quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Aprendo sobre as coisas que eu não quero viver.



Vi um velho marinheiro se afogar do mar furioso que Deus deixou para ele.
Vi um cavalheiro mediável traçar a mão de um japonês e tirar toda a pele nele como se fosse banana.
Vi filas de homens uniformizados chorando depois de matar aquelas maldita crianças retardadas.
Oh a humanidade se masturba em fatos ilusórios e coisa do tipo.
Oh meus amigos...eu vi o choro cheio de celestialidade dos prédios depois que se vai o ano novo.


Oh ano novo,Oh ano novo...vai lá e se transforma em velho?
Como uma princesa toda bonitinha,cheia de roupas delicadas e se transforma numa bruxa sem graça com lábios de sapo?
E um mundo onde te vende um filme que você nunca vai ver.


Eu aprendi a não dançar com os desajustados de Roma,enquanto os seus corpos queimavam.
Eu aprendi o quanto o amor é universal e ao mesmo tempo não é,veja só o Amor é que nem Deus,nem todo mundo a vê.
Eu não vejo ...
Sim,a insonia transparece da margarida de um cabelo de uma linda mulher,linda mulher de verão.
Pro onde ela vai?Pro onde ela vai?

Oh festas antigas,festas antigas,suicídios em massa?
Como um amargo falar de um malandro que espera a sua morte sem ele saber...
E  hoje os seus miolos esta todo nítido da varanda.



Eu fico hoje do quarto,apenas trancado do quarto vendo as guerras que acontecem dentro da minha alma.
O funeral inconsciente de meu outro eu,outra janela velha  que eu ouço berros aleatórios :Noticias de Jornais,fatos políticos,intrigas internacionais,putas a chorar,conspirações multinacionais e de vez em quando o amor impossível.

Como eu naufragando um cobertor de neve tentando dormir da vista do luar cretino cheio de sangue.
Como eu vendo a navalha cortando a minha carne e toda a porra da sujeira.
Eu sempre aprende sobre  as cosias que eu   não quero viver ...e sempre vivo...



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