domingo, 4 de outubro de 2015

Uma galaxia segue...distante demais para você.



Eu lembrei do que eu tinha antes :uma insonia do tamanho dos cabelos castanhos de uma garota qualquer...ou merda do tipo.
Oh deus não me deixa eu ser um homem tão sentimental que pareço ser agora...é difícil,pois a poesia mais do que nunca é uma maldita guerra santa que possui muito sangue e suor.
E eu gosto pra caralho nisso.


Os lixos se contemplam com a neblina que aparece da manha,e os restos da minha cidade é formada como minha amante.
Oh...minha puta triste que se chama São Paulo,puta e triste como eu.
Acho que todos nos somos putas certos?quem nunca vendeu a sua alma por um pedaço de pão?

Eu lembrei do que eu tinha antes,uma gripe que me faz cuspir um pedaço de sangue e o sangue se contempla.
E eu um maldito filho da puta solitário preso das ruindades que faz uma montanha se derrubar,oh sim..todas as malditas montanhas caindo da mortalidade da natureza.
Nisso eu penso...o que me faz pensar que sou um homem forte?



Oh baby,talvez eu apenas seja o durão,sempre apanhei,nunca consegui trocar um soco,sempre caia da sarjeta das ruas e do fundo eu achava aquilo a coisa mais linda do mundo junto com a sua maldita imagem angelical.
A chuva molha os lábios de um ser pobre e miserável como eu  e vejo a minha puta cidade chorando de tristeza...oh triste SP.
Acho que todos nos somos putas certos?quem nunca vendeu a sua alma por um aluguel?

Oh não chore,a suas rugas(prédios) e bocas(esgotos) estão se espalhando sobre mim.
Deixe-me te alcançar com o abismos dos seu seios...acho que sou um homem duro.
Mais quem disse que isso me faz ser forte agora?


Resto ao sentimentalismo.uma galaxia segue...distante demais para você,sim você:Minha criança suicida,meu abismo de minha alma,minha pequena criança...
E a poesia é uma maldita guerra santa.
E eu gosto pra caralho nisso.

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