quarta-feira, 24 de abril de 2013

O universo e você



Não entendo o seu mundo como ele é agora 
Mas você não mudou 
Se mudasse tua voz tentaria cantar e não ficaria rouca ao surgir do sol 
Mas você é bela e nobre 
Me ensinou a ser fiel com o universo 

Amor me fez se a sua chave  de cristal 
Ela é concreta e bruta como a solidão das montanhas
Eu ouvi dizer que as pessoas fez um turbilhão de cartas sem respostas 
Já que elas enviaram em nenhum lugar 

Estive aqui entre as poeiras das tempestades mas não compreendi 
Não senti ou coloquei algo 
Sua princesa tem sangue da cor do cabelo e não viu 
O inferno das sensações terrestres  que pisa do chão 

Queria ter você aqui 
Mas você não pode estar 
O mundo rachou as direções 
E não confio das estrelas 
Pois elas pode ser satelites universais e filhos de sistema de planetas que não existem 
Elas morrem ...e Deus também 

Pois é .até ele 
Pois Deus deve ser um  grande misto de nada 
Pelo menos é isso que penso 
A vida ,ele o amarrou ao universo 
Ele não existe,só o universo  e a natureza 
Que fez a orgia das criações e deve estar cantando os ciclos da natureza 
A mãe natureza 

Mas as arvores de seus troncos mudaram 
E sua voz triste bate entre os troncos 
Eles parecem descansar como um relógio sem números e ponteiros 
Relógio como nós ...feito de velhice da pele e de olhares 
O primeiro foi eu...tocar entre a água do seu mar e beijar sua aguá benta 
Pois é,sua aguá benta 
Ela escorreu ao sangue dos anjos e escolheu chorar sobre a terra 
Entre as musicas dos campos e da cidade 
Entre as pele do meu luar 



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