terça-feira, 15 de julho de 2014

Diário de viagem parte 1(Arrumar a solidão pra todo fim possivel)

(Ola,eu pretendo lançar mínis poemas que possui ligações e que contam historias,è um diário de viagem,o que realmente quero é fazer um esboço onde podemos viajar de alguma forma,espero que gostem,e prometo que vou fazer  mais contos,eu tenho vários mais a questão é que falta tempo pra min)


È difícil dizer
Sempre é difícil dizer
A rotina não tem palavras e os olhos maus se olham
O que eu queria simplesmente é ir onde nenhum homem como eu queria chegar
Se perguntar qual tipo de homem eu sou unica palavra que pode definir eu mesmo e minha especie é apenas uma coisa:mortal
Simplesmente mortal
Eu não tenho câncer,nenhuma doença terminal ou coisa do tipo
Mais eu sinto
Eu simplesmente sinto
Eu sinto que vou morrer
Que o meu eterno é passageiro,e meu passageiro tem fim
Por isso que estou com medo
Muito medo


Mal durmo
Mal como
Mal olho ao redor
Mal faço esboço do meu diário
Mal faço revisões do que eu fiz
O meu nome não sei qual é,talvez eu nunca tinha
Ou talvez eu tenha,talvez seja chamado o fim
O fim das raças modernas
Pois de alguma forma as nossas gerações que antes eram tão jovens se vai agora
E de alguma forma falta pouco
Falta pouco
Falta pouco de alguma forma

Nesse dia de alguma forma eu pensei  o que eu podia fazer
O ano esta acabando ,a minha faculdade é o ultimo ano
Eu liguei pro meu chefe e disse que me demitiria,que mal tenho tempo pra trabalhar com a faculdade
Uma mentira mais quem se importa ?eu me demiti
Depois olhei pra janela e pensei uns dos pensamentos mais loucos do mundo
Um pensamento realmente louco,realmente insano mais realmente belo
Eu pensei com as minhas mãos tremendo  e meus lábios querendo gritar
Eu disse pra min mesmo "dane-se tudo"eu vou viajar
E foi isso

De alguma forma tentei pegar todo o dinheiro da minha carteira e nada mais
Peguei uma pequena mala,com elas coloquei algumas roupas da adolescência que cabia em min,
Mais não muita roupas
O que eu realmente peguei foi todos os meus cds de musica , e  alguns livros
E depois eu peguei o meu carro e tento despedir da minha casa
Adeus doce nada

Aonde eu vou ?aonde tenho que ir?isso importa?
Bom o que eu tentei é despedir de alguma forma de são paulo
De minha amante que sempre me desprezou
Vou do bairro onde nasci e dos parques onde crianças do passado são adultos
Vou da escola onde eu estudei,da casa de minhas namoradas e depois fui do centro da cidade
Tudo passado parece mover aqui
Olhando para prédios,estações de metros, céus que ameaça as vezes ter verão ou uma bela chuva
Das avenidas mais lotadas estão tigres mordendo as suas vitimas,fantasmas em dogmas dos futuro velho e novo
Vagabundos,mendigos,putas,vira latas de todos os tipos,loucos e lunáticos em seus olhares em vozes
Loucos,que são deslocados
Mãe,terra,cidades e céus,deixe-me ser todos eles e ser um novo amanhecer
Ou uma nova peça de estar,um novo pequeno livro de contos,epicos pequenos e poemas

Como eu sou eu e tenho olhos
Como eu sou eu e tenho lábios
Cada parte de palavras,rugidos,passos fosse uma nova musica de novos olhares
È só,mais devo ir agora

Eu estou com todo o meu corpo e alma
Ando reto numa linha distorcida da estrada
Com bares,matos,arvores e ruas rachadas encontro o que não senti
Arrumar a minha solidão para todos os tipos de fim
Menos aquele em que morro sem saber o que foi a vida
Menos nesse


(Continuação)


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