quinta-feira, 8 de maio de 2014

Separação


Se antes eram sorrisos agora a arte esta da duvida
A duvida de amar,de promessas sobre a vida,lagrimas contidas em olhos frios
Onde forçamos a matéria traidora e nua do corpo ,onde uma carta de despedida se separa da doçura do passado
Pois o passado agora não importa mais ,pois ele já se foi
Se passamos agora da morte  não iremos dizer nada do momento,já que a vida é tão curta e banal

Se antes eu pensava da arte das palavras agora só existe pra min a arte do desgosto
A arte de "sei lá  mais o que" ,de vemos um deus triste morto em nosso braços
Em mão simples em suas funções de cicatrizes que tínhamos a dizer algo  que agora não significa nada
Palavras hoje em dia parece não servir mais pra nada ,olhar pra min ou pra ti já me mata
Os seus olhos castanhos que não são nada mais do que tristes tempestades tolas e frias
Emoções tristes em jardins de beijos mortos

Passageiros se estiveram lá pense alguma coisa ...mesmo sendo tolice pensar do passado,mas agora eu quero sentir já que não existe mais nada
Uma cortina talvez,a passageira sensação falsa de liberdade de fechar a cortina para ninguém ver a nossa desgraça
Todos eles não precisam ver  pois não se importa em mais nada de ruim
Nem em seus véus em teus rosto ou lagrimas escorrendo em seus lábios
Somos qualquer um e nada mais

Até ver a imensa dor de um parque desconstruído
Onde estão as crianças afinal?elam que deviam brincar do parque com toda a sua inocência e alegria  ,aproveitando antes que o tempo acabe
Pois o tempo passa tão rápido que nos separamos nessas coisas
E esquecemos de nos mesmos

Pois se antes a arte era tentar ser agora é tentar não ser
Se antes era tentar se encontrar agora é ao contrario
Se a arte era o encontro de nós dois agora não é
Apenas um triste e amarga sensação de separação
Pois julieta e romeu saíram da peça,trocaram as suas roupas e suas sedas de memorias ,deram um amargo olhar do teatro e deu um amargo adeus
Apenas a separação e nada mais

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