quarta-feira, 21 de maio de 2014

Uma carta para os amantes


Se quer ter a mentira das estações meu amor a verdade é indulina
Nem que todos os anjos que vendam doces ilusões
Faça apenas uma casa meu amor onde pode pensar sobre a vida
Onde a chuva escapara da cortina de uma saudade sem motivo,um deus chorara sobre os homens com motivos
Onde dará uma carta secreta para os amantes
Tenham calma,pois a noite ainda não acabou

Mesmo criando muros de cinzas de solidão e achar o amor uma ponografia
Ver a violência dos tempos,quase chegar da terceira guerra mundial
Espere uma carta para os amantes

Eles?alguns que são baleados do muro de berlim
Outros bombardeados,estuprados,mortos
Alguns isolados em sua solidão
Outro em sua cama...chorando por você


terça-feira, 20 de maio de 2014

A arte do abraço

Não sei se é angelical,unica coisa que importa são as coisas puramente humanas
Mesmo com toda a complexidade nos explicando porque somos tão errados e tão fracassados
A complexidade mostra a arte dos olhares,pois sol,estrelas,galaxias...não possui uma melodia do olhar
Tem certa consciência em sua grandeza mais não sabe fugir de sua natureza eu acredito
Eu fujo toda hora quando te vejo e pergunto se estou bem
Mais o que importa alem do que se olhar?

Vejo pelas ruas sujas casais se beijando com um doce amor
Me lembra de todo o passado da historia,menos de um seculo atrás
Esses dois amantes podia ser qualquer amante em Hiroshima se beijando e seus corpos se derretendo pela bomba
Suas pernas como troncos,ganhos de olhares sem folhas
Olhares e ignorar o resto ,com tantos beijos e suspiros

Não obedeço nada,nem meu corpo e nem o meu coração
Apenas um triste,calador sorriso torto dos meus lábios rachados
Mais vejo você como uma rosa frágil e bela se levitando pelo vento
Pegando as suas pequenas malas e indo pegar o trem
Você compra a passagem e olha pra min
Tenta conter conter o choro mais vem correndo pra me abraçar
Teu abraço tão forte,duro e ao mesmo tempo delicado
Um abraço de 30 segundos e depois olha pra min e foi embora
A vida as vezes pode ser resumida em 30 segundos ...30 segundos
Só sentir o abraço nelas.o choro...ninguém chorou por min
Ninguém disse adeus pra min e ninguém me amou tão tanto
Aí nesse universo inteiro,de complexidade,de fracassos,de sols,estrelas,big bang,revoluções tecnológicas  e bomba de Hiroshima
Unica coisa que importa é a arte do abraço
A anti amor real se indo...fechando a porta
Os braços depois tocando da janela
Antes onde você preferia estar presso em um suspiro comigo ,mais não tem mais tempo

domingo, 18 de maio de 2014

Da cidade é fácil arranjar um jeito de morrer


Cristo angelical chora pro nós...esperando ou desesperando a sua espera
Eu já sou bastardo de todos os reinos e meio escravo neles...não me importo nisso
Pois um dia eu posso ter a vingança doce e maldita sobre esses quadros de sorrisos falsos
Culpa,raiva,ódio,melancolia a frente e cuspir da cara de vocês

Dos trinta seis suicidas da minha cidade eu choro
Dos satélites que as vezes pensamos ser estrelas não nos olham
Aqui a terra engole,nem mesmo o engole com orgulho
Só deixa só  o meu terror,as minhas dadivas

Das trinta mil catástrofes por dia eu choro
Desde o homicida e sua arma,a pobre vitima em seu sangue...estrupindo a sua vida,vomitando para as ruas
Desde o pequenos momentos...da ausência de algo,de um sonho que não terminou ,de um beijo que não foi desejado
Só me deixa só,o meu olhar ...a minha loucura

