quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O amor que eu tive do passado



Meu filho...o que eu posso dizer ...o que eu posso chorar sobre o amor que eu tive do passado?
Que amor é forte esse que eu tenho e adoeço como pedras...elas são empurradas de maneira demente para o mar
O que eu posso falar sobre o amor que eu tive do passado?simplesmente penso e sinto
Pois é triste...pois é a arte do conhecimento limitado...é os campos de concentrações banidos em flores onduladas pela desolação do tempo

O amor que eu tive do passado era o jardim de éden em espermas de anjos ridículos e de Deuses banidos
O amor que eu tive do passado é o raiar dos cabelos dos sols...dos tons das diferenças correntes de barcos e de viajantes
O amor que eu tive do passado  é a adolescência indecente num mundo indecente...os pais e a sociedade jogando o mundo em suas costas de cicatrizes vivas e dizendo"vai lá garoto...vai lá garoto...você tem que ser isso!!"
O amor que eu tive do passado é os aniversários das cidades...dos prédios de são paulo...onde cada anjo imperfeito ficar pressos em suas flores de cabelos não virgens
O amor que eu tive do passado é o atropelamento do armado do desarmado do meio da avenida do caos...levado pelas correntes dos ventos delirantes
O amor que eu tive do passado é o câncer das montanhas que tem mais de 500 anos atrás e são golpeadas e mortas por um simples sumido de chuva  gemendo-se em arvores nascentes que vão morrer queimadas em seus olhos em veias venhas indo até o velho coração
O amor que eu tive do passado é as fogueiras com os velhos como os meus avôs pressos em suas gerações enquanto mais gerações passam rapidamente em seus olhos cansados
O amor que eu tive do passado  é o perdedor sendo vencedor em poucas vezes...indo novamente em sua vitoria e buscar a derrota novamente
O amor que eu tive do passado era os trezentos mil terremotos desolados...matando todas as crianças...famílias...desertos de olhares
O amor que eu tive do passado era as belas mulheres em formas de rosas humanas mortas em Hiroshima...que as dores se formaram e gorduras junto com os átomos dementes e solitários
O amor que eu tive do passado é o trem que me levou com as requebras do mundo morto pelo caos que te leva...é o cafe escroto que me deixou de gripe
O amor que eu tive do passado é as frases de todos os filósofos...de todos os matemáticos e messias ...andando em historias que são contadas e não sentidas
O amor que eu tive do passado é as paredes testemunhando os adeuses dos amantes ...eles indo em direções com os mesmos ritmos mais com caminhos diferentes
O amor que eu tive do passado era os meus amigos que nunca foram amigos...amantes que nunca foram amantes...apenas pessoas fingindo ser o que não são
O amor que eu tive do passado era os homens modernos de merdas...com corações feitos de merdas...morrendo a toa a toda hora
O amor que eu tive do passado é o reflexo do meu corpo pelado e fodido do espelho...da qual eu vejo ele e pergunto"Que porra é essa??!!"
O amor que eu tive do passado é eu falando coisas da qual não me importava mais eu importava em falar
O amor que eu tive do passado é do mundo inteiro...a porra do mundo inteiro morrendo com a própria  merda e do próprio lixo demente
O amor que eu tive do passado é os terroristas ,os governos,a mídia sufocante,é as atrizes que aparece da tv da qual você sabe que nunca vai ter essa mulher em sua casa
O amor que eu tive do passado é todas as pessoas andando...todos os malditos animais racionais...falando do que você tem que fazer ou não
O amor que eu tive do passado é as minhas febres.minhas dores de cabeça..minha depressão e minha danação
O amor que eu tive do passado é o seu abraço frio ...você meu filho me despedindo em dia de chuva numa primavera quente...e você chorando de  amor..e eu também
O amor que eu tive do passado era nada mais depois disso...do que Eu...andando em essas correntas e sem saber nada

