As vezes eu não entendo nada,é só sossego que corre contra o tempo
Pra tristeza que o tempo faz de amante,pra as ondas que corrompe o meu corpo
Faz tanto tempo da década que nasci ,faz muito tempo da década que morri
Com passageiros entrando em tuneis sem saídas, faço favelas de todas as sobras dos cães
E vejo através da janela uma criança como eu era brincando as ondas
As veze percebo todos os erros ,me apaixono em pombos em seu delírio de anoitecer
Mais tudo é assim,tudo é feito,tudo é palavras com erros
Se eu soubesse que era você...deitado da cama das estradas ...
As vezes eu me mexo tão rápido,que minha alma não me alcança ,quando fico lento a minha alma morre de overdose
È uma adaga rasgada de lábios de éter,ética enviada para a janela de pobreza
O quanto ao gosto é só sentir o mesmo que sentiu a tempo atras
A arte da doçura de morrer
O frio que passa do coração de minhas amantes,fantasmas que surgem através do passado
Que passado alias?uma insonia em profundo sonho ?alguém devia saber
Um deus ou um profeta da existência,de comedia de nossas dramas
A fotografia que segue os rostos de amigos que já se passaram e passarão mais
Cinzelado e abortado o mundo ainda vejo através da praia a doce criança
È estranho a beleza pois ela deve ser indefinido até mesmo a simplicidade
A criança se apaixona pela onda,e a onda se apaixona pela criança
O que faz tudo isso?a vida é simplesmente assim as vezes
Enquanto morro,alguns nascem como rosas ,depois assume o trono da amargura
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