domingo, 3 de fevereiro de 2013

Santo do silencio da terra bruta

Aos olhos virgens dos anjos
Eles veem uma balada eterna
Em cada coração frio do mundo?

Meu coração não é frio, mas é virgem.
È santo nas composições do silencio.
È concreto no campo dos sonhos.

Ouvia-se outra batida de uma guerra ou de uma revolução,
Ou de constelações a frente planetas frios e mortos.

Eu me viro.
O sol amaldiçoa a terra.
Imagino os anjos do céu, e do quanto estamos distantes do paraíso,
E quanto falta pra chegar lá...

Outro dia chega ao meu olhos.
O arco íris chegou pela primeira e unica vez aqui,
Mas foi tarde demais.
Se despediu como um beijo, e fugiu na noite.

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