quinta-feira, 24 de abril de 2014

Estou fazendo um soneto esquecido pelo mundo


Eu te amei e te odiei
Te fumei e te traguei
Você me levou pelo mar e pelas pessoas...eu aprendi tanto
Que todas as pessoas não mudam
São tristes poesias tolas
Que apenas se revelam em algum tempo,mesmo vivo ou morto
Estou rezando para algum deus se despir em sua inexistência espacial suas maquiagens solar das galaxias
Estou cantando para a solidão das estações e das chuvas
Estou fazendo um soneto esquecido pelo mundo

Eu dei uma janela mais estava fechada
Eu chorei uma lagrima mais ela estava seca
Vendi flores para os mortos para que alguém me ouvisse
São tristes olhar sobre o caos
São tristes são paulos fugindo das cargas dos metros
Triste maria me deu um beijo e era apenas despedida
Estou vendo judas se queimar pelo fogo antes de querer morrer pelo seus eternos erros
Mais ninguém lembra até agora os erros das cidades.os rascunhos dos prédios e das lagrimas
Estou virando o seu pê da mão e o seu nariz em seus olhos
Estou fazendo um soneto esquecido pelo mundo

Vida é  simplesmente amor
Deus é simplesmente  bonito  e contagioso
Em suas mãos limpas ele pega a lampada queimada e transforma em seu ninho de luz
Jesus esta guardado em roupas de metais
Anjos são levados pelo caos de outros lugares
Estou cantando uma canção que ninguém vai ouvir


Eu te mandei para as raizes do mundo
Eu te plantei em arvores de fenix renascida sobre o sol
Prenderam o mestre e o aprendiz...levamos tudo que podem ser ...até agora
E quando olho para as pessoas e não vejo nada
São belos atores ...e aqui é seu teatro doentio
Quando romeu canta pro seu deus sakhesperiano voando entre os poros da arte ele morre
Um carpinteiro corta um flor branca pressa em seus sangues de céus invisíveis
Durante tudo isso estou fazendo um soneto esquecido pelo mundo

Da qual o sol esquece
Os vigilantes não olham
As pessoas andam
Mais só eu que lembro e isso que importa





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