segunda-feira, 11 de março de 2013

O levantar dos ventos

É comum não saber o que vai acontecer,
Entre as estações do luar e das pessoas ao redor.

É comum acontecer coisas,
Que não levam à questão de saber alguma coisa em consideração.

Vou levar te levar daqui.
Vou beijar as coisas, vou surgir ali.

São os anjos que te rezam,
É o que você espera que aconteça no mundo.

Eu rezava para os anjos,
Para que também rezassem por nós.

E os lugares são os mesmos nos portos do meu luar,
Onde se escondem os escondidos.

As rosas queimam em suspiros de reflexos existenciais.
É a tristeza ao luar dos esquecidos que me sensibiliza.
O espelho que chamam de malditos, esquecidos pela natureza cruel.

Somos infinitos?
Pergunta tola, pois um dia morreremos.
Mas a única coisa que eu queria marcar são as histórias dos passos, 
E das emoções.

Meu canto surge da terra,
As flores do manto de ondas eternas,
E as fogueiras de olhares secretos. 

Plante sua raiz, 
Espere sua planta.  
Uma existência nascida como árvore,
E folhas marcando como chuva.

E agora, que a terra marcou no seu coração o levantar do ventos?
Não sei mas um dia saberá, acredito.
E, estarei lá.

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