Espero rugir da minha raiva
Ver anjos se despirem
Ela chorar...chorar rosas belas por min
E eu morrer
Mais isso é fácil
Da cidade é fácil arranjar um jeito de morrer
O difícil é viver  







segunda-feira, 12 de maio de 2014

O quarto


Hoje é segunda,mais sei que tem milhares de segunda feira para viver
Bilhares de segundas feiras,de seculos,de muros quebrados
E todos os prédios reformados ,novas tecnologia e tudo mais não define o frio que eu sinto através do sopro da  minha janela  me mata
Algo lá fora onde parece que tem um monstro sem lei,um líder em sua matinha morta
Um colo de anjo me beija para nenhum lugar
Sem chegar do meu quarto

Não sinto solidão,só sei que estou só
È a nostalgia e segredos,canções que  perturba há tempos
Historias e segredos,canções que já se foi levado pelo vento de um antigo carnaval
Agora os corredores estão cinzas e uma chuva se concretiza
Dos adeuses doces de tús do meu quarto

Um falida galeria de fantasmas ficam junto comigo
Sempre fica comigo,do meu casaco,dos lenços e cobertores de minha cama ,do meu banho,da minha comida,em todos os lugares
Onde tinha os seus lábios e teu seios  nús e cansado
Morrendo do meu quarto

E lá fora o que tem? todas as cosias
Revoltas tolas,manifestos ,ruas desoladas
E o meu quarto a saudade de um belo vazio
A saudade de coisas que eu podia fazer ...e não fiz..em pedir você de casamento,em roubar mais 22 beijos ou simplesmente viver mais

domingo, 11 de maio de 2014

Pequeno olhar


Olá
Você me conhece?
Tem estradas e trens,anjos  com suas flechas de desamores para os famintos
A minha terra não tem rei ,e as vezes é melancolia que demonstra a arte de viver
Mais a vida as vezes é voar,compasso de pipas
Pipo o pipa para o sol,vê o meu fantasma de papel cantar
Papel escrevo para todas as noites ficarem comigo
A noite passa a obedecer as leis das 12
12 horas é muito e agora só tenho 2 minutos para sair daqui
Você sabe como é..descer da estação sé,pegar o Tucuruvi
Você nem deusa é e já estou vendo a tua triste alma
Tenho que ir e parar de te olhar
Bani a cidade e todos os seus amantes,todas as suas belezas
Pois eu tenho que ser crucificado fim do trabalho a noite e limpar o meu sangue vazio
Depois dormir em terra encantada em insonia
Lembrar um pouco de você e dançar e dançar toda hora com a triste solidão
Foi um tolo prazer de te conhecer

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Pombo morto


Branco em teu véus de asas,agora deseja o vazio da morte
Ideias e revoluções sonham aqui da terra suja
Vê os falsos amantes?profetas banidos?terras de sangue e de ninguém
Um pedaços de tripas meio nuas sobre a calçada
È apenas um pombo morto

Agora me prendes dos fios elétricos da cidade
Algo que me deixa em transe do psicodelismo nessa terra doente
Se tanto amores é voar e deixar os meus pês do chão
Agora amanhece de maneira fria e cinza
Um muro é quebrado da minha vizinha  a 6:30 da manha

Suja alguém a bandeira   do brasil e carros passando de novo entre as estradas
Um cheque é enviado pelo banqueiro burocrático
Um cão fodendo um cadela meia puta do meio da calçada  e um cafetão observando eles com os lábios sujos de mostarda
E aparece um rumo de uma chuva para lavar todo o sangue
Porem preste atenção nesse caos por favor
Ele esta iludido como extrema violência,canta com precaução sobre os corpos mortos
E hoje e agora é dia e aparece  o sol
Esse sol cruel como sempre queima todas as tripas nesse pombo morto
Simplesmente morto,fodido,cuspido,incinerado,assaltado em suas assas,atropelado por um trem e um carro
Simplesmente em seu cranio ao meio...dentro nele não tem nada...só a banalidade das coisas

