quarta-feira, 31 de julho de 2013

Consciência


Ela disse que as estrelas mais antigas tem rugas
Depois de dormirem ao longo tempo com os anjos
Você me olha como se eu fosse o seu inimigo
Dizendo que estou morto  e levado pelo vento

Mas velhas ágoras tristes imagens
Desolar sobre a face do verão
Queria que tudo começasse de novo
Ser um bebê limpo e simples

Me leve embora antigas forças do universo
Me acolhe com berços de estrelas
Espero que lá frente eu tenha uma casa
Para que as pessoas vejam eu desaparecer

Dama velhas sobre as pontes esperando a chuva vir
Desculparam-se  por eu mesmo ser um reflexo insano do espelho
Tua casa assombra as antigas passagens do amanhecer
Deus esta morto em minhas mãos e não sei o que fazer

Toquei em sua pele e ela parece gelo
Toquei dos seus lábios e elas mintam com as estrelas
Agora um sol ressurgira em 500 mil quilômetros
Uma insana inconsciência de harmonias forçadas

Eles foram embora em novembro
Eram apenas dois tristes jovens
Eles nem sequer quis dar um adeus
Pois parece que tudo acabou
Espero que lá frente eu tenha uma casa
Para que as pessoas vejam eu desaparecer

Nos plantamos as nossas imperfeições
Nos morremos pelas nossas imperfeições
Eternos erros em milhões de anos
Estamos sem amor ...estamos sem os anjos cantarem
Não espere que eu volte novamente
Não espere que as minhas plantas florescem
Elas morreram desde que contia as minhas lagrimas mais antigas
Desde que eu estava aqui tempo demais e não sabia
Espero que lá frente eu tenha uma casa
Para que as pessoas vejam eu desaparecer
Elas não se importarão e nem chorarão
Mas como simples humanos iam tentar lembrar daquelas tristes cicatrizes imperfeitas como memoria de sua consciência

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