segunda-feira, 21 de abril de 2014
Corta-lhe
Corta-lhe as coroas das belezas da vida humana
Como um bêbado cavaleiro atacando as asas dos anjos dormentes em cimas dos castelos dos céus
"O que tem lá das terras?" pergunta a minha consciência bruta...respondo com malicia que só existem passageiros
Andando em pazes desarmônicas e num mundo que não é bonito ...não como antes
Em teias invisíveis com as pragas das doenças...avançando esses amantes
Oh deus...teu filho da puta miserável..deixe eles pressos como eu
Pois quando esses ventos soprarem em direções que os restos do mundo considere intimista...morrerei como jovem
Cortaram-se o peito juvenil miseráveis...era nua os seios de Monaliza e seu sorriso era fúnebre
Uma opera de desencontros possui um quilometro a frente depois da sede humana
Depois de um reflexo meu ou de um beijo secreto eu parto para outro lugar que ninguém lembra pra onde Deus e cristo foi
Qualquer lugar que o ser humano parece ser melhor que aqui
Talvez pro uma cidade que não tenha relógios que fala que o meu tempo ...ou pro um belo poema que não preciso cantar
Oh triste deus ...estou tão acabado e imperfeito que não sei o que fazer...realmente não sei
Ví todas as arvores e todas as chuvas do mundo,todos os beijos e encontros,li todas as cartas postais que os espinhos das flores manda e sangra e não sei o que dizer
Realmente não sei o que dizer
Cortaram o meu coração e criaram a minha insonia permanente e eterna
A eternidade?esta do mar...mais estou afogado
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