simples criatura triste

Simples tristeza que lamuria as palavras
Que corta-se a alma ao meio
Esperando aquela morte

Aquela vez
Que o oceano virou o universo e o universo virou oceano
Faróis de visões de novos rumos
Novas pragas e amantes que te paga
Para ter aquele dia

Eu lembrava que um dia era feito de olhares e passagens
E como isso te faz

Se queres saber os deuses
As vozes do vento
E que transforma a vida em si o seu próprio deus
A dor em si é a casca ou a própria assa da minha existência?
Céus e eternos mar de asas
Que dão penas ao meu sol
Aqui sentado devo me querer
Para o amor morrer e nascer
E que talvez um fim tenha um novo começo

As raízes das crianças aos meus olhos
A rugida de um tolo que começa a quarta feira de lua
E eu que amo o que não sei
Espero aqui
De um lar de casas ao meu coração

quinta-feira, 21 de março de 2013

O luar que libera a forma de viver

Queria ser criança
Queria ser velho
Em se importar as perguntas que nos faz
As repostas das dúvidas
Que as vezes percorre dos meus olhos  e dos outros

Que as atenções minhas em coisas simples
Vire bença
A besta consumista
Vire praga

Prestei desatenção dos que se deve aos sinos de sonhos que não dorme

Quando  você mergulha do meu corpo
Quando surge uma noite foiçada da beleza

Queria apenas te ver
Sentir sua melodia
Seu corpo balançar como vento
Sem faces definidas
Sem distorções de fatos

Que o infinito
Seja os olhares
De todos os seres
Que o finito do vazio da esperança

As estrelas farão um dia a chuva de corpos
Quando as fontes que antes o prendia,o soltar
O luar que libera a forma de viver


quarta-feira, 20 de março de 2013

Tinto quente


Participo da tinta da minha caneta
Das folhas rabiscadas do meu coração

Preciso me deslocar da perfeição
Desenhar as suas imperfeições
O toque extra era o seu amor por min,por alguém como eu

Lhe darias campos de amor
Tinto e quente

Mas isso seria parte de min e não de você

Eu vejo da janela do meu quarto um gato do telhado da vizinha
Chorando durante toda a noite chuvosa
Chorava por tudo
E por nada
E eu essa praga de criatura sem sentindo
Apenas compreendo a natureza das raízes mortas
Apenas compreendo a natureza das rosas mortes
E fontes que não procurei

Talvez seja o meu coração a fonte mais sincera pra min
Mas é a mais despedaçada
Cantos do mundo é todo despedaçado
Quando desenho os seus lábios vermelhos sangue

segunda-feira, 18 de março de 2013

Estudante



Cresça
Amadurece
Um mundo vai estar lá fora

Amor
E historias
Que devemos lembrar aos nossos corações

Tantas mortes
E tantas vidas
A morte já é estabelecida quando existe uma nova criatura viva

Ficarei perto de alguém  que me entenda

Chorei
Revoltei
Pela hipocrisia lá fora

Sigo
As minhas palavras
Sigo borboletas flutuando do céu

E são tantas borboletas que voam do céu

Tentarei ficar perto de emoções que não vivi

Estudante da terra que eu queria ser
Se sou eu não sei
Tantos ganhos de arvores nasce como um exemplo de vida
Mas não sei  de onde veio a vida ...

Mas ontem ví irmãos cegos navegando entre as ondas do mar
Surdos fingindo ser anjos para voarem do céu
E as próprias arvores feito de ideias
Se isso é um sonho ou não...ele fez sentido pra min
E um corrente de imagens e sons fazem a parte do meu coração
E o sentindo de cantar  tenta namorar os ventos que anda suavemente pelo meu rosto
Procurando um novo lugar e uma nova casa

quinta-feira, 14 de março de 2013

Aquele tempo que te sangrou




Pensei,senti
Sobre naturezas das coisas
Sobre o ser ao contrario do amor

Somos sujeitos estranhos
Que foi deixado de uma lua estranha
Me reservava em chuvas negras para morrer

Meu tumulo
Minha vida

A doce lamuria das coisas em sí conspirava o vento
Amor negro em sí espadia meu coração
vento bruto que surgia do meu ar

Meu tumulo
Minha vida

Irmas que possam do colos lunar do mares frios
Bebias fontes que ia até o eterno das coisas
Mas nada aos meus olhos dure eterno
Tudo acaba

È meu sangue escorrendo entre a cama
Doendo de amor  ou  a ausência nela
Anjos cantam em cima de min
Mas ninguém chora
Ninguém chora

quarta-feira, 13 de março de 2013

O dia de agora





Dizem que o ar pode ser  uma praga do subsentido
E o amor pode ser acabado
Coisas que todos podem pensar...

