sexta-feira, 29 de março de 2013
Cinzas pra min
Graça ,dê uma nova graça
Lua ,dê uma nova face da escuridão
Queria pelo menos ser um anjo
Um anjo banido pelo universo do que um homem banido por tudo
Banido pela sociedade e pela terra
O céu,eles roubaram o meu sonho
A natureza,a natureza é incerta
Quando corre,quando anda
Venenos das saudades de algo que nunca teve
Puta é as coisas que se conforma até o caos podre
Mas que fique bela quando a chuva o atinge
As asas quebradas do meu amor
È dor ,e devo me esquecer
Face,de uma nova face
Morte,morte que traz vida
Entende as naturezas das palavras
Mas talvez tudo não tem natureza
Ou certas naturezas é não ter naturezas
Quando criança,quando adulto
Morre-se a paisagem da destruição
A destruição é vandalizada
E do meu velório ninguém dará cinzas pra min
Morre,morre paisagens terrestres
Suas montanhas devem ser tolice pois sou de marte e lá tem montanhas mais grandes
A natureza de lá é quieta e morta e lá não tem vida humana
Uma chuva de meteoro acontece entre cada cem horas
E percebo que nada tem fim ou começo
Apenas o ser humano
Vive,vive para ser quieto
Uma tempestade nasce a cada ato natural
Ou um olhar incerto meu
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