segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Borboleta amarela da vida

Como eu podia nascer?
Como eu podia andar?
Eu sou a juventude.
Eu sou a vida.
Mesmo que tudo ao redor acabe.
E comece novamente.
È confuso, eu sei. Eu sei disto.

Sou o rei da confusão.
A deslocação incerta das montanhas,
A lua virgem que se derrotou sangrando.

O dia é sujo.
As pessoas também são.
Mas você me compreende.

Hoje me atrasei para o trabalho.
Me matei por um rifle,
E fui banido do paraíso.
Mas eu vi uma borboleta amarela refletir o sol.
Ela veio até a mim e me beijou.
Foi a única vez.
Foi a ultima vez.
Mas será eterno no meu coração,
E nunca acabaram as suas fontes de beleza, eu posso prever.

Posso beijar os seus lábios.
Posso namorar os céus.
Posso voltar.
Posso andar.

Um dia raiou.
O sol se pôs.
E hoje ando como andarei amanhã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário