quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Sol de meia noite

Alcançou em meus olhos  o fugir do pássaros de minha janela
Correndo e correndo para a rua fugir de pesadelos passados
Das ruas eu passo a cada esquina e fica as flores caindo de suas arvores
Morrendo e morrendo em seu pequeno desespero dos meus olhos grandes
Da  padaria da cidade esta a bandeira do brasil meio desleixada chorando em sua ordem fatal
Sozinha e sozinha o sol aparece em meia noite
Era um grampo de cabelo,um beijo de um cisne,abarrotado a um arroto de um anjo

Ja nasceu rosas de seus cabelos nus de vermelho sangue
Caído e embaixo dos cobertores de minha cama e de meu sofá
Só passou um sonho louco do meio da estação de metro
Metálico e feito de fragrância de um trailer de filme  francês
A imagem de uma filha virgem aparece em meu beijo do espelho quando eu pensar em chorar em minha tristeza
Sozinho e sozinho,sempre fiquei nessas coisas sozinho e o sol aparece em meia noite
Era um soco de uma lua triste,um grito de uma rosa sem nome,aparecendo nua para o florista

Dizendo todos os rostos e fantasmas noturno "vai dormir ,vai dormir "
Era um abraço de um sonhador caindo do teto do meu quarto
Ele dizia sobre as pessoas reais e normais
Sobre os tempos modernos ,o avanço que o cristianismo proporcionou e tudo mais
Eu dizia que era tarde e que eu devia dormir
Ao acompanhar as quedas das flores em seus últimos dias de vida da arvore
Não sei,talvez eu esteja uma nessas arvores.talvez eu esteja guardado para cair
Louco e marginal,sonhando que é uma borboleta e cair do chão e pisado por alguém
Sozinho e sozinho o sol de meia noite aparece
Como uma loucura,uma natureza demente,como um abraço de velhos inimigos
Como pedra cravada dos nomes esquecidos dos cemitérios
Abarrotado de lagrimas que serão esquecida junto com as gotas da chuva



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