segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sangue morto

Vejo porque estamos dormindo
Lembro porque estamos domados como os leões mais crueis
A natureza vem depois de um tempo
Deus morre depois de  nós choramos

Diga aos seus irmãos os estados das coisas
Deu-me ao sol onde os ruins passos choram sobre min
E as asas que se desfigura da face do meu rosto
Não era lembrança de um cristo desfigurado

E ainda vejo  quando os jovens andam de repente
Estão sempre morrendo...sempre falecendo

Eles estão indo onde o vento não esqueceu da punição
Eles estão indo onde os antigos herois não quiseram ir
Pois é um lugar sombrio
Cheio de vazio...e de desilusões

Puseram as armas sobre os nossos ombros
Dei um tiro do meu peito mas não morri
Esqueci do paraiso e do inferno
E esqueci de deus e de seus filhos

Até quando a amarga nirvana que se espalha como doença
Ou quando nenhuma guerra é suficiente
A triste orfelia deixa um lugar pra min
A triste danação deixou um lugar pra min

Mas diga pra min...o que espera novamente sobre nós

Não estavamos aqui apenas pra sonhar
Não estavamos aqui apenas para amar
Somos lembranças dos passados falidos
Somos covardes...somos tolos

Somos mensageiros de outras gerações
Somos juízes de nenhum tribunal
Somos assas inos num mundo feito de santos
Somos crueis aos nossos olhares
Agora nada pode ter mudar
A unica coisa que sera é isso
Chega de profetizar o que não vai acontecer
Unica coisa que pode fazer é chorar
Unica coisa que pode fazer é chorar
Unica coisa que pode fazer é chorar
Unica coisa que pode fazer é chorar
Repetