segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Estação Sé






Darei agora um texto sentimental,pois eu acabei de acordar.Não me sinto bem hoje,não me sinto bem suficiente para acordar,me vestir,ir para o trabalho e depois para os estudos.Eu queria aproveitar o máximo dos meus dias mais ultimamente os meus dias estão cansativos,não por eu trabalhar muito,mais por eu viver pouco.Quem sou eu para dizer o que as pessoas devem fazer se eu mesmo não sei o que eu vou fazer?


Darei um texto sentimental,as vezes eu preciso nisso,possivelmente você não,as pessoas parecem que  estão melhores do que eu.Vivem melhor do que eu,e claro:amem melhor do que eu.
O amor para mim foi apenas um sonho,quanto tempo eu viajo nessas terras desoladas e sempre me instigo com essa palavra chamada amor?
O que  é o amor para mim?
O que é o amor para ti?


Hoje a manha chorou raios de sol,apenas raios de sol antes de amanhecer.As pessoas começam a se virar da rotina,pegar o metro,ônibus,indo para o trabalho enquanto estou do quarto tentando escrever alguma coisa.Mais eu sonhei,um sonho sentimental.

Um sonho sentimental.



Eu sonhei que eu estava morrendo,de uma doença inevitável.

-É o seu ultimo dia de vida Nicolas-disse o medico.
-Como assim?ultimo dia de vida?o que eu faço?
O medico apenas olha com olhos compreensíveis e fala..."Vive a sua vida".


Depois eu andei de ônibus de São Miguel até a minha casa em Vila Curuça.As ruas estavam acabadas,cheias de lixo,cobras comendo as tripas das pessoas,a chuva acida derretendo os corpos nelas,elas estavam chorando e berrando de grito dizendo"Deus!Nos salve!".

O motorista acostumado com isso disse"É normal,estamos do inferno e todo mundo esta enlouquecendo" .Eu só me sentia mal.Alias eu ia morrer hoje,

Falei isso para todo mundo,aquela mesma coisa de sempre.Todos choraram,todos,alias  porque eu tinha que morrer?justo nesse dia?

"O que você vai fazer agora" pergunta a Laura,minha velha amiga.
"Eu vou tentar viver o fim dos meu dia".

"Só isso?" ela perguntou,eu disse"Sim...é suficiente".

Eu fui tentar ir do cinema,a minha carne já estava envelhecendo,o meu rosto roxo,e os meus lábios pretos.Fui la ver um filme que ninguém vê da Zona leste,não lembro do filme...

Eu fui lá,fui ver o filme.Quando entrei da sala de sessão ela estava lá...sentado e  me esperando.Era a Ana Luiza.A mulher que eu sempre queria ter algo com ela,pelo menos quando eramos adolescentes. Do tempo do Darcy Ribeiro,eu amo ela até hoje só que ela sumiu,mais ela estava lá,algo que me surpreendeu bastante.

-Oi garoto!Me abraça!Meu deus me abraça!-
Eu abracei ela,todos olharam,eu estranhei,mais achei bonito,era a Ana alias,a minha velha amiga.
Ana chorou,chorou bastante.Tive que sair do cinema com ela.Fomos até fora do shopping,do estacionamento.
Minha pele voltou ao normal,me sentia humano,porem me sentia mais fraco,mais tolo,porem melhor.

Mais o meu coração estava pronto a explodir.

-Pronto Ana,acalme-se.

-Como vou me acalmar!Seu idiota!Você vai morrer hoje!Como você esta tão calmo?-Ela berrou do meio do estacionamento.Seus olhos estavam vermelhos.

-Eu sabia que um dia eu ia morrer,e hoje chegou esse dia.Eu só esperava que eu fosse um poeta famoso e que as minhas musicas chegassem as pessoas...elas precisam nisso...nessas malditas musicas!

-Eu sinto muito Nicolas!Me abraça,apenas isso!

Eu abracei a Ana e eu quase chorei,não podia,faltava algumas horas.

-Tudo bem,eu só queria viver mais,mais isso não importa,hoje eu vou tentar viver,o ultimo dia.

Ana olhou para mim,a lagrima nela estava negra e o seu corpo vulnerável ,nunca vi isso nela.Ela me beijou.

Eu me surpreendi com tudo isso.

Nunca parecia que eu fui beijado de fato,os lábios rasgados,molhados,a língua nela junto com a minha,e  estranhamente ainda estava de  pé o por do sol.

-Eu sempre te Amei,eu era uma idiota...e nunca admiti isso-disse ela depois de me beijar.

-Eu também,só que achava que você não sentia mesma coisa,me sentia como seu eu fosse um irmão ou coisa do tipo.
-Nos eramos idiotas...
-Sim...

E ela me beijou de novo,e o por do sol continuava lá.

A minha pele voltou ao normal,eu me sentia uma criança,o meu corpo pareceu melhorar,antes eu me sentia cansado e velho,agora eu me sinto jovem mais ao mesmo tempo velho.Parece que hoje eu envelheci vinte anos,mais isso é bom,só não me sinto cansado.

O Coração porem estava prestes a explodir,estava roxo,mais aguentava o trampo.

Eu apenas olhei para Ana e disse-Vou viver o meu ultimo dia como eu devia ter vivido Ana.


Eu fui com Ana até um boxe antigo,ele estava lá:o maldito canalha.O Boxeador filho da puta que eu sempre detestei e odiei,Charle Bukowski.

-Charle Bukowski!Seu boxeador amador!
Ele bebeu uma garrafa de cerveja e olhou para mim e disse:-Quem é você moleque?é aquele poeta de merda?
Eu sorri e disse-Sim.Hoje é o meu ultimo dia de vida.

Ele riu.
-Você parece mais velho do que eu garoto,olhe pra você,já a garota do seu lado.,,

Ana olhou para mim,o olhar perguntando se eu queria isso....eu apenas disse sim.

-Vamos Lutar Bukowski.

Eu entrei do ringue, e o meu coração,tripas,sangue  ...estava prestes a explodir  mais Ana estava la,era muito estranho e louco,mais era bonito.

Eu lutei com Bukowski,o velho boxeador.


Eu tentei atacar ele,ele era rápido demais,e eu estava magro e doente,ele me deu dez socos do rosto e cai,eu sangrei o nariz.O coração bate rápido demais,daqui a 5 minutos ele pode explodir,eu não sabia que horas eram.Ana gritava por mim,"Nicolas!você não vai aguentar".
Eu tento golpear o Bukowski,um da direita,errei,ele esquivou,outro da esquerda,ele esquivou,e dou um soco da barriga nele,ele da um pequeno pulo atrás,eu dou dois socos do rosto nele e um forte,parece que a minha mão quebrou.
O coração quer explodir!BUM!BUM!BUM!BUM e ele me da mais um soco,eu caio do chão,estou sangrando do nariz e o meu rosto parece que esta derretendo.

Oh...a merda,o sangue,a pele,os universo da células,mais o que pode cair?

Charles Bukowski me viu do chão e riu.

-Garoto você esta uma merda...mais eu admiro você,você luta como jovem porem sem cuidado nenhum,parece que nunca lutou da vida,só agora que nesse momento você aceita a lutar.Deixou tudo para trás só para lutar comigo e impressionar a tua garota...que palhaço!Você não viu nada sobre a vida!Acha que sabe algo da vida?Eu bebi o veneno do diabo e sobrevivi,engoli o vomito das ruas,fodi com as putas mais selvagens e tive a minha redenção.E você...que redenção terá?lutar comigo?acredito que nunca fodeu uma vez da vida,parece que nunca levou um soco,um maldito virgem descuidado.


Eu olhei para a Ana Luiza,ela vai começar a chorar,disse para eu sair dai,ela não entende,eu tenho que ganhar nele,mesmo que fosse nesse sonho louco.Eu me sinto velho,o velho que não viveu nada,para que testemunhar as lagrimas de Joana D´ arck,ver o império Romano queimar,ver Hitler pegando uma pistola e metendo tiro dos próprios miolos se do fim eu não participei em nada?estou mais velho que Bukowski.

Agora o coração acalma,o meu partido coração,vejo que ele tem razão,sou descuidado,lento demais,burro demais,posso apanhar e nunca aprender....
Mais ai aconteceu algo magico...o tempo parou....simplesmente parou.Ana viu lá...quase chorando por mim,algo que eu pensei que nunca ia acontecer.

Teve um dia em que eu vi um anjo,e teve outros que eu vi um paraíso,coisas de crianças,difícil definir o que é belo de tudo aquilo,mais parece que Ana era a beleza de tudo da vida e a luz da minha vida adulta fracassada.
Oh Deus por favor...deixe o perdedor amar...deixe o perdedor amar....

O tempo parou,mais Ana continuava andando  até mim,vendo eu deitado lá,ela apenas disse"Eu te amo".Aquilo fez o meu coração acelerar,as minha pele voltar a normal, e de uma maneira doentia eu tinha uma energia que eu nunca tive da vida,nem mesmo quando eu tocava as minhas musicas.

Eu levantei e o tempo voltou ao normal,eu olhei para ela e disse-Também te amo Ana.

-Oh sem essas baboseiras românticas!Você realmente é um péssimo poeta....

Eu dei um soco da cara de Bukowski,ele riu.

-É isso! só isso que o seu amor pode lhe dar?

Dei mais um soco do rosto nele,mais forte.

-Vamos garoto!Só isso que o amor pode lhe dar?

Dei mais dois,um mais forte do que o outro,não sentia dor,só cansaço.

-Oh você se cansa rápido demais !nunca esteve a merce da navalha certo?-Ri ele.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!-berrei para ele e deu mais dois socos,vamos Bukowski...não brinque comigo,esses foram fortes.

Ele agora tentou revidar,eu desviei e dei mais um,ele tentou dar um gancho com a sua mão direita,desviei e dei dois socos do estomago,ele parece que ia vomitar,dei mais dois socos com tudo que eu podia dar.Oh ...o mundo parece um reino de papel,não adianta mais.Eu dei mais um,dois,três,quatro soco.BUM!BUM! o meu coração segue o ritmo de minhas mãos.Bukowsk agora que esta lento,ele se apoiou do ringue,estava cansado,o seu rosto todo sangrando.

-Eu não sou tão idiota assim.Depos de ter dito essa frase estupida dei um ultimo soco e ele caiu,eu derrotei Bukowski.Algo que nunca imaginei que ia fazer.

Depois eu sai do ringue e Ana me beijou,não foi um beijo tão lindo assim,ela se borrou todo com o sangue....

-Ana,estou sujo.

-Dane-se- e ela me beijou de novo.

Bukowski se levanta e sai do ringue,ele me encara  com um olhar serio e fixo.

-Você não é tão ruim assim garoto,vai em frente...vai em paz...não estoure os seus miolos.

-Ok,obrigado Bukowski.

Ele se vai entre os aromas da cidade.Bukowski é um grande boxeador,ninguém apanhava tão bem quanto ele.

Depois nisso,eu e Ana andávamos sobre a cidade,a cidade esta mais bonita e clara agora....

-Eu vivi tempo demais para definir o que sou-disse ela sorrindo para mim
-O que você Ana?
-Eu não sei e sinceramente não quero saber.
-Porque?´-pergunto para ela curioso.
-Parece um clichê de livros adolescentes o que eu direi para você mais parece que  o que as pessoas mais tentam hoje em dia é definir tudo,fazendo tudo ficar uma chatice,eu quero viver o perigo.

Eu dei uma olhada para baixo,ela tinha razão.

Damos a volta pelo parque,e já anoiteceu.Ana percebeu a minha nítida tristeza.

-Que foi Nícolas?

-Não sei Ana.È aquela maldita tristeza voltando de novo...

-Que tristeza?

´-O tipo que mostra que  o tempo é o maior inimigo do homem que quer viver.O homem triste consegue ser amigo.

-Então prefere a tristeza?

-Não agora,mais eu sempre escolhi ela sabe?e hoje eu me sinto feliz,porem triste saber que vai acabar isso.

Ana me deu mais um beijo,o meu coração acelerou de novo.Cada beijo parece uma coisa nova,algo que nunca vai acontecer de novo,nunca recebi tanto beijo quanto hoje....

-Vamos viver esse dia,de alguma vai ser para sempre do meu coração e ao seu.


E vivemos esse dia.Seria difícil dizer,mais eu resolvi todas as tristezas que eu tinha,eu resolvi todas as traumas que eu tinha com a minha família,velhos amigos,acertei as contas com alguns inimigos,outros inimigos eu percebi o quanto eu estava errado e me redimi ao Maximo da noite eu e Ana pensamos em dar uma festa,foi algo difícil para as pessoas próximas,mais do fim eles aceitaram.


-É estranho você falar em festa e dando uma...principalmente isso de uma pessoa vindo de você-disse o Doutor,o homem que disse que eu ia morrer hoje.
-Até hoje eu não gosto de festa,mais é melhor do que choramigar de tristeza.Ana me convenceu...alias parece uma festa diferente.-Eu olho para a Ana a distancia e ela me olha,nos contemplamos.
-Você esta amando...
-Sim doutor,parece estranho não?eu sempre acreditei que o Amor nunca existiu,que o mundo que a gente vive é um lugar frio e selvagem....de certo modo é,mais o amor existe,não posso ser Ateu nessas questões,tenho que acreditar da vida.
-Bonito isso o que você fala.Como ela apareceu para você?-Pergunta o Doutor Curioso.
-Eu ia pro cinema hoje e ela estava la,não sei como ela apareceu la,para ser sincero eu nem me pergunto,acredito que a noticia entrou em boca e boca.
-Eu ia te perguntar como se conheceram?
-Ha...desculpe cof!cof!acho que a doença esta me contaminando...mais tudo bem!a gente se conheceu quando eu sai do Tobias,uma escola que até hoje eu detesto e fui para o Darcy Ribeiro,lá a gente estava da mesma sala do primeiro e do segundo ano.Eu sempre prestei atenção nela desde o primeiro dia de aula:O cabelo moreno,o rosto de criança,a delicadeza e a fala firme.Mais eu pensei que o que eu sentia era idiotice,e ela pensou o mesmo,depois que terminamos o ensino médio lá a gente se separou,só agora que a gente se viu.
-Você teve um dia glorioso hoje?
-Sim Doutor,não me importo de morrer hoje.Fiz tudo  o que eu podia,só espero que Brasil seja um lugar melhor,sei que  um dia as pessoas vão ouvir as minhas musicas e poemas.Mais espero que o pais seja um lugar mais decente de viver...alias o mundo inteiro,nunca gostei de Sócrates e da sua filosofia.Hoje eu coloquei a razão de lado e tudo mais e estou vivendo o melhor dia da minha vida. Cof!Cof!Cof!

O meu coração esta batendo forte,assim como o meu corpo inteiro esta doendo,o Doutor me segura e todo mundo olha ,eles me levam do quarto.Ana esta lá ao meu lado da cama.

-A pulsação esta fraca!falta pouco!diz o Doutor.

-Não se preocupe Ana.Estarei Bem.

O doutor me olha e olha para a Ana e o tempo para de novo.

Só o Doutor se move do tempo,ele me olha com um sorriso e diz:
-Você percebeu que tudo que aconteceu hoje parece um grande sonho?
-Sim Doutor,pois hoje eu estou feliz.
-Não é por isso,a questão é que você esta sonhando Nicolas,tudo isso é um sonho e na realidade mesmo você esta vivo,e você sabe muito bem que na realidade Ana não existe e que Bukowski esta morto...alias você nasceu quando ele morreu...sem falar que ele não é brasileiro...você esta vivo Nícolas!Vivo!Isto aqui é um sonho!


Ele tinha razão...dai eu percebi que tudo era um sonho inventado pela minha mente...e Ana não existe,alias nunca existiu.

-Mais percebe-se que esse sonho é real!do seu coração!do seu sentimentos garoto...não leve esse sonho como uma bobeira,como uma contemplação da realidade,ou um reflexo da realidade.

-Mesmo assim ela não existe-Eu olho para a Ana.

-Existe...é o seu lado selvagem,o seu lado extravagante,também é uma soma de todas as mulheres que você se apaixonou com o passar da vida.

Verdade....

-E agora Doutor?

-Bom Nícolas,eu sou o seu você,e nesse instante a Ana também é o reflexo de você,eu acabei de avisar para ela e pro restos do pessoal da festa.

E o tempo voltou.

Eu olhei para o rosto da Ana,ela estava lá,imóvel,sem falar nada e depois me abraçou.

-Desculpe Ana.

-Não...Não por favor!Eu fico feliz com isso.


-Você tem que ir Nicolas.Tem que pegar o metro,estação Sé,pegue o metro da estação Sé,de lá você vai para  o mundo que você conhece.

-para que isso?

-Pergunte para ti,você gosta de complicar as coisas.



Eu despedi de todas as pessoas da festa.Apesar de que  todos são as pessoas que vejo da realidade,são pessoas reais,menos a Ana e o Doutor.

-Boa sorte filho.

-Obrigado Doutor,eu abraço ele e vou embora com a Ana.


Pegamos o carro e Ana me levou até a estação Sé,graça a Deus não tinha nenhum transito ou coisa do tipo,só tinha pessoas paradas...me olhando e falando tchau.


-Legal-disse a Ana

-É...

-É...

Estávamos tristes do fundo.

Mais quando chegamos da estação Sé a estação estava vazia e tocou uma musica minha,"Beco do Crime".

A gente chegou perto do Metro esperando o metro chegar.


-Pois é...eu sinto muito Ana.


Ela olha dos meus olhos e fala.

-Não me importo,eu sei que sou real para você Nicolas...eu te amo.

E ela sorriu...com um sorriso mais delicado do mundo

-Isso não é masturbação certo?

-Não seu idiota...mais se pensar em mim quando estiver fazendo isso...

-Não por favor...

A gente riu um pouco.


-Ana eu não quero ir,eu vou viver uma rotina chata e sem magia  e sem você Ana.

-Eu já disse:estarei do seu coração.

O metro chegou,vazio,e abriu as portas...me esperando entrar.

-Chegou o metro.Você tem que ir.

-Não,não quero ir.

Ela me beija,o beijo mais forte que eu já vi,senti toda a  linga,os temores,as paixões que a Ana tinha sobre a vida.Ana era real.


-É clichê,mais eu te amo.-diz ela me sorrindo.

E vejo todo o rosto nela,branca,com cabelos morenos,lagrimas negras de saudade,e asas de anjo,a sua roupa preta ,a pele macia,o rosto branco e juvenil.

-Eu também te amo.

-Eu sei...

E a Ana me empurrou para eu entrar do Metro,e o metro fechou as portas.

-Até mais Nícolas-Diz ela sorrindo.

-Até mais Ana-Digo chorando.


E o Metro vai embora e vejo a Ana desaparecer.


Não sei por onde o Metro terminou,não me lembro. Só lembro de ter visto a Ana e ela desaparecer,depois eu acordei todo suado,bem da hora 9:20 da manha.

Penso do que esse sonho foi para mim,do final de contas estou morrendo,cada dia mais estou morrendo e chegando ao estagio da vida.Só me resta contemplar a vida e viver o máximo possível.

Desculpe,é um clichê,mais sinceramente o que você esta fazendo para viver?

Como eu disse é  um texto sentimental,muito sentimental e amoroso.Eu tenho esse direito de ser assim.

Oh Ana,onde esta você?esta da manha ou do por do sol que derrama lagrimas de raios de sol?ou do trovejar de uma chuva?ou nesse momento que do fundo eu sinto uma tristeza difícil de dizer?

Mais tenho que viver,por você.

E você?Como foi o seu ultimo dia de vida? que fez a respeito?








Parabéns Caique Nogueira!




Nenhum comentário:

Postar um comentário