segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Mare de sua vida


Quando riras em meu peito juvenil lá do estacionamento esta o senhor da morte
Sim a doce e magnolita morte
Sem revolver,sem faca,apenas o seu olhar
Ao chorar tu veras o sol e o sol queimara os restos de suas tripas
"Não me faz assim tão resto do mundo" gritara em desespero
Sera pela primeira vez abortado,tudo se dissolvera e morrera do caixão
Sem lembrança,sem ao menos sonhar com a chuva de bucetas
A mare estará sempre da vida

Com guerras que vejo entre jornais sim...eu vejo dos jornais todas as guerras de um campo que se chama rotina
Uma outra criança morre enquanto outra esta vivendo
"Seras assim!"grita o assassino estuprador para a pobre criança
Ele que nasceu e foi uma criança
Ele que viveu e esta da sociedade,a sociedade que o faz
Ao se chocar frio de seu espelho
Esperando outras crianças para matar
A mare estará sempre da vida

Comendo o teu cu
A imaginar gozar entre outras terras
Pressa em janelas
vazias estantes e vazios quartos
Sim eu imagino o seu sofrimento e solidão
E sinceramente espero ver você morrer
A mare estará sempre da porra da sua vida

Ao brinde a nos belos racionais,péssimos animais
Ao sonho perdido ,ao fim das coisas inúteis que eu nem lembro
Assim eu corro entre os trens,campos,montanhas grito com louvor
Como rimbaud serei triste,louco,feroz e marginal
Rasgarei o meu peito doente e rir das noites vazias
E a mare estará lá perto da lua e dos alcances longe de ver
Simplesmente morrer entre a eternidade e permanecer um corpo amargo
Assim direis "A eternidade esta do mar .." e farei um choro e um abraço partido da mare
Enquanto a minhas estranhas amolecer das rotinas das coisas
Pessoas,carros,cidades e tudo mais
E quando tudo morrer estará a mare
Apenas lavando alguns pês de alguns mortos e continuando em sua vastidão
Com seu grito louco e depois silencio
Atormentado por ser belo e eterno
E nos por não sermos eterno
Assim choraras os anjos por não ser o que somos e o que queríamos ser

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