segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Norte(sem fim)



Viras as paginas da vida alheia meu santo.
Outro olhos,outra musica,orquestra a se manter da linha da estrada.
Pois eu me sinto sempre só.

Um soco suave de um vento bate do meu rosto enquanto cuspo um pouco de sangue da calçada.
A minha jaqueta preta esta meio borrada e amassada,meio sujo,me masturbei hoje a noite.

O mundo é cheio de pequenos fatos assim.

E há mais:
A cortina da casa da Mãe de Catarina sopra.
O café do bar da esquina ainda esta com o cheiro natural de um cafe amargo.
E um pouco misturado com o meu calor e ao calor alheio,junto com o cheiro de urina de um mendigo.

Oh Deus,tudo esta ao meu maldito redor e sinto uma vida grandiosa e eu um ser pequenininho .

Onde eu a pego a vida?pelo pê?pelas mãos?
Devo lutar boxe com a vida?

Não sei..só me lembro que eu me  prendo a fáceis tentações.
Pois eu comi a maça de Eva,trepei com ela também
E esperei que Deus nos fornecesse alguma benção.
Oh sim...só vejo a espada cortar toda a beleza descomunal da Grandiosa Deusa Antenas.
E eu me vejo aos belos vagabundos da vida.

O que nos diferencia a gente com os santos?
Talvez o excesso de humanidade ou algo alem da humanidade,super humano.
Mais eles também não conseguem mudar o mundo ou a natureza humana.

A chuva carrega os meus temores razoáveis do final junto com as trouxas e fins racionais que eu descarto facilmente.
E eu caminho para o norte .


Enquanto em casa eu sigo sozinho,sem emprego e sem família.
Vivo os dias,sozinhos.
A um norte sem fim...

"Pro onde você vai?
Pro onde você vai?" pergunta a Catarina para min.

Apenas digo para ela com esse poema sofrido e com mãos suadas  que vou seguir de algum modo o caminho da vida e toda a minha dor.
Defino aqui para os poucos amigos o caminho da vida em si:Torto,Louco,Fodido,Brutal,Sangrento...e por fim Gloriante,de todo o seu caos e tristeza...que eu carrego andando para o Norte.






sábado, 29 de agosto de 2015

Amor...demasiadamente amor.




Em fins ríspidos te encontro em todas as ruas de minha vida solitária,você sempre estava aqui de algum modo meu amor.Eu sigo escadas e janelas azul de minha alma e você aparece em seu reino negro e roupas de sedas pratas.
Os dias seguem nessa maneira estranha e puramente sem conceito nenhum.
As ruas choram com a chegada do sol,tu chega do bar e olha para todos nós:malditos,imperfeitos seres humanos,idiotas de todos os tipos...lindos perdedores.
E uma Princesa aparece em meio ao todo lixo.
-Você esta aqui?Você mesmo....-Aponta ela para mim,daquele bar sujo e imaculado.
Eu de fato achei a pergunta estranha.Ela parece que leu a minha cabeça e diz:
-Oh meu amigo,você esta em outro lugar,uma especie de planeta vazio.
E ela tinha razão,que diabos eu sou?um pseudo intelectual?um amante das formas racionais que se frusta com a realidade?

Um homem sozinho de um planeta vazio?

Eu sempre vou do cinema Nostalgia...ah que filmes eu vejo?os mesmos de ontem..
Que tipo de pessoa eu estou me transformando?Num abismo de um homem Moderno.

-Bom-Diz ela-A maioria das pessoas solitárias ficam pressas em seu mundinhos,certo?

Eu olhei pra ela e digo-Quem é você?
Ela sorri,os seus lábios são vermelhos grossos,e seus cabelos negros parece ter vida,se corrompe e canta suavemente entre o vento poluente de São Paulo,era divino.

Ela diz-Sou Igual a você,ou talvez um complemente de sua fracção biológica,sou a sua construção ideológica e juvenil da palavra amor.

Eu não entendi nada daquilo,só sei que depois ela me deu um beijo.
Oh sim,os lábios vermelhos nela,a sua carne molhada presa do cantinho da sua boca,a sua saliva envolvente entrando em minha boca.
E o bar se torna um lugar que poderia ser aplicado a um ato de divindade,os bêbados,os perdedores,os homens de  costumes olham pra nós.

Eram figuras que parecia ser angelical,algo perto do paraíso.

-Deu sorte ai hein garoto....um cara feio como você pegar uma menina bonita nessas....

Paguei a conta,eu estava feliz,e dei uma gorjeta  para o garçom que me falou isso.
Eu olhei pra ela e disse para a gente dar uma volta pela cidade,olhar as igreja da praça republica e os batuques agressivos dos imigrantes africanos  e do cheiro de urina dos mendigos da rua principal do comercio de lá.
E tudo que era sujo em São Paulo pareceu ser um horrível e belo contraste de uma cortina cinza de ferro que fazia a gente se sentir mal,e depois se sentir bem.

Aquele era realidade,um fator sofrível,mais não ruim,horrível,mais não completamente horrível.
Pois a gente viu as flores vazias da praça da Republica e daquele momento eu só pensava naquele momento em si,ignorava todas as coisas que me preenchia.
Era a considerada perfeição,a cidade chora lagrimas frias que se transforma em neve.
Oh sim,a neve pariu em cima de nos dois,era algo perfeito.
E a gente se beijou novamente,era lindo,brutal,poeticamente viável nesses tempos,era um conto de fadas modernos.

O milagre foi do  que o garçom daquele bar falou,pois tudo que ele disse era verdade:Eu era um feio,um perdedor,um homem solitário,um gordo vazio,um ser patético.
E mesmo assim sou dado a viver o amor,ou ter uma mulher que pareça com um anjo que desce do paraíso e vir aqui da terra para me dar um pouco de esperança.

Um pouco de Esperança.

Desculpem por isso,pelo esse exagero de palavras,imagens,sons,personagens simbólicos e fins poucos esclarecidos...oh doeu demais escrevendo esse texto.
Talvez porque eu gosto de escrever,só que transpirar as vezes toda a dor e amor do mundo doí demais.,pois as vezes eu acho que sou egoísta.Mais também não quero mostrar que sou uma pessoa só feita de tristeza.
Depois de todos esses atos eu levanto e tomo um café,não penso em nada,não penso em simplesmente em nada.Eu apenas olho a minha rua da janela:vejo a Dona Silda passar,vejo os maconheiros de merda da escola Maria Fernandez fumando outro trago,vejo o bar abrir e algumas pessoas tentando ser feliz.
Eu sonhei um pouco sobre a luz do sol batendo dos meus olhos cansados,vejo guerras e guerras,e vejo São Paulo chorar em seu abismo frio e solitário...e depois pensei em você,você parece uma santa.
Mais nem os Santos mudam esse mundo.

Diga-me Baby,nessas horas frias de São Paulo...nessa cidade estranha e violenta...já pensou  numa maluquice?de querer que chove neve do seu quarto?que o aroma das escadas,quartos,banheiros  seria aromas desconhecidos?Aromas essências para as orbitas do universo?
Para o curto e silencioso momento em que o cantor trágico chora?Oh sim...pensamos em chorar,mais colocamos palavras em cimas das lagrimas.
E as lagrimas serão esquecidas junto com as gotas das chuvas...e essa historia se torna um conto de fadas.Se ele é real ou não só você que esta lendo pode definir isso...alias...é Real?




quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A porta



O amor veio...doce,triste,partido.
Sujo,cheio de sangue e esperma.
O amor veio....novamente aos nossos dias e das nossas cidades.


Os prédios roncam ao por do sol.
O mar enfurece ao redor das pedras inexpressivas.
A porta se abre....para viver outro dia.
Para tentar ter em mãos outro amor,outro ódio,e ser o  mesmo homem:o homem perdido em sua enigma existencial.
So que segue o homem dos sonhos:tentar ter o instinto,a raiva necessária,a violência necessária, e porque não o amor necessário?

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Sinfonia da Rua 23



Ouvi um estrondo,um grito.
Uma faísca de um beijo,um gemido.
Era um fato solitário,despedindo-se das coisas
Da Sinfonia da Rua 23.


Beethoven chorava,pela sua Rainha Medusa.
É a mesma lenda de sempre,ela  é uma fera,uma monstra sem um coração partido.
Mais tinha uma voz que é uma voz suave e bonita.
As vezes a beleza doí demais...
Principalmente da Sinfonia da Rua 23.


Rasgado o peito!
Sim,teu herói!
Rasgando os tons desafinados do violinos!
De teus passos sozinhos.
Em Prédios.
Embriões Angelicais berrando um arroto de uma coca cola quente.

O violino grita,
Em distorções  preliminares da rua da tua falida cidade.
Ela estava do compasso 2/4,
Sem tom definido,
Era um banquete de mendigos,homens modernos,criaturas  vampirescas,putas solitárias cantando uma Sinfonia da Rua 23.

domingo, 23 de agosto de 2015

O abismo de um sonho qualquer



Vi a Lua aparecer em sua insonia negra outra vez...
Era tempo de Agosto,tempos escolares e tristes.
Ela me  dá um beijo,enquanto um peixe morto canta uma serenata.
"O abismo de um sonho qualquer",pensa  o peixe infeliz.



O ouvinte lhe da a luz  triste e cinza da louca cidade.
Oh...era verão,andávamos loucos e perdidos dentro da cidade de SP.
Ela era como um sonho juvenil:usava roupas punk,cabelo pintado,gostava dos filmes de Stanley Kubrick.
Tinha sensibilidade que doava para min e para os  outros solitários da terra.
"Um sonho,Um sonho",diz o bêbado  enquanto nos beijávamos novamente.


Ela me deu um ultimo beijo,ela era uma princesa nua,que estava me esperando fora do seu castelo.
Eu toco em suas partes intimas,ela goza de alegria e me beija...o ultimo beijo.
Ela me engole,o meu corpo gordo e sujo,o meu corpo inexpressivo.


E eu acordo,vejo a janela aberta,Lua Branca e pálida.
A nevoa se abre,nada demais,junto com as nuvens ela vai embora.
Depois eu vi um monstro triste,o sugamento da galaxia em cima do ceu,e flores pretas e vermelhas...
Acho que aquele monstro e aquele mundo em descomposição era eu...

Não sei mais o que é real,o que é falso.
O que é patetico,o que é bonito...
Oh me diga...você ja se sentiu assim?Louco o suficiente a querer sonhar com a raiva?Tristeza?


Amor?

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Magia da Morte(Parte 13)




Morte


Eu me vejo do Espelho.
Com aquela mesma expressão.
Penso da existência humana...e de tudo que eu não sou.


Sou um congresso de medo.
De apatia social,do de si mesmo.
Vejo crianças morrendo de fome da Africa,os enterrados de merda em Hiroshima.

Sou imperfeitamente humano....uma coisa moderna.
Sinto amor,mais o que mais pedimos é Ódio.
Agora mais do que nunca sinto Ódio,de você ,e mais do que nunca de min mesmo.
Sou um nada,um vazio,um abismo sem segredos.

Eu quero morrer....
Eu penso da Morte.


Acho que ninguém admite.
Mais vivemos em dias negros,escuros...em uma humanidade sem motivo,com um Deus que é difícil dizer que ele esta vivo.
Oh...que inútil...só sinto dó de min mesmo.
Talvez seja verdade,sou um fraco,um galho fraco em meio ao um grande oceano.
A magia esconde da malicia,da adaga silenciosa,da ponta fina de uma agulha.
Penso em beber,em usar heroína,me injetar,drogar,morrer.

Eu quero morrer...
Eu penso da Morte.


Me desculpem,me desculpem...quem eu sou?alias quem é você?
Porque estou dizendo isso?falando em sentir a morte?

Vi uma bruxa crucificada,olhando pra lua e seu corpo morrendo.
E sinto toda a Dor.

Penso sobre Deus nesse momento.
Sera que ele aparece depois nisso?depois de toda sujeira e lixo nesses tempos modernos?

Eu me vejo do espelho.
Nu,com um corpo gordo,imperfeito.
Saciando toda a ganancia e solidão do Homem Clássico.

Porque eu não me mato?Porque eu não me mato?

Oh eu já me imagino:falido,esquecido,sobre o sangue e o leito da morte.

Não é  mais tristeza,é desilusão.


Mais tudo bem,é um sonho.
Eu penso em morrer...é um sonho.


Depois nisso você acordara,vai pro seu trabalho,pegara um metro lotado.
Olha só meu  amigo...vera o por do sol abarrotado entre os prédios cinzas da cidade.
E vai ver a pessoa que você goste,ou o seu emprego,a sua vida rotineira.
E vai ver o quanto louco era aquele sonho....e se pergunta"Só eu sonho com isso?".

Depois Olhe das pessoas que estão do trem...pessoas como você.
E pensa:Talvez uma vez da vida,uma pessoa queria se matar,hoje foi esse dia...espero não sentir mais isso.

