quarta-feira, 5 de junho de 2013

Nem dos fins dos tempos

Queria  fazer uma pintura sobre o mundo
Não apenas mostrando sobre o seus rostos de varias maneiras
Mas sobre o que vemos  através da janela
Sobre o que sonha e o que tipo de loucuras da quais  as pessoas  querem  fazer

Queira realmente ter ficado aqui
Nascido a cada manha e não se sentir bastardo e nem excluído de alguma forma
Ter uma casa para dormir e acompanhar da minha própria maneira os passos livres dos pombos
Acreditar que as pessoas se preocupam comigo e eu me preocupo com elas

Mas nada podeira me tirar aqui do meu estado doente
Nem as rosas presas das suas mãos ou o tempo que percorre
Pois se antes os meus sentimentos era conjunto de uma era de geração,
Mas agora ele é só...e nada mais

Mas sim...os aromas das sedas que percorria do mar era espuma de um ultimo sonho
E guerras vazias e se perdendo ao caos é tão normal e comum
Tão humanamente só e desiludido
Sem nenhuma especie de proteção

Apenas o que vi que hoje foi as tipicas coisas que penso
Homem querendo ser -pássaro-homem querendo ser-morcego sombrio-
Mas a maioria é sapo  ou cego
Acho que sou um cego

Despedacei a minha espada ao meio
Ela estava cheia de sangue correndo entre o chão seco
Mas não acertei em ninguém,nenhum guerreiro ou monstros
E até agora não sei em quem eu queria acertar

O mundo talvez?
Ou alguém que possui um aroma parecido com o seu...
Estou cansado daqui e de todas essas pessoas
Estou cansado dos meus pais,dos meus colegas,da Srta Magarete  que me diz toda hora que alguém da minha idade poderia ter ficado rico ou  famoso
Mas do final de contas estamos do mesmo lado das mesmas frustrações


Os meus sonhos terminam de mesma forma de frustação
EU sonho do vento vermelho de sangue me perseguindo da escuridão e eu correndo para ir em nenhum lugar apenas querendo morrer
Mas o vento vermelho continua me seguindo cobrando todas os meus fracassos e sonhos desiludidos
Seus seios obesos que se mexe devagar
O vento corre fortemente e vai até a min
E o caos do resultado é acordar e nada mais
Vendo que do final de contas a melhor coisa é dormir
E nunca mais acordar
Nem dos fins dos tempos






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