Vendo os apocalipses dos perfumes e andarilhos dos peregrinos...que passagens!!!que demencia....agora tú compreende meu filho?de tudo que eu perdi
Eu perdi tudo que eu odiava e amava odiar...e tudo que eu sentia em relação a tudo isso...porque?porque simplesmente perdi...assim como todos nos perdemos tudo isso

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Deus idiota




Que Deus idiota
Que Deus completamente idiota
Deus o bastante para ser considerado "bom"
Deus o bastante para ser considerado "inteligente "
Mas não passa de um Deus idiota


Que Deus pobre e infantil
O mesmo Deus que as pessoas choram sobre a chuva de gorduras e tentam falar de um amor  impossível e não de um amor humano e imperfeito
Deus que cria reinos do céu  o bastante para a humanidade ficar doente e ressecada
Deus o bastante para pertencer um reino desolado de insonias dementes e infantis

Deus idiota o suficiente a beijar o santanas e punir o cristo que de alguma forma que  pune a ele mesmo
Deus idiota o suficiente em deixar as crianças morrerem do Egito por querer olhar pelo passado desolado
Deus amável o suficiente para amar a demência do mundo e não entender


Unica justiça é que esse Deus idiota comanda um povo idiota
Um povo que o amamenta como um bebê bastardo e infeliz
Um povo que o separa da raiva mas o junta da morte
Um povo que o mata de maneira mais humanamente idiota possível


Esse Deus...pra que serve?
Não beijas as evoluções e desenvoluções humanas
Não compreende o povo como necessário por ser bom demais


Esse Deus que teologicamente tentar dar compasso de glorifacação atravez de estrelas e meteoros mortos...e um povo doente
Não preciso nesse Deus que criamos

Ele não é amigo necessário quando vemos o nosso amor humano
Ele não é o inimigo necessário quando vemos todos os tipos de caos que pertence a esse mundo
Ele é apenas um deus passivo e morto...surgindo do anonimato dos caos dos perfumes e das musicas
Dos amores e desamores.das violências de correntezas...até os barcos se fundando contra as correntes
Esse Deus é realmente um Deus idiota pelo simples modo de ser ausente do mundo de hoje

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Fez me amor e morri





Que força demente que força-se o choro de seus olhos ...
Livrando-se as crianças de nesse mundo cruel
Que força é a impotência do homem em tentar levar as montanhas em suas costas
Rasgando-se o sol sóbrio para os olhos embriagados a todos os tipos de doença
È tão fatal...tão fatal pra min


Que rosas mortas se espalham em olhos de lobisomens juvenis ...perdidos do tempo
Que mães se seguem em ventos perdidos dos trovões dos cantos bardais e solitários
Mexendo-se em arvores verdes para demônios de sol negros
Foi simplesmente fatal...fatal ao triste mundo

Que amor ensine-se pra nos...descansando em trevas
Que amor ensine-se pra min....descansando em amor sofrido
Que amor ensine-se pra nos...descansando em min
Que amor fiz-me em revolta em suspiros sinceros

Fez me amor e morri


Que os bebês sofridos se espalhem em por do sol
Rebados e andarilhos sofridos comigo mesmo
Que força demente a revolta
O povo morre...o povo morre toda hora

Que montes que babilonia acertou-se em min
Que os exemplos das noites dos quadros que pintam em seus olhos
Eu morri..e morri de novo


Que amor ensine-se pra nos...descansando em trevas
Que amor ensine-se pra min....descansando em amor sofrido
Que amor ensine-se pra nos...descansando em min
Que amor fiz-me em revolta em suspiros sinceros

Fez me amor e morri

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sonhe comigo

.(Tirada de uma cantiga de ninar...historia de um homem com delírios sobre uma mulher casada...ele acha que a mulher casada sonha com ele e ele fica paranoico )

O amor é melhor que tudo ...talvez deve ser melhor que os seus olhos
Eu por exemplo   sou filho de alguma danação...podia ir pelo inferno novamente
Mas descido pelas águas  mortas ...retorno a esse mundo estranho
Para voar sobre as pessoas..sobre o mundo de hoje


Eu filho de discípulos das passagens...descido pelo céu escarlate
Sou o "melhor " do pior de min lembrado nesse lugar
Trape ziando de forma demente sobre as noites contigo
Chego de forma estranha morrer com essas estranhas


Pois dizem que sonhe comigo...mesmo sem eu estar aqui
Pois dizem que sonhe comigo...mesmo eu estando "lá"
Vem o" lá lá lá" dos anjos...o mundo proibido


Você me deixa orientado pelo barco correndo em direções diferentes das ondas
Você me deixa solitário com as pessoas rindo de si mesmas em outras chuvas
Você me deixa acordado com o sol cinza da grama e ruindo das montanhas
Você deixa eu amar o que desteto odiar

Eu sou pecado como dinheiro...levantado pela insonia das noites e sendo passageiro
Você estava casada(com outro) e me beijou como anjo

Pois dizem que sonhe comigo...mesmo sem eu estar aqui
Pois dizem que sonhe comigo...mesmo eu estando "lá"
Vem o" lá lá lá" dos anjos...o mundo proibido

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Palma humana




Senti o sangue meus irmãos...senti o sangue
Levado de alguma calma da desolação e do bravo deus
Deus disse"levante a sua palma homem...pois ela é a minha mão"
E levantei como gole de uma tempestade de insonia para o meu semelhante

Levantei para deus
Levantei para a guerra
Levantei para o meu semelhante
Levantei para a minha violenta solidão
Levantei para o amargo silencio

Assim como homem penso em progredir ...mas morro cada noite  como um verme estupido que deus adora rir do meu fim tragico e permanente

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Chuva dos homens rosas



Guarde sua rosas em bolsos presos das chuvas
Pois hoje viajarei pelo mundo antes de o mundo me viajar
Vejo mona liza entre as estradas cantando sua musica de protesto
E todos os santos inconformados se juntarem aos restos sombrios das estrelas

Guardei um poema como nesses para a chuva que espanta
Para os anjos distorcidos como pessoas e pessoas sendo boas demais
Apesar de ver toda as humildades seguidas pelo esse sol estranho
Estranhei as pessoas que vem sempre aqui e que desaparecem de alguma forma

Cidades estranhas me recebe com doçura para o vento cruel que transforma o amor
cruel
Idades de fê me deixam da primavera pois a primavera me conquistara como pedra

"Leve-me de casa" disse Judas pois hoje acredito que sera o seu primeiro ato suicida
"Rie sobre min" disse ele sobre as cruzes ...o palhaço do mundo não o quis de ver de alguma maneira
Vejo as punições do vento indo a cada alma escondida do meu mundo escuro
Vejo as folhas do outono negro indo do mar de cristo perdido

Cortinas de chuvas deixaram a noite como pedra e como relógio dourado  sobre a migalha cruel do mundo
A Alice continua indo para o paraíso e o paraíso estava tão firme quanto ao resto sombrio do mar
O amor me recebe como sol escuro e o  amor ir das montanhas mais altas
E eu quero ir para a margem das cortinas de chuva e de homens rosas
Deixaram a perfeição dos corpos...que coisa triste de cantar...assim como o mar que bate suavemente em suas pernas
Deixaram os monstros dominarem o mundo perfeito..que tristeza(deve) cantar....receber todas as palavras e dizer ao mesmo tempo


Mulheres que beijam depois se vão ao desolação imaginando de tal forma tal imperfeição
Levando-se comigo as estrelas já mortas de todos os sentidos batendo-se o ataque cardíaco
Vejo as rosas namorarem com as texturas dos sangue dos homens rosas

E novamente guarde sua rosas em bolsos presos das chuvas
Pois hoje viajarei pelo mundo antes de o mundo me viajar
Vejo mona liza entre as estradas cantando sua musica de protesto
E todos os santos inconformados se juntarem aos restos sombrios das estrelas

