sábado, 30 de agosto de 2014

Amanda e a chuva da noite



Abre a janela se tem agora as dores do mundo
Os teus olhos tem historias,tem outras historias
Já se levara de novo das mare das calçadas frias
Vai ter  os tristes abraços dos espelhos partidos

Já lhe rezes essas noites,essas noites nascem anjos talvez livres
Um outro nome estranho,outro parque de velhas bicicletas

È apenas a Amanda
Com a chuva
Com a chuva da noite

Sera dados meio sorrisos,as bobeiras de vidas em vão,o que falar agora?tem tanto cãos nesse mundo
Já lhes rezara pelas crianças,bêbadas do carnaval negro de sexta feira
Já as tuas crianças andaras pela avenida

Já as tuas avenidas já passaras bilhões de estrelas
Uma estrela partida
Uma estrela bem feita

È Apenas a Amanda
Com a chuva
Com a chuva da noite

Você já esta sozinha,seras partidas pela outra palavra tua
Sera batizado a dor,a dor mais dura do mundo
Se anjos choram por nós quem pode saber?
Bem eu nunca vou saber,eu nunca vou saber

Eu sempre me senti só,e você sabe disso há um  bom tempo
Já que sente a mesma coisa que eu
Dizer pra você é facil demais,mais é duro
Pois vejo as sombras das chuvas das estrelas das noites mais frágeis

Mais podemos sempre ri e chorar sobre essa loucura
Sobre essa vida

Mais é apenas a amanda
Com a chuva
Com a chuva da noite
È apenas a amanda
Com as correntes
As correntes dos olhares

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Carnaval com cinzas



Ela dança da velhice dos tempos
Morrer como mortal em outro dia
Assim como os corredores da cidade vejo toda a geração doente
Alguns pontos de onibus vejo ir certas passagens das biblias
Uns tristes lunaticos a beber com a cidade e da noite derramo  o meu filho de oleo

Ela baila da tristeza de beethovem
Em não fazer mais uma partitura
Tom menor e tom maior ela morre a cada passo
Os publicos entendiados e semi mortos,pressos em sua beleza triste
Penso das pessoas ,que se elas morressem não me faria falta

Nesse carnaval com cinzas
Que belo carnaval eu quero morrer

Beijo da narvalha cega de um suicida
Espero a janela me cobrir
Sonho em cair do longo chão e ver os meus miolos se esmagarem
Era so vidros beijando a face do espelho

Já eras então os tempos das crianças
Das coisas que se passam
E esse carnaval ja morreu

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Alice

Em meia noite foges agora pequena princesa?oh sim,eu penso nisso todos os dias
Em meus olhos sinto a dor das flores em seus cabelos molhados pela chuva
Dos cassinos sua vida esta em risco
Mais naquele dia eu simplesmente cantei com toda a dor do mundo e eu disse pra min mesmo"todo cantor deve morrer"
Sim pois o tirei tu a roupa a a beira morte alice,e roubei  um beijo de saudade da aurora do
o amanha
Mais  pouco importa,eu ja sei o quanto e difícil fazer uma arte em uma dor
Bom sou um contador de historia do meu modo,sou tao desafinado quanto os meus personagens
E eu canto sobre você e você é tão linda em sua tristeza
Mais da realidade vejo uma sociedade grande,o sol e a lua parindo da luz mais doce a trevas mais sombrio e  e você fugiu
Morreu do meio do fogo e a rezo agora como uma virgem maria



terça-feira, 5 de agosto de 2014

Diario de uma viagem parte 2(um beijo secreto)


Eu já sai da grande cidade indo para algum lugar
Que lugar?bom eu tentei seguir dos acordes de violão de Neil Young do seu disco "Haverst moon"
A magia da musica ou da arte em si,transformar a vida por mais imperfeita que fosse uma obra de arte
Como se cada asfalto fosse o caminho para ver a lua mais despida ou mais sensual
Do certo momento do carro eu olhava para o seu e olhei pra trás,pensei de tudo que deixei
Parecia um crime,algo fatal,algo obsceno
Eu nasci com a culpa das naturezas dos corpos do meu pais,eu vivi das escolas,faculdades,empregos com vários tipos de amigos
Dos poucos lábios que beijei eu vivi as trevas e as alegrias da solidão
Isso pouco importa,o que importa é a concepção social sobre liberdade
Todos essas pessoas,elas me ensinaram,,me baniram com certa dor de como eu devo viver
Com o possível amor eles disseram o que esperava de min
Meus pais queriam que eu fosse "alguém" ,com um emprego chato que ganha muito,uma casa,uma esposa e filhos
Dias atras eu podia ser "alguém" já que tenho emprego e casa,mais hoje foi um golpe duro pra eles e pro resto das concepções da sociedade
Era como se eu escolhesse ser um alienígena,despir todo o meu corpo de lama e disser não a tudo que ensinaram
Ser um completo "nada",isso seria como eu morrer pra eles e pro meus velhos amigos
Eu olhei pra trás e pensei nisso
Mais parece que foi a causa e a forma de bolo do conceito da liberdade:eu tinha que pagar o preço alto ,e ser banido pela sociedade é a causa

Eu olhei pra trás e já era 6:00 da manha ,irônico a vida,lá trás tinha uma neblina caótica e branca como neve Era belo aquilo e sombrio ao mesmo tempo,sem mostrar nenhum reflexo da estrada,da lua branca ou de estrelas
Depois a frente amanheceu timidamente entre as serras de um lugar que não sei e aquilo foi como um beijo secreto pra min
Como se o céu vitima das naturezas de dia ou noite,das naturezas dos tempos fosse uma amante bruta e quente que se despiu em todas as suas belezas e fingido que não tem roupas as formas básicas da vida
Era apenas viver,sem cliché ou dilema sobre o bem ou o mal ,apenas viver
E isso foi suficiente para eu continuar a viagem,com se cada estrada fosse um beijo
E cada curva o eterno mortal do dilema dos destinos das artes de encontros e desencontros
A viagem que importa,não pra onde ir ou como chegar lá,pois isso já seria a tal liberdade

(continua)