sexta-feira, 29 de maio de 2015

Magia da morte (parte 5)


Nome:Oh ame (Valsa dos tempos)
(Dedicada a quem estiver ouvindo uma valsa com violinos chorosos do lado selvagem da vida )
Se tiveres aquelas primaveras em seus rostos,
Se tiveres aquelas maças verdes em suas arvores,
Se as chuvas que choram em tua testa.
Se tiveres a humanidade em uma vagina,
Se tiveres as cruzes de cristos em sua consciência,
Se tiveres as rosas perdidas da solidão.
Oh meu amigo,Oh ame.

Se tiveres medo do escuro,
Se tiveres medo da luz,
Se escrevesse promessas para as historias,
Se as historias escrevessem promessas pra você,
Se os tempos rir da morte,
Se a morte cuspir em seus ossos,
Oh meu amigo,ame.

Uma nevoa temperando em seus olhos,
Um frio amanhecer cantando entre os pombos,
Uns vagabundos pressos em suas transes antes de o bar abrir,
As putas e os cafetões pressos em parques de diversões fechados,
Um por do sol frio chora em seu corpo antes de o dia realmente começar,
Isso é terrivelmente viver,
È simplesmente viver.

A amargura  de um bêbado,
Andaluz e cretino de sua cidade,
Arvores de natais, refletindo uma falsa valsa,
Valsa das putas e dos solitários,
Nesses dias me sinto um homem solitário,
Oh meu amigo,ame. 


Oh que ame o Pasolini e o seu crime,
Deitado do chão com rosto desfigurado,
De roma aqui pertencera ao fim.
De nossas figuras e pessoas.
Te vi chorar a noite inteira,
Não parecia anjo só um animal.
Mais todos nós somos animais,
Loucos,tristes,confusos animais
Oh meu amigo,apenas ame.

Desde a cera dos tempos,
Figuras dos tempos,
Mitos mortos da chuva acida.
Dança doida do demônio de meia noite
Até ele deve estar sozinho nesses tempos.

Agora com Zeus e a minha Antenas bebemos os nossos vinhos baratos.
Ah sim as coisas do tempo e como elam passam.
Tanta revoluções e não aprendemos a amar. 
Tanta revoluções e não aprendemos a amar .




quinta-feira, 14 de maio de 2015

Algo sobre nada

Quando a noite passara dos seus olhos amante da noite?
Sobre os disfarce que possui todas as pessoas em suas noites rotineiras e vazias?
Não me fales de sentimento,não quero mais sentir,
Pois tem crianças mortas lá das ruas,morrendo cada dia -a-dia,
E Deus chora com toda a desgraça que a gente promove.

A insonia voltara a cristalina chuva de uma puta cretina,
Pois a puta me espera da esquina bebendo a sua coca cola da ruas solitárias do centro da cidade .
Mais não,não me fales que sou estranho,pois todo mundo diz isso,
Pois eu ja tenho que lidar com os meus pesadelos sobre o novo fim do mundo,
Sobre mais um fim do mundo,

Ah..o cinema acabou e todos foram embora,
E vamos ter varias de outras festas esperando por tis.

Mais o que sobra agora?
O que sobra agora?
Nossas mãos estão vazias,
e esse poema é um grande nada.

Um vazio,
Uma eternidade de vazios,
para romantizar o nosso cinismo,romantismo superficial,a nossa arrogância e claro:
A nossa face,aquela que não conseguimos olhar bem dentro dos olhos.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Bem de tua janela eu te vi morrer pela centésima vez


Bem da tua janela eu te vi morrer pela centésima vez,
Sim,fingia a sua melancolia com sorriso marquês cretino de uma rainha.
Quando digo morrer leve-se pela ironia que eu sou um mentiroso que gosta de imaginar coisas reais,
você disse que ia fugir,se banhar todo de sua lagoa e caçadores,que o anoitecer ia ter festas animadas,
Os fogos ascenderam e todos riram um ao outro,você bebia o seu drinque  de Whisky.

Sobre esses atos e terras que pertencemos assim como outros (valores ) de nossas gerações e terras falidas:você falava sobre viver enquanto tentava o tal ato,
Porque falava aquilo inconstantemente enquanto se olhava ao redor da lagoa?talvez sabendo a melancolia e do  exagero que tem de tentar ser feliz.
As pessoas tiram fotos idiotas dos seus celulares e pouco se importam em viver.
Estamos nesse mundo:você e eu, e mais um monte de gente.

Falar nessa gente dá muita coisa,
Por isso que tem bibliotecas,filmes,leis,progamas de tvs etc.
Por isso que tem uma massa de um monte de gente andando sobre a cidade.

E o deserto desolado de sua noite?o que dizer?
Alias nada,pois tudo esta confuso pra você e dos restos de nossas vidas,
Só sei que não adianta fingir hoje meu amor,eu sei que você morreu pela centésima vez,
A escuridão de seus olhos castalhos mostram muito,é triste que as coisas fiquem limpas quando do fundo nada parece estar bem.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

A magia da morte(parte 4)


Sozinho da escuridão 

Ele esta morto.
Ele esta morto.
Ele esta morto.

