quarta-feira, 7 de maio de 2014

O canto das montanhas


Um nome eu devo dar para o desconhecido?eu devo dar a essa imperfeição ?
Um ninho de amor como o meu devo dar para o vento que sopra as coisas e as vidas?
Alguns drinques de esquecimento  eu tomo indo numa cidade que não seja aqui
Uma estação eu pego o trem e volto do mesmo lugar,reflito a minha alma e nenhum resultado se dá
Uma paz falsa de um mundo falso
Alguém me beija de lá um lugar secreto que eu penso...se era uma doce amante ou um doce vazio do canto das montanhas

As rodas de Elias e seu cavalo de fogo espalha e queima todas as almas partidas
Vejo apenas o  seu corpo dormente do seu apartamento sendo queimado e nem sequer ligo pra suas lagrimas
Índios e caubóis sobre o céu delirante dos meus sonhos falam sobre o fim de tudo que podia ter
Uma sinfonia de infinitos é beijado pelos cristais dos anjos enquanto nos matamos
Eles bebem o som dos trovões humanos e bebem a arte da triste saudade
Até um ser todo desconhecido onde nenhuma cor de seu corpo é  cavalga mais rápido que o vento e que todo o resto com seu cavalo negro uivando e gemendo com toda a frieza que tem do mundo
A Criatura que eu sabia é meio homem-meio rato,meio vento-e meio tudo apenas se encaixa daquela forma poética de vida
Alguém o fumou ou tragou de lá...do canto das montanhas

As minhas mãos beijam o seu amargo luar que se separa de min por uma noite em que eu queria ver o sol
Não se magoe se eu tentei ver ou sentir algo diferente,pois com o tempo tudo muda
Uma corrente de mar me prende com gosto doce das imperfeições tuas
Mais quem não quer ter o necessário não vai ter nada
Eu já vi uma mosca rodar 70000 quilometros e vi um homem andar em nenhum lugar
Eu já ví a cabeça de joão batista guardando em algum lugar não longe daqui
Se tiver uma paz devo me isolar de alguma maneira dos cantos das montanhas

Ela vem até min e não diz nada
Eu so o olho e prefiro ter aquilo o prazer de viver
Pois eu e você estamos falando tanto sobre liberdade e de poucos somos livres
Só vejo o por do sol chora por nos e uma musica que canto entre as estações
Mais eu sei que nada...simplesmente nada pode definir o silencio a não ser ele próprio

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