segunda-feira, 25 de março de 2013

Lar de casas





Aquela vez
Que o livro abriu as dimensões do oceano
Como pode sentir....
A solidão da chuva e da lua?
Aquelas amantes
 Que tu beijou ontem a noite
 Como deveras ter...
Aqueles lábios vermelhos?

Parti as suas montanhas ao meio
Levei as sereias até os anjos
Dei um novo romance pra min
Uma simples criatura triste

Simples tristeza que lamuria as palavras
Que corta-se a alma ao meio
Esperando aquela morte

Aquela vez
Que o oceano virou o universo e o universo virou oceano
Faróis de visões de novos rumos
Novas pragas e amantes que te paga
Para ter aquele dia

Eu lembrava que um dia era feito de olhares e passagens
E como isso te faz

Se queres saber os deuses
As vozes do vento
E que transforma a vida em si o seu próprio deus
A dor em si é a casca ou a própria assa da minha existência?
Céus e eternos mar de asas
Que dão penas ao meu sol
Aqui sentado devo me querer
Para o amor morrer e nascer
E que talvez um fim tenha um novo começo

As raízes das crianças aos meus olhos
A rugida de um tolo que começa a quarta feira de lua
E eu que amo o que não sei
Espero aqui
De um lar de casas ao meu coração

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