terça-feira, 1 de julho de 2014

Senhor das arvores


Deixe me apenas estar morto entre as ruas meus filhos
Estou velho demais e não vejo mais nada
Alem da janela de quadros  de olhares que não dizem nada

Essa é a permanência então que se vai despedaçar o meu trono
Rei velho eu penso,eu devo governar nada
Nenhum homem deve ser governado e nada deve ser mandado

Apenas colhe essas crianças
Colhe essas doces crianças
Para que um dia que eu morra elas nascer do sol


Eu roubarei o teu segredo,fazer poesia em irma das rosas,a solidão filhos dos espinhos
Assim como tentarei trair o meu corpo pelo menos uma vez antes que tudo acabe
Seguir os ventos quando soprar das montanhas mais veias e da melancolia ficar afogado do mar eterno

Da garagem onde coloco o meu carro roubo o arco iris para pensar em esperança passageira
Depois choro como criança quando a chuva chega pesada
Sem nenhum disfarce corta o meu pulmão e nada da minha sarjeta e se vai como uma vida

Apenas peço que colhes essas crianças
Colhe essas novas  crianças brincando da praça,deitado em sua inocência
Pra que eu um dia morra vendo ela  correndo ao nascer do sol

Quando eu deitar do túmulos
Quando os vermes me beijar amargamente antes de morder a minha carne
Ela lá,estão eles ,prestes a viver como eu vivi,perdido de todos esse caos
Prestes a se rejeitar,a prometer nada que cumprira e morrer sem saber de nada

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