quarta-feira, 23 de abril de 2014

Aquela mulher ...


Ela canta aqueles sonhos juvenis
Quando a bravura da vida beijava docemente em nossos olhos...quando riamos das estradas que andávamos
Era ela...aquele cabelo ruivo e suave molhado pela chuva do banho
Os olhos castanhos profundos e ela dava uma risada meio boba sobre si mesma
Aquela brutalidade do corpo nu,a alma nu andaluz e demente
Aquela mulher que eu penso comigo mesmo

Eu toco da vagina nela que se reconstrói do amanhecer da primavera
Vejo a água escorrendo em seus frios seios...ela me olha e toca do meu rosto e da um curto beijo
Depois ela saiu do chuveiro e deita da minha cama se enrolando do cobertor e coloca batom em seus lábios duros  
Os pombos se encolhem dos galhos das arvoes e as melodias dos sussurros das contemplações coloca os nossos corpos em sintonia
Aquela natureza que todos sabem e poucos sentem hoje em dia

Algo ...aquela espada de Arthur que foi roubada e matou os homens pobres e deixaram ao mundo
Alguns bebês gatos que mia o hinos banidos do paraíso
Outras doutrinas da insonia das elevações do mundo...e alguma parte roubada de min
Um suspiro derretido entre os ruídos das nossas almas
A morte já chega logo...aquela que todos precisamos

Agora eu vejo algumas ilusões verdadeiras da partes da vagina nela entre os aromas das cortinas
A janela pouca fechada abre o uivo dos prédios e lixos industriais da cidade
Anjos de metais,cartas postais de vários nomes
Um gole de milk shake sobre as crianças,e um de wisky para os passageiros cultos
Sâo paulo é frio como rocha e o coração nele esta partido pela solidão
Em seus olhos tristes ele tenta não abrir as lagrimas...mais ela é a chuva sobre o olhar do luar e cair ao concreto como o choro da cidade e de min...reconfortando o caos
Aquela mulher ..eu pensava daquela mulher
Numa explosão de delírios com o possível encontro da sobrevivência necessária
Do que é realmente necessário para min...apenas pra min
Aquela mulher...sua alma e corpo jovem...um suspiro longo para o paraíso e danação
A dama,a chuva de são paulo,a carta de adeus para um desencontro entre as estações
Eu sonho que posso esquecer essas coisas da vida e seguir em frente mais ela ainda esta lá...refrescando os meus poros
Aquela mulher...aquela primavera demente

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