domingo, 14 de dezembro de 2014

Amor de algo

Guiareis da cidade o redentor da chuva
Com frios sussurros e tristes lagrimas ele fala sozinho da rua como um louco poeta
'Um louco..como se não precisasse dessas pessoas', diz um velho
Ah eu falaria delas toda hora...
Como se fosse algo dentro de mim
Como roubar flores amarelas, sonhar sozinho não deve ter um sentido
Como comparar você a um raio de sol

Amor do tamanho do sol que se cruza em tímidas pernas
A menos que deixes cartas e saudades sem tamanho
Em meio aos gritos de crianças e sonhos de bêbados
Cobrirei a seda com o sangue da vitima

É que ruas assim são essas estranhas para se trassarem caminhos Eu, deitado da rua como um mendigo...
Sentindo-me sempre sozinho, choro, com a lua bêbada pra mim
Dentro dela eu ouvi um saxofone berrando suavemente entre os prédios 
Disfarçando as dores dos corações partidos
Beberei-lhe em goles loucos de rum... 

E me deixe assim mesmo Bagunçado e sem coerência
Eu tentei ser organizado a vida inteira e me dei mal
Falar e falar enquanto o silencio é o filho de minha solidão
Enquanto me imagino perdido nas angélicas noites e dias sem rumo
O que importa? Tanto faz...a vida e assim
Vamos viver

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