quarta-feira, 18 de março de 2015

Rosas de Sakhespeare e não de min (velho poema)


Rosas de Sakhespeare e não de min...não quero fazer algo belo, 
Se o amor é o filho do caos, e  a revolução é danação das classes.
Rosas de Sakhespeare para os falsos suicidas anjos que fingem que são crianças,
Algo que da ponte de minha vida podia ser o preço das almas de alguém. 

Não de min. 
Não de minha solidão. 
Você não conhece a solidão dos homens. 

Botas para os soldados e vigilantes das praças de concretos,quando o mundo acabar vocês verão eles 
Se a guerra é juventude eu sou feito de guerras e tús é feitos de por do sol
Rosas de Sakhespeare para a nevoa que cobrir as rimas de seus cabelos, 
Rosas de Sakhespeare para o barco de concreto...para a rainha semi morta. 

Não digas algo, 
Não digas algo.
Você não conhece a solidão das arvores, 
E nem a solidão das folhas, 
E nem da solidão de amadurecer 

Quero cantar para tua casa quando ela estiver cinza como o resto do mundo 
Se eu atrair as mentiras dos tijolos e definir os túmulos de alguém que já se passa aqui 
Rosas de Sakhespeare para as pessoas que tentam amar e se dar pro tudo nesse mundo 
Rosas de Sakhespeare para as pessoas que morrem durante o silencio das estações 

Mais agora
se me perguntar quem fez a noite,
se foi o luar ou o silencio das coisas eu não respondo.
Mais agora...se me fazer de deus...se deus me perguntar sobre a vida...prefiro cantar do que dizer
Porque o que tinha o que dizer se foi...junto com a julieta e sua doce morte. 

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