Eu tenho uma pergunta:a dor é só um perfume que deus usa quando ele chora?
Se for isso, o que nós somos?o que somos feitos?
Somos vidros frágeis,figuras passageiras dos tempos?e se isso é verdade eu pergunto:
O que vai ser agora?
Pois parece que vai ser difícil.

Eu lembrei que você esqueceu a sua chave e o seu amor bandido,
Estava das ruas e cabines telefônicas,ela disse que ligou pra você e você não atendeu.
Você simplesmente não atendeu,é a coisa mais triste por hora.

Pois que aventuras era aquelas que vivianos da juventude?
Que voz rouca vomitava das beiradas dos corredores?
Sim eu pensava que eu era alguém,eu pensava que eu era alguém.
Sozinho da escuridão.

La estava a sua Cinderela de seu castelo de cartas,o que vai sobrar nela  agora?
Mãos e corpos se preenchendo ao vazio espaço das coisas?
Vi do parque um palhaço tristonho e um soldado sem braço,
Dançavam nus para esperar qualquer fim eminente,
O fim das estações de trens e de uma doença terminal.

Aqui onde tudo se termina pra você eles esperam você deitado e descansado,partilham algumas lagrimas loucas
Sua mãe,o seu pai,os seus velhos amigos e familiares,eles esperam você descansar.
Eles dão rosas de plásticos para a tua figura inútil e você não se importa...
E eu antigamente pensava que eu era alguém,eu pensava que eu podia ser alguém.
Sozinho da escuridão.

Ah sim,você riu semana passada,de uma piada que falava sobre  algo rotineiro.
Você comeu o seu jantar e olhava melosamente apaixonado pela lua cheia de meia noite.
Você tinha planos para viajar e fazer outras coisas fora disso,
Você tinha certo medo do escuro,gostava de dormir com Alice,mais Alice ainda é uma doida criança.

Agora o que resta a Cinderela alem da vingança contra o seu próprio corpo?
Do palhaço e do soldado alem de sua própria loucura?
O que resta da doce morte e amarga vida alem de solidão?
Oh você era feliz,você era alguém,você pensava que eramos alguém.
Sozinho da escuridão.

Sobre a vida e as coisas hoje em dia eu prefiro ver tudo preto em branco,
Alguém disse a min sobre o mundo e  que a  nossa insignificância é sagrada e que o sonho é o que importa.
Também disse o mesmo sonhador  com certa alegria e certeza de que a vida sem dúvida é bonita quando tudo que se vê é uma louca confusão de cores.
Eu disse de maneira certeira que eu acredito do que diz,mais quando tudo esta preto em branco as coisas são mais realistas.

Pois pra min os rastros da morte são coisas entediantes e chatas-tristonhas e preto e branco.
O seu corpo agora esta morto de qualquer especie de vida e esta todo cinza.
O seu vermelho esta virando cor amarga-morta de um amor que queria ter.
E eu vi a vida andando do cemitério como uma criança,é verdade que o rosto nela esta cicatrizada e as mãos nelas cheio de terra.
E estamos sozinhos da escuridão


Se isso é ruim ou se é bom depende de min e de você.
Pois nesses dias estou muito triste e as vezes tendo a chorar.
Mais acho que a pior coisa é sentir o que sinto agora que é um grande vazio,
Eu perguntei para o seu amor bandido se ela estava ouvindo a sua voz,
Ela disse com triste ironia que ouviu apenas a secretaria eletrônica.
E queríamos estar sozinho dos nossos quartos e casas.
Sozinhos da escuridão.


terça-feira, 5 de maio de 2015

Bruxa partida de uma cidade partida

La vem a Bruxa partida voando em sua cidade partida,
via ao alcance da lua as fomes,as guerras,os amores falso do mundo
fumava meia doida sobre a sua vassoura velha,tinha um visual proto punk por causa de suas roupas rasgadas.

Só berrava triste e sozinha,
Que maria Antonietta é a nova puta do século
Oh a Maria Antonietta...
com seu all star brilhante de meia  noite
é a nova
puta bonita do século
e a bruxa continua voando
o seu voo era rasgado,velho e metódico.
via sobre os vidros  do apartamento,
riu por idêntica tristeza patética de um gordo vendo filmes pornos com o pinto pra fora,
a aparência fúnebre de um garota se vestindo pensando em baboseiras de suas rotinas
a esposa colocando as tetas pra fora em mais uma noite de um sexo horrível
e ela ria sobre as pessoas patéticas.

Judas!! ela gritava
judas ...ela recitava
preso em árvores queimadas
como ela,
proibida pela cidade e mais uma sozinha

ela arrotou,
e depois parou sobre a lua de meia noite,
pensava da ultima trepada que teve,
e sobre o amor,ele deu uma surra
daquela ultima vez,
mais a vida era isso ,um conjunto de surra.
Ela canta de maneira desafinada para que a lua deu ma doce e curto senso de brisa lunar
artificialmente a noite oferece ou expandi abrigo a aos todos os tipos de solitários
monstros,grandes monstros frágeis do século.

E ela voa,a nova proto punk dos prédio,
so que ela voa com tristeza
com melancolia e como uma mulher esperando a cidade abrir pra ela como uma  carta postal.