segunda-feira, 3 de junho de 2013

Falência das sombras

Olhe as crianças correndo ...
O crack consumindo ...
A desesperança dos tempos...
As pessoas significando a sua insignificância ...


Diferentes deslocações ...
Canções de palavras chaves...
Olhares com sentimentos repurgantes ...

As estações de chuvas
As estações de muros que nos isolamos ao sangue do sol
Olhei para min,olhei para você
E não há nada para dizer ou refletir

Veja em sí...
Tempos que perdemos  ,dizemos  que estamos sempre errados ...
As nossas ideias não são mais ideias e pensamentos não são mais pensamentos
São apenas dores eternas que não possui fronte de harmonia ao resto do mundo doente
E pensávamos que eramos fortes e firmes
Mas somos tolos e fracos

E a vida?o que pode ser ?
Apenas cruzar o fogo da minha frente...ou tentar sonhar algo que sempre sonhou
Palavras que pensávamos que tinha algum sentido mas nunca teve,....e a vida acaba
Um revolver que não consegue disparar e atitudes solitários que se distancia longamente,até em min

E eu
Sempre eu
Querendo dizer algo
Mas não sabe como

E eu
Sempre eu
Deixado entre suas lagrimas secas
Sussurrando entre as falências das sombras

E o quanto você acha engraçado?
O quanto você acha engraçado sobre isso?
Pois pensávamos que voaríamos ,mas não era um ato
Era apenas uma ilusão da ausência de algo
Enquanto ao resto que se espalha
Caco a caco,receitado pelo caos
Enquanto não estamos aqui
Apenas impendido dos nossos próprios caminhos e salvação

Nenhum comentário:

Postar um comentário