sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Loucuras Pararelas.





Eu queria apenas desabafar mesmo meus amigos solitários. Acredito que os meus sentimentos de tristeza seja universal e  humano.Claro,claro...tenho medo de que tudo que eu escrevo é apenas uma lente   que reflete pensamentos e sentimentos de um babaca solitário. Talvez eu ache que eu sou interessante demais,talvez essas escritas sejam reflexo do meu rosto narcisista.
Mas espero mesmo que esse texto seja enviado do espaço,das fortalezas irremediáveis do tempo e do mar do infinito,só que sei que tudo isso sera esquecido,por mais que o meu romantismo transborda todas as minhas loucas palavras.Tudo isso sera esquecido.


Então,com certo tom de tristeza e saudade,convido todos vocês para um dança dentro nesse funeral citilante,onde as estrelas não ousam desobedecer a noite.Onde Deus não ousa tirar as nossas tristes liberdades.Onde o amor não tenta (por hora) partir os nossos tristes corações e a tristeza não tenta invadir as nossas casas desoladas.

Agora apenas resta os suspiros,as palavras,o mundo visível e bruto.As estrelas loucas que nos fazem dançar sobre as melodias da esperada morte.

E todas as passagens que eu vejo são memorias extraídas da minha mente solitária e fugaz.


A tristeza
corroendo
a cor
cinza
da saudade e da memoria.

E a estupidez
contemplando
a animales
ruidosa
do homem e do tempo.


O espelho agora esta quebrado.A dança agora saiu do compasso.Tudo é ruinas,medos,temores,raiva e niilismo. Matei tudo e deixei apenas as cinzas de minha vida e morte.


E agora estou aqui,deixando essas paginas declararem a minha morte,a minha ruina,o meu vazio,a minha tristeza.A minha decadência.
E a redenção?Apenas o fracasso.O doce e cru fracasso de tentar mostrar um reflexo limpo
através de um espelho quebrado
e fragmentado.



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