terça-feira, 22 de abril de 2014

Saber


Tús sabes cair como eu?Se sabe nasce agora triste imperfeição
Me deixa deitado com o cobertor de choros de magnólia cinzas e beijado pelo vento frio e cruel
Acorrentado agora dos seios das montanhas que nasceram com o poder da vida
Tús é mais belo e melhor da sua tristeza,tús é o maldito sol nascente e a lua solitária da minha janela

Você sabe falar sobre a solidão?quebre pra min as lagrimas das chuvas velhas nesse mundo
Me mate com uma adaga que abre o meu peito uma trovoada de felicidades permanentes  que só deus sonha
Magro ou gordo ,todas as partes gordurosas para parir a terra

Quem tivesse voz e que falasse agora?
Plantar ou chorar uma cachoeira de lembranças
Eu deitei com você mais sei que não quero amar
Estamos aqui há tempo demais
Eu beijei suas orquideas de belezas   e não sei  o que sinto
Tudo é reconstruído,menos eu

Você sabe andar como qualquer outro
Você sabe sofrer como qualquer outro
Você sabe como falar como qualquer outro
Você fuma um trago de cigarro e muda de assunto e simplesmente partir

Pode deixar essas cidades que tem tantas cores mortas
Vou sobre essas cidades e me despeço e só vi as estrelas que me lembram

Pois nos não somos nada ...não somos eternos e nem estrelas...eu quero  que lembre nisso

Nenhum comentário:

Postar um comentário