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Separação


Se antes eram sorrisos agora a arte esta da duvida
A duvida de amar,de promessas sobre a vida,lagrimas contidas em olhos frios
Onde forçamos a matéria traidora e nua do corpo ,onde uma carta de despedida se separa da doçura do passado
Pois o passado agora não importa mais ,pois ele já se foi
Se passamos agora da morte  não iremos dizer nada do momento,já que a vida é tão curta e banal

Se antes eu pensava da arte das palavras agora só existe pra min a arte do desgosto
A arte de "sei lá  mais o que" ,de vemos um deus triste morto em nosso braços
Em mão simples em suas funções de cicatrizes que tínhamos a dizer algo  que agora não significa nada
Palavras hoje em dia parece não servir mais pra nada ,olhar pra min ou pra ti já me mata
Os seus olhos castanhos que não são nada mais do que tristes tempestades tolas e frias
Emoções tristes em jardins de beijos mortos

Passageiros se estiveram lá pense alguma coisa ...mesmo sendo tolice pensar do passado,mas agora eu quero sentir já que não existe mais nada
Uma cortina talvez,a passageira sensação falsa de liberdade de fechar a cortina para ninguém ver a nossa desgraça
Todos eles não precisam ver  pois não se importa em mais nada de ruim
Nem em seus véus em teus rosto ou lagrimas escorrendo em seus lábios
Somos qualquer um e nada mais

Até ver a imensa dor de um parque desconstruído
Onde estão as crianças afinal?elam que deviam brincar do parque com toda a sua inocência e alegria  ,aproveitando antes que o tempo acabe
Pois o tempo passa tão rápido que nos separamos nessas coisas
E esquecemos de nos mesmos

Pois se antes a arte era tentar ser agora é tentar não ser
Se antes era tentar se encontrar agora é ao contrario
Se a arte era o encontro de nós dois agora não é
Apenas um triste e amarga sensação de separação
Pois julieta e romeu saíram da peça,trocaram as suas roupas e suas sedas de memorias ,deram um amargo olhar do teatro e deu um amargo adeus
Apenas a separação e nada mais

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ninar



Ela dormi em meus braços ...esta tão macio e tão doce
Suas transes nem vida longa possui e deus sabe o quanto eu sinto por ela
È tão jovem como eu,é tão velha como o mundo,mais tudo se renasce
Se isso é bom ou necessário eu realmente não sei

Eu tenho a dadiva maldita de se importar por tudo,por ela,por min e por mundo inteiro
Simplesmente o mundo inteiro que faz eu chorar sobre as noites com um certo desespero
Simplesmente lembranças inteiras me faz querer que eu conte novas e novas historias
Um dia entendera e você me amara da sua forma
Crescera como planta...tragara a chuva como vida

Mais agora vã dormir meu doce amor
Seja triste consigo mesma
Mais se sentir algum medo sinistro do escuro
Eu canto uma canção de ninar ...pra você e pra min
Pois eu tenho medo...tanto medo nessa escuridão que vejo e que ainda estar por vir

O canto das montanhas


Um nome eu devo dar para o desconhecido?eu devo dar a essa imperfeição ?
Um ninho de amor como o meu devo dar para o vento que sopra as coisas e as vidas?
Alguns drinques de esquecimento  eu tomo indo numa cidade que não seja aqui
Uma estação eu pego o trem e volto do mesmo lugar,reflito a minha alma e nenhum resultado se dá
Uma paz falsa de um mundo falso
Alguém me beija de lá um lugar secreto que eu penso...se era uma doce amante ou um doce vazio do canto das montanhas

As rodas de Elias e seu cavalo de fogo espalha e queima todas as almas partidas
Vejo apenas o  seu corpo dormente do seu apartamento sendo queimado e nem sequer ligo pra suas lagrimas
Índios e caubóis sobre o céu delirante dos meus sonhos falam sobre o fim de tudo que podia ter
Uma sinfonia de infinitos é beijado pelos cristais dos anjos enquanto nos matamos
Eles bebem o som dos trovões humanos e bebem a arte da triste saudade
Até um ser todo desconhecido onde nenhuma cor de seu corpo é  cavalga mais rápido que o vento e que todo o resto com seu cavalo negro uivando e gemendo com toda a frieza que tem do mundo
A Criatura que eu sabia é meio homem-meio rato,meio vento-e meio tudo apenas se encaixa daquela forma poética de vida
Alguém o fumou ou tragou de lá...do canto das montanhas

