domingo, 26 de julho de 2015

Só uma fantasia sobre a Camila


Com uma jaqueta velha e bolsos rasgados eu ando sozinho da rua Amelina de Campos
Vendo o som estranho de um saxofone podre vadiando sozinho entre os aromas de lixo e plásticos estragados da cidade.
Lembro aonde tenho que ir...possivelmente do banco.
Mais nesses dias não quero me lembrar de nada,ou talvez de tudo que me restou.


"Sim,só esperamos que a saudade possa bater dos nossos corações"diria algo presso da minha inconsciência falida,oh mais o que isso importa certo?tenho apenas que viver os meus dias.
Com os anjos berrando em meus ouvidos enquanto devasto nessa terra fria e solitária.

Mais não devo ser o único a sentir isso,essa fome do estomago,esse cansaço dos olhos.
Como se o soco que recebemos da noite anterior ainda não é suficiente,como se hoje eu tenho que ser nocauteado a pior tipo de doença:Nostalgia.
Como beijar os lábios da Cinderela  que agora esta viuvá e com tendencias de sempre falar do seu passado.
Passado...vales destruídos pelos fogos,pelas festas,bebedeiras e Rock.
E a Camila caminha entre isso e aquilo ...com os seus lábios vermelho revigorantes.
A manha ja floresce.mesmo que seja umas das noites mais deprimentes de todas.
Alias é só um poema que escrevo indo para pagar a conta do banco, e depois dormir sozinho,com os perfumes de Camila e das varias mulheres que já vi nessa vida.


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