Vejo os homens rosas dos jardins
Vejo os homens rosas dos jardins
Onde vão?novamente sobre a chuva?
A ultima gota é uma canção nova....uma lagrima a mais da humanidade das falências
Pois somos todos pressos a essa alegria insana e sendo desprezada pelo final

domingo, 3 de novembro de 2013

"Caique" anarquista



Qualquer lugar serve para a destruição da alma das cornetas humanas
Relevando-se em mares frios e calculados...despenando-se a revolta
Qualquer lugar serve para odiar o modo de que amamos as constelações
Um simples modo de chorar um triste bebê enterrado em sí mesmo da areias das contemplações ausentes
Eu(apenas eu) querendo novamente sofrer em tocar -se em sí novamente mesmo que o universo criou a arte de a gente enganar sí mesmo

Eu..."anarquista" conformista do mundo
Choro toda noite pelo mundo...mas o mundo não chore por min
Eu...um plural de  moléculas solitárias e sujas
Aceito o caos para ser rei do meu próprio caos...mesmo que o caos não me aceite

Os cavalos de tumbas de pedras choram secamente sobre os véus de uma dama morta(feita por min)
Um mistério de beijos se dedica aos perdidos alucinados que cai sobre min  numa estrada de montanhas
Meus olhos nus e secos diz pra você amar dedicadamente por si e por min....fazendo a anarquia dos estados

Pois o vento é seco pra min todos os dias e todas as noites...mesmo sobre o ar dos choros dos anjos falecidos permanecer em todos os funerais existentes
Pois o dia é ruim assim como todos os outros dias falecidos indo do arrependimento de minha alma e do meu corpo de Naplim

Mas eu..."Anarquista" comemora com os embriagados por anti ilusão...e embriagados pela raiva e amor
Indo arrastado  em todo os lugares destruídos ...e único ato de protesto é eu sorrir quando os meus lábios estão sangrando
Você diz que estou puramente feliz mas na verdade eu sinto a pura raiva

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Demente



Ondulas mães selvagens se esperam do leito mortal que definimos o mar que olhemos e nascemos
Corretando -se em lábios de faces expostas,melancolia em terra de fogo
Seguindo aos sorrisos mortos do fundo do contexto do drama universal das pessoas
Amar é a  doença demente....Amar é a doença demente

Querendo-se (eu em curto tempo) em choros de tempestades estreladas e damas de peixes nadantes
Rondeando-se  em náufragos para a aguá demente sufocar a minha respiração ausente
Levando-me as punições que todo homem deve levar consigo como um traste
Amar é a doença demente....Amar é a doença demente


Solitários sejam os despercebidos,sofridos,sensivelmente destruído,possíveis suicidas
Verdadeira seja de passagem a temperatura das descrições e marcações..solidas como gelo martim
Da torre de lua e jardim de puro anti-sol  das margem dos cantores mortos da vila da músicas mortas
Amar novamente é a doença demente....Amar novamente é a demência demente

Viro-me invisível em rosas fúnebres
Deito-me ausentem ente em chãos de leitos
Viro-me praga de min mesmo
Guardado ao redor o mundo partido de pessoas partidas
Das aleguás malinas chuvas cinzas enchendo  o meu pê cinza ao chão aos topos das montanhas melodiosas e reservadas

Vejo o frio tumulo de seus coloridos lábios soturnos despedi-se sobre algo
Nadara em vão ao infinito da tristeza eterna e montanhas mornas
Não dirá nada aos seus olhos assim como o resto
Cantaras ao nosso amor partido
Cantaras ao amor partido do mundo
Amar é a doença demente....Amar é a doença demente


Ela cura e depois o mata
Ela o desarma o amardo...atira para o velho desarmado
Cria a harmonia da chuvas com o chão e assim merecendo-me a morte sobre os corvos mortos
Cantando-se a doença demente do amor