As minhas mãos beijam o seu amargo luar que se separa de min por uma noite em que eu queria ver o sol
Não se magoe se eu tentei ver ou sentir algo diferente,pois com o tempo tudo muda
Uma corrente de mar me prende com gosto doce das imperfeições tuas
Mais quem não quer ter o necessário não vai ter nada
Eu já vi uma mosca rodar 70000 quilometros e vi um homem andar em nenhum lugar
Eu já ví a cabeça de joão batista guardando em algum lugar não longe daqui
Se tiver uma paz devo me isolar de alguma maneira dos cantos das montanhas

Ela vem até min e não diz nada
Eu so o olho e prefiro ter aquilo o prazer de viver
Pois eu e você estamos falando tanto sobre liberdade e de poucos somos livres
Só vejo o por do sol chora por nos e uma musica que canto entre as estações
Mais eu sei que nada...simplesmente nada pode definir o silencio a não ser ele próprio

Tentando ser um novo homem


Um pico de pássaros frios encosta sobre os fios de eletricidade  da cidade e morrendo queimado
Algum poeta velho fala que suas assas estão pegando  como anjos ou são beijos para as nossas almas perdidas
Talvez é apenas olhar para o triste tem que se passa...assim como todos eles...eles não tem o dom do improviso
Já dos seios de uma mulher eu reconforto todo o meu mal estar do mundo e a cama é uma doce guerra...para a raiva que eu sinto

E eu tentando ser um novo homem pra min mesmo

As torres ateus de rádios da cidade canta uma melodia fria meu amor...você sente?
Quando toca da minha barba branca...quando ouve os meus pensamentos vazios você sabe como sou?
Um simples sorriso falso e já demonstro toda a raiva do mundo ...da qual eu me afogo entre as estações da cidade só para perder a minha falhada alma
Mais já esta frio o bastante e não sei onde arranjar um fogo agora

E eu novamente tentando ser um novo homem pra min mesmo

Sinto todo dia uma imensa tristeza da qual faz ela ser maior do que eu mesmo
Sinto todo dia um fracasso  da qual faz ela ser maior do que eu mesmo
E eu do que sou?apenas pele frustante esperando outro metro passar
Um ganho pobre e fraco que se espalha docemente para a violência do mar...

E eu novamente tentando ser um novo homem pra min mesmo

Olho de sua carta o seu doce adeus sobre algo que nunca aconteceu
Querida você como qualquer pessoa mata o meu coração
Mais tem tantas coisas do mundo,tantas mortes e desgraças...e nos em nossas crises
Mesmo que eu me amarre numa arvore e me mato nada vai voltar a ser bom

E eu de uma maneira tola tentando ser um novo homem pra min mesmo

Mais olho pro espelho
Aperto o meu coração
Vejo da janela a minha alma fluir e tento falar melhor através da água do banho
O meu corpo esta lotado de carne e sangue frio
E nunca nessa maneira vou ser um novo homem


terça-feira, 6 de maio de 2014

A dona lua despedaçada


Não deixamos os amantes partidos com a lua
Ou de que a lua despedace eles com crueldade
Não olhamos as chuvas da casa
Com o delírio de sombras para me deitar das camas dos sonhos

Sem o senhor Chaplin para brincar com o dia com as crianças
Quando ela esta da ponte esperando para a morte
E olha com melancolia para o luar despedaçado

A dona lua vai se partir
Ela vai se partir em seu coração

Beijei a morte por vários motivos
Simplesmente porque é triste demais fazer um adeus
Um medo sem cura das saudades das noites de crianças,das rebeliões secretas
Com a noite em meu copo de insonia para te lagar do dia

