quinta-feira, 26 de junho de 2014

Penso em todos os amantes esquecidos


Penso em todos os amantes esquecidos
Das flores e olhares que deixamos das marcas das paredes de Hiroshima,choramos das praças do campo de concentração
Penso em todos os  sonhos mal feitos meus amores
Com o grande crime que cometemos de esquecemos de fazer poesia dos olhares,dizer que do final de contas a simplicidade é o sabor da vida
Penso em namorar com nova pessoa talvez, com a solidão dos tempos
Deitar-me tragicamente entra a terra molhada,disfarças que o meu pulmão é meu coração e que meu coração são meus olhos castanhos
Olhando entre os futuros dos espaços,a luz frias das sobras de uma estrela morta,montanhas encostada do choro do sol e dizer que tudo é assim finito e infinito
Finito e infinito

Penso em todos os amantes esquecidos
Aqueles em seus quartos,sem companhia,completamente sós em suas sombras ,da arte de ver e ser só você mesmo,a arte de ser um poema só pra si mesmo
Penso em todos os anos que perco
Entre as correntes da juventude,de amigos,de corredores inteiros de crianças,ingênuos profetas dizendo o quanto o mundo é belo
Vejo apenas os muros meus amores,quebrados pelo nova mineradora da cidade,em seu petroleiro preto e rígido apenas dizendo que algumas coisas dos tempos mudam
Cristo da igreja da sé ainda esta lá ocultado da água benta do chão e as cinzas das janelas multi cores retrata o vazio da minha alma
Ele ainda esta da cruz semi morto e eu ainda estou aqui vendo todas as coisas finitas e infinitas
Finitas e Infinitas ,onduladas e patéticas

Penso em toda terra manta...que tristeza !
Maria pressa em seu tumulo sinto a virgindade do céu aparecer com a vastidão das folhas novas
Penso do menino,completamente jovem olhando para o mar
Vendo a cidade nessas como outras,como roma em cinzas depois do fogo profundo de sua cobiça,troia assassinada pelo presente amargo ,aqui trazido o frio da manha e da neblina de outro dia
Alguns namorados entre as paredes e shoppings,das pontes cinzas e prédios e antenas
Penso de algum poeta mendigo da rua dizendo sobre as borboletas deusas e mortais
Penso das ideias de einstein e da magia da complexidade me desfrutar
Penso das palavras... o que poderíamos aprender a dizer ?nada mais talvez,nunca a tínhamos
Apenas ver a via láctea,o santo graal,mona liza morta do quarto
Finitos e Infinitos,macio e santo,concreto e suave assim eu penso do bom e do mal
Assim deve ser feitos qualquer tipos de amantes
Aqueles que amam outras pessoas e não é atribuído,as vezes é
Aqueles que não tem ninguém como eu e é só mais ama alguma coisa
A fome lhe digo...as correntes lhe perco...é saudade amor..de algo que nunca tive e terei




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