quarta-feira, 25 de junho de 2014

Futuro glorioso


Passo entre danças de anjos cinzas  e vou para a minha cidade
Uivado de uma canção sobre insonia dos tempos
Doce!que doce é o pário dos pássaros em suas arvores !
Que doce é a velhice das folhas em suas feições em um curto lago perto da perdição da alma
Alma?deus ...que alma,ela parece perder a todo instante
Ela me segue entre os restos das sombras e das piadas das gotas secas de um fumo de um cigarro
Se gruda entre os copos de toda a natureza da separação,brinda amargamente da hipocrisia das palavras
Quebrou-se..profundamente quebrou-se do chão bruto e inocente

A lua do anoitecer é a gloriosa deusa testemunha ,brindando com seu ar branco a nossas causas  que é nenhuma
Vejo apenas uma velha e longa estrada,tão longe como a linguá de um deus morto ,ela não tem fim
Me resta apenas a escolha de pagar as dividas,ter o aluguel,a conta do banco,indefinir os monstros de nossa gerações ,ter pequenos pesadelos
Criar um soneto de vez em quando,definido o palhaço,o comediante falido,o empresario sem bens matérias,o cantor sem voz e dicção
Morrer bebendo um bom vinho de uva doce para a minha alma amarga  e deitar da morte
E assim me contemplar do vomito e alimento de todos os vermes,amem!
Isso é o futuro glorioso,isso é o futuro glorioso
De seus amantes,esposas,trabalhos patético,filhos,sêmen sem raiz divina,alma gemeá,de si mesmo
Isso é o futuro glorioso !






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