Os túmulos chegam ao dia...com o por do sol
Antes que alguma morte vai lhe fazer tão mal quanto a saudade

A dona lua vai se partir
Ela vai partir o seu coração

Ou as pessoas...caminhos...vozes...quem sabe?
Talvez até si mesmo
So sei que as noites tem segredos e poucos do que eu tenho é algo bom.só é fluxo de tristeza

domingo, 4 de maio de 2014

O triste homem moderno


Venham e deixem a minha alma aqui
Do prato do jantar,das mãos machucadas de minha empregada
Venham e deixam a minha alma aqui
Do café preto de melhor marca,da prateleira de doces mortos,do vidro de um copo
Da mesa do meu chefe,da sala de reuniões,da conta bancaria,do meu e-mail

Lá fora tem uma chuva forte
Nunca me molhei da chuva de forma tão forte,nunca mesmo,nem tive aquelas imagens românticas
Nunca cantei"Singing ain the rain " como Gene Kelly..nunca
Nem estive em um filme  chamado "viver" ou "amar"
Só estive nessa maré sem nome

Dinheiro ,apenas dinheiro é o meu nome e minha historia

Venham e deixem os seus ingressos aqui
Das trintas multinacionais,marketing de faces
Vejo o meu lixo profundo,as minhas resenhas anti existenciais
O meu circo da qual eu sou palhaço e organizador
O meu cheque que é o fundo mais vazio do mundo

Vejo os amantes deixado  de alguma forma do muros e prédios da cidades
Escorrendo e deixando algumas lagrimas sem se desfrutar em suas rosas
Eles já foram embora e o mundo nunca foi deles ..e nem de min
Imperfeições..sistemas,aperfeiçoes banais ..monstros sem nomes

Dinheiro...o meu nome é apenas dinheiro

Apenas dinheiro
Se eu trai ou distrai tudo de bom da vida ...foi por ele
Se beijei uma vez o luar eu já esqueci,se eu tive a genialidade de um mundo eu já joguei fora
Só com o tempo passando que vemos isso...que a gente não é especial
Que um homem de 30 anos nunca vai ter uma atriz famosa como namorada,nunca vai ser aplaudido em pé
Unica coisa que terei é uns tapinhas das costas dizendo"Bom trabalho" mais sabemos que eu não sou nada
Eu vendi o meu nome,minhas complexidades bonitas,os meus sonhos e até a minha desilusão
Pois agora o meu único nome é dinheiro

O dinheiro,consumo e toda essa ordem...é umas das  coisas mais gratuita do mundo
Onde compro uma casa,um terno,um brinquedo qualquer
Onde eu vendo a minha alma
Onde eu vendo a minha alma em um preço que tenho vergonha de dizer quanto foi...foi tão barato
E a alma pura é sagrada...por isso que todos não tem

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Esperança

ESPERANÇA!!
Define um jardim de olhares.define umas assas brancas do céu,um girassol
Um ultimo suspiro de uma chuva,uma lata de atum sendo abrida por um humano
Define o que eu sinto,andando em uma caixa de metal sobre essa cidade que não tem mais salvação
Os anjos do exercito de Gabriel vendo a cidade como um lixo melancólico e postal
Essa é a esperança de hoje em dia

O meu revolver de 7 balas  esperando os seus motivos...que eu tenha coragem de matar a metade do mundo e eu mesmo
Os 50 seculos que ecoam em minha cabeça ...gritando,berrando,estuprando o meu ouvido..as cidades,os jovens,as crianças,os velhos
Infinitos  exemplos...de pessoas diferentes sendo punidas por motivos nenhum,todas excluídas,mal tratadas,assassinadas,machucadas
Todos os números insanos de estatísticas..de abortos,de suicídios,de homicídios,de horrores habituais
Todos os tijolos de casas...janelas fechadas,cortinhas cinzas dos olhos
Toda essa merda

ESPERANÇA ..então
Ao vazio,ao suicida,ao homicida