quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O lixo que eu colhi hoje.





O lixo que eu colhi hoje...foi você meu amor.
Que anda perdia do labirinto da vida,sem saber o que fazer.
O lixo que eu colhi hoje...foi você meu amor.
A poeta da opera,que espera a madrugada raiar como asas de anjo.


A sua saudade...que bonito e esperado!
Você se urina e goza de saudade?você se espera do trem para a estação da saudade?

Os restos que eu guardei para jogar do lixo...foram as fotografias de seus rostos,lagrimas,corações falsos.
Que anda dos esquecimentos da neblina.
Uma amnésia que corroí da mente de um doente terminal ...esperando apenas a morte.


O lixo que eu colhi hoje ...foi o seu corpo inteiro.
Seus hematomas,cortes profundos,outros apenas de criança mimada,assutada.
Oh...apenas dorme...não se assuste,os tempos são assim.

Deixo você da rua Amarilo de Santos,lá tem um desenho de um artista qualquer.
E lá me lembram dos amantes de Hiroshima....

Sendo depositado do lixo...para serem esquecidos.

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