Dizem que homens pode ser aniquilado
Da mãe natureza ou da sua própria existência vazia 
Coisas que todos podem pensar

È a minha alma das sombras...
De todas as cidades que conhece, meu amigo
È a minha solidão
De todos os canais de tvs a cabo

E se o homem movesse as montanhas
E se o homem beijasse o mar  e o conspirasse
E se a terra fizer sentido

Diga-se se sua alma pararia de gritar ...


Noite que fez a terra
Dia que nasceu o mundo
È o que faz ...

Cotidianos que faz gemidos da terra
Prédios que interliga as estrelas
È o que pensa

Dizem que a alma pode ser subsentido ...
Que centenas de gerações sentem a mesma coisa
As mesmas tristezas e os mesmos pecados
Não sei se é certo
Não se se estou certo

O sol que madruga
O dia que passa
Compre um lugar do seu caminho
Uma chuva forte pode vir
Ou não
Talvez já tenha chovido
E não percebemos




terça-feira, 12 de março de 2013

A trombeta





Se podia ver o mar infinito 
O toque que dava para namorar os anjos
Se dizia que é real 
Que é concreto como pedra e simples como flor
As águas da madrugada até a noite
Que amanhecia pra viver
Andava até os horizontes
Até o ultimo sol de areia
E a pedra da lua 
Que arriscasse da mortes
Das espadas 
Do viver
Isso mesmo meu amigo 
Pra viver,sonhar e amar
A fogueira esta aqui 
A trombeta toca até o momento final 
Você sabe..o agora é agora 
O infinito é depois do agora 
Pra que esperar 
Se amanha esta morto?
Que seu coração 
Cicatriza-se até o amanhecer 
E o vento o tocar 
E chorar até as noites 
Pois tú é pedra 
Das emoções e da vida 
Tú é humano 
Da vivencia do saber





segunda-feira, 11 de março de 2013

O levantar dos ventos

É comum não saber o que vai acontecer,
Entre as estações do luar e das pessoas ao redor.

É comum acontecer coisas,
Que não levam à questão de saber alguma coisa em consideração.

Vou levar te levar daqui.
Vou beijar as coisas, vou surgir ali.

São os anjos que te rezam,
É o que você espera que aconteça no mundo.

Eu rezava para os anjos,
Para que também rezassem por nós.

E os lugares são os mesmos nos portos do meu luar,
Onde se escondem os escondidos.

As rosas queimam em suspiros de reflexos existenciais.
É a tristeza ao luar dos esquecidos que me sensibiliza.
O espelho que chamam de malditos, esquecidos pela natureza cruel.

Somos infinitos?
Pergunta tola, pois um dia morreremos.
Mas a única coisa que eu queria marcar são as histórias dos passos, 
E das emoções.

Meu canto surge da terra,
As flores do manto de ondas eternas,
E as fogueiras de olhares secretos. 

Plante sua raiz, 
Espere sua planta.  
Uma existência nascida como árvore,
E folhas marcando como chuva.

E agora, que a terra marcou no seu coração o levantar do ventos?
Não sei mas um dia saberá, acredito.
E, estarei lá.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Nuvens dos anjos que partiram

Tú voarás meu filho,
Como um novo anjo indo para o céu.
Nenhuma maré te perturbará.
Nenhuma montanha da terra é grande suficiente pra te impedir.

Tú sonharás meu filho.
Até aqui e até lá,
E terá rosas no seu luar.
Se a solidão te machucar
Não se intimide.
Tudo é assim.

Seus beijos são molhados.
Sua terra é seca branca,
E sua lua é solitária

Nuvens dos anjos que partiram
Para dar o seu lugar.
Casas de rosas antigas,
Que me sustentam.

Irei te acompanhar.
Te tragar até voar.
Anjos tem asas apenas pra isso,
Para voar.