quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Carnaval com cinzas



Ela dança da velhice dos tempos
Morrer como mortal em outro dia
Assim como os corredores da cidade vejo toda a geração doente
Alguns pontos de onibus vejo ir certas passagens das biblias
Uns tristes lunaticos a beber com a cidade e da noite derramo  o meu filho de oleo

Ela baila da tristeza de beethovem
Em não fazer mais uma partitura
Tom menor e tom maior ela morre a cada passo
Os publicos entendiados e semi mortos,pressos em sua beleza triste
Penso das pessoas ,que se elas morressem não me faria falta

Nesse carnaval com cinzas
Que belo carnaval eu quero morrer

Beijo da narvalha cega de um suicida
Espero a janela me cobrir
Sonho em cair do longo chão e ver os meus miolos se esmagarem
Era so vidros beijando a face do espelho

Já eras então os tempos das crianças
Das coisas que se passam
E esse carnaval ja morreu

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