Um dia morrerei,da cama,ou sentindo dor...mais tenho que viver..
Mesmo pensando...da Morte.e todo o seu abismo.



quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A distancia entre mim e você



Veja só,sempre fui um garoto perdido nesse imenso mundo.
Nunca acreditei em nada,pra min Deus é uma superstição e a humanidade uma forma exagerada de glorificação.
Somos animais,como qualquer outro,nada acima do mundo e da vida.
Mais nesses dias eu tendo a ter essa crença da vida...ou da concepção do mundo.


As vezes é bom sentir isso...que  qualquer religião é uma superstição...mais não me sinto do direito de julgar as pessoas.
"A vida é Caótica"...oh meus amigos,quantas vezes eu já afirmei isso?sem duvida tem uma certa verdade,mais as vezes parece uma frase só para agradar Nietzche.
Nada contra Nietzche,só que tenho que seguir o meu caminho.
Sim,a vida é caótica...mais pergunto se realmente podemos viver nesse mundo que se diz caos?
Bom,nem tudo é caos,veja a musica,a harmonia,as concepções de acordes maiores,menores,escala de notas,oitava etc.
Veja o momento que você viu o seu filho nascer...em momentos intermédios de acidente.
A vida é Caótica pois as vezes não conseguimos definir muitas coisas...ou as vezes conseguimos...inspirado em conspirações,e também por causa de acidentes ou fatos que não dá pra controlar.
Mais o que eu tenho que dizer a vocês é o seguinte:possui uma ordem...uma harmonia de trás disso,falo nisso como possível poeta,eu escrevo vendo as danças e as melodias que uma palavra pode se encaixar de um texto.
Quer ver outra ordem?aqui tem mais uma:Você nasceu pra viver...e também pra morrer,você possui um tempo a cumprir...e o que fazer é algo que não posso dizer a você.


Quando digo "Caos" eu falo da concepção inicial do meu trabalho,as vezes pareço que falo coisas confusas e sem sentidas...as vezes sou melancólico ou amoroso.
Bom,também digo isso porque as maiores coisas que acontece nesse mundo é um grande acidente.
Não espere que o destino vai dar pra você um amor da vida,é um pensamento triste e burro...e também não espere que tudo que você faz não afetara certas coisas..se pensa assim você é uma pessoa fraca.
Bom...acho que eu ja disse demais,espero que vocês entendam o que eu quero dizer.


Sobre Deus...ele existe,só não acredito nele.
Oh ...talvez eu acredite,eu vi um filme onde uma garota fala pro um garoto que acabou de se apaixonar,e eles tiveram o melhor dia da vida neles.
Ela olha pra ele e diz"Se deus existe,deve estar entre a distancia entre mim e você"
Qual é a distancia entre eu aqui,e de você?que esta do outro estado?em outra vida...e sente o que eu realmente quero falar.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Só mais uma musica.





Se afaste do Bar.
Oh baby,você sabe muito bem que horas são...
Pra mim é o extrato momento da traição-trágica de Judas e seu fim trágico e a elite romana bebia os vinhos saboreando a ganancia.
Sei o momento correto de cada tempo.

Pegue uma moeda então...vamos do parque.
Você  sabe que quero ir tanto quanto você do parque de Diversão.
Os mendigos latem que nem vira latas das ruas,andam desiludidos em ruas mortas,anjos negros.
Como prova da fatalidade dos tempos modernos...

Estamos aqui...a merce e tendo a escolha de viver tempos e fomes,guerras e desilusões.

E o bar do Steve possui o mesmo aroma de creme para cortar barba e urina de rato...o aroma dos tempos modernos.
"Oh,só mais uma musica,deixe o Leonard Cohen cantar Suzzane" eu gritava para minha alma solitária.
Por favor meus ex amigos...só mais uma musica,antes que o mundo acabe.

Estrelas se marcam pela ausência do amanhecer...
Pra min nesses tempos atuais,esses tipos de coisas belas e simples são porções profundamente obscenas .
Oh sim,imaginamos os nossos egos em protótipos superficialmente românticos.
Imaginando com certa piedade que a senhora é uma puta triste com alma de princesa e eu um ogro anti social que espera uma mulher como você.


Meu amor,não se senta triste não,eu sinto isso ha tempos.
Mais toda filosofia que ouço se evapora de um soco de um lutador de rua  e um gosto amargo de sangue saindo dos meus lábios.
Hum,hoje eu me fudi legal,mais tudo bem,é a dança da vida.
"Oh,só deixe eu terminar de ouvir essa musica,ela é tão bonita" eu disse pelo lutador.
Mais na verdade eu queria mais uma musica.
Pois eu queria dançar com você meu amor solitário.
E estamos aqui ...tentando dançar agora uma valsa solitária.
E vejo um quadro de mulheres gordas nadando do lago...acho que era um quadro de Pierre Auguste Renoir.
Isso fez com o resto dos conceitos reais surgissem em minha mente novamente,a musica de Leonard Cohen acaba,e sim,eu quero mais uma musica.

domingo, 16 de agosto de 2015

Magia da Morte (Parte 12)

A noticia Atual.





A noticia atual
Todas as ultimas noticias que recebi são atuais.
Possui os seus espectros,cores,uivos de faces,mortas,assassinadas ,morrendo de overdose,morrendo naturalmente,e morrendo com outros tipos de acidente,morrendo com pobreza e riqueza.
E vejo dos meus sonhos todos os rostos humanos se derretendo sobre a próxima galaxia.

"Quem é você?"Grita Zeus,agora louco por causa de sua solidão,todos os deuses morreram.
"Quem é você"Troveja Zeus raivoso sobre a terra,
Em sua nítida voz azulado rígido.
O trovão abriu o peito de um tolo,sozinho e  morto pelo campo.
Espreitando para os turistas toda o simbolismo da morte.

Um poeta o enterra,pobre tolo solitário.
"Cinzas,só o que resta a ti"diz ele entristecido.
Antes que o poeta morre de tristeza nesse mundo moderno,ele viu os restos da neblina deixado antes do amanhecer...mais era apenas uma neblina.
Antes eu chamava essa neblina de amor,percebo que não é nada,só uma fumaça de oxigênio.


A piedade atual.
Pra min é uma tristeza atual.
Difícil dizer sobre isso,sempre por vias obvias escolhi a rigidez e a falsa gentileza de si mesmo.

Oh..a ultima noticia atual.
Pelo menos a que eu recebi.
Da caixa de correio.
Do meu  e-mail .
Das ruas.
Sem gozo...em suas pernas magras.
Danças cósmicas e humanas deixado anos atrás ...aqui do mesmo lugar.
Estrela a morrer a 20 mil ano luz.
Chuva de meteoro em Saturno.
Em marte você pode ver o sol em outra direção...mais longe...

 E a nova noticia se torna fato.
Algo que sabemos....e muitas vezes não conseguimos compreender.

E vejo uma anja toca a sua harpa,toda a nona sinfonia de Beethoven.
E o mundo mostra a ordem de seu caos,sua violência e provável beleza da mortalidade.
Alias,pouca gente sabe,a vida é um fruto de uma Guerra
E sabemos que do fim todos nos vamos morrer...oh ...como uma noticia atual.
E que um dia eu serei apenas o "Ontem",e  um "Hoje" qualquer terá que me substituir...


sábado, 15 de agosto de 2015

Maldita terra de ninguém.

Maldita terra de ninguém,
Maldita terra de ninguém.
Oh deus...não tem ninguém aqui.


Eu queria estar em outro lugar cara,
Oh...talvez não,eu prefiro estar sozinho mesmo.
So queria estar mais isolado,eu realmente queria mesmo.
Pois todo dia eu vejo o dia a dia, as pessoas,as ideologias do mundo atual moderno....e sempre odeio a maioria das pessoas nesse mundo.
Mais eu sempre preciso nelas.


Aqui tenho uma condição de ser um poeta,grande coisa.
Ja vi gente que fala"Oh...eu sou poeta"...como se isso fosse relevante.
Poeta é informante dos sentimentos,das dores,dos amores,nada mais...é um trabalho,não uma benção de deus.

Pessoal,eu escrevo esses versos não por causa do poema ou coisa do tipo,estou aqui como uma chamada solitária da sociedade contemporânea.
Pois eu sei que daqui 10 ou 20 anos esse blog não existira mais.e esses versos e outros poemas deixado aqui não existira mais.
Eu de certo modo me sinto muito cansado,falo sozinho o tempo todo,estou achando que devo esconder os meus poemas pelo fato de que não sabemos nem sequer ter um sentimento.
Não vim falar que poeta é importante,que é um salvador,não,é apenas a necessidade,não do mundo,mais do tempo,do segundo,o tempo salvo que faz o seu coração ser um bomba relógio ...mais ou menos isso.

Sei que eu  vou ser esquecido dentro nesses poemas,a obra do mestre egoísta sera descartado pela sociedade consumidora de lixo.
O que falo pra ti é uma necessidade,uma dica de amigo:se tiver uma pessoa realmente legal nesse mundo,que te faz você se sentir completo,converse com ela,beije ela,abrace ela....antes que seja tarde demais.
Estou sozinho agora,mais até hoje eu prefiro uma conversa de boteco,com alguns poucos familiares e poucos amigos...apesar de que a morte seja um fato solitário.
Mais tudo bem,eu prefiro essa solidão,não aturo as pessoas,mais as vezes é muito bom e divertido.
Apenas digo que eu e você,devemos viver o momento,nada mais,nada menos.
E se você acha que eu acabei de falar besteira ou coisa do tipo,eu não me importo,faça qualquer cosia com esse desabafo.
Com esse fim de verso expressarei a minha plenitude espiritual e físico :estou nem ai pra vocês.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Depois de outro dia


Dos lixos esta a minha caixa postal,invalidas de seus conteúdos.
Criações alheias da violência gratuita dos tempos atuais: assassinos,estupradores,comunistas,assaltantes em carros rápidos,exemplos que mostra  um sistema podre que nos criamos .
Se eu pudesse sentir que te amo agora devo embora.
Se cantasse coisas da vida, eu podia aprender a viver.

Andando entre montanhas a cada montanha,
Cortando a si próprio como uma carne rígida e macia ao mesmo tempo.
Sem uma navalha para quebrar os requebras do sol,
Sem invalidações para banir a minha doce primavera.
Lábios de gengibre em mangas de magicas e sem truques,
Só depois de outro dia  eu lembraria nesse sonho.

Pois hoje estamos aqui :namorando namoradas e fazendo irmas e irmãos,
Tantos grupos de amigos em  nossas  casas de cristal,
Você um dia pensa"Como isso vai terminar?"
Como isso realmente vai terminar?

Só sabemos falar daquilo que não sabemos?de Deus,Morte,Vida?
De um conceito puramente sociológico sobre a Guerra e nunca sentir ela?
Onde esta a Guerra?de nossa geração?Onde esta?
Ja nascemos a sermos burros e nem sabemos disso.
Mesmo que a Morte nos fornecesse  um pen drive fornecendo toda a informação celestial...seriamos burros,analfabetos,sem forma de nossa dicção e discurso.

Gaguejando para uma salvação linear dos tempos concretos.
Ou tremendo a palavra para simplesmente dizer para aquela pessoa"Te Amo!"
"Te Amo".
Oh meu povo brasileiro,minha nação de salvadores mortos,hoje o que tem é a raiva.
O Odio.
De ser.
De ser sempre igual.
A qualquer resto de lixo.
A qualquer estrume existencial.
A qualquer ser humano.

E ver tudo isso depois de outro dia....a nossa tragedia infame,a nossa heroina,os nosso vicios padrões.
As nossas inexpressivas experiencias.....
E uma princesa dorme,do reino encantado...o dragão espera a melhora de sua vida depois de tanto tempo em solidão,e o príncipe esta resolvendo problemas existencias.
Problemas existencias como a tecnica de colocar o seu dedo do cú...e sentir o gosto de algo profundo nessa vida.





terça-feira, 11 de agosto de 2015

Beleza e feiura

Beleza e feiura....
Perfume de cores e estrume,agridoce beijo de meu amor.
Oh meu amor...por onde eu me perdi?
Entre as ruas de SP procurando um anjo invés de um amigo fiel.
Procurando um paraíso,coisa do tipo.

Talvez  o maldito buda suicida que eu conheci tem razão"O paraíso não esta da esquina,esta debaixo de seu nariz"
Embaixo do meu Nariz....
De prédios e prédios  de SP.


Sangue e ferrugem....
Espreita das carnes mortas e felinas docas.
Do quarto escuro de uma princesa dopada de toda a droga.
Morreu novamente do seu quarto.


Talvez o maldito ser de toda terra culpa a igreja e Deus de seus pecados,por ver margens incorretas de sua historia.
Culpamos a vida...cara eu era assim tempo atras.
A culpa maior da estupidez humano é  nela mesmo,sem carregar nadas em cima dos ombros.

Toda a Beleza e feiura...a importância de minha vida.
Toda a Beleza e Feiura....a  descartes de meu ser.
A vida tava lá....permanecendo em min mesmo e do resto do mundo...e todo o resto se torna partes de nossa vida.