sábado, 21 de junho de 2014

Onda


As vezes eu não entendo nada,é só sossego que corre contra o tempo 
Pra tristeza que o tempo faz de amante,pra as ondas que corrompe o meu corpo 
Faz tanto tempo da década que nasci ,faz muito tempo da década que morri 
Com passageiros entrando em tuneis sem saídas, faço favelas de todas as sobras dos cães 

E vejo através da janela uma criança como eu era brincando as ondas 
As veze percebo todos os erros ,me apaixono em pombos em seu delírio de anoitecer 
Mais tudo é assim,tudo é feito,tudo é palavras com erros 
Se eu soubesse que era você...deitado da cama das estradas ... 

As vezes eu me mexo tão rápido,que minha alma não me alcança ,quando fico lento a minha alma morre de overdose 
È uma adaga rasgada de lábios de éter,ética enviada para a janela de pobreza 
O quanto ao gosto é só sentir o mesmo que sentiu a tempo atras 
A arte da doçura de morrer 

O frio que passa do coração de minhas amantes,fantasmas que surgem através do passado 
Que passado alias?uma insonia em profundo sonho ?alguém devia saber 
Um deus ou um profeta da existência,de comedia de nossas dramas 
A fotografia que segue os rostos de amigos que já se passaram e passarão mais 
Cinzelado e abortado o mundo ainda vejo através da praia a doce criança 

È estranho a beleza pois ela deve ser indefinido  até mesmo a simplicidade 
A criança se apaixona pela onda,e a onda se apaixona pela criança 
O que faz tudo isso?a vida é simplesmente assim as vezes 
Enquanto morro,alguns nascem como rosas ,depois assume o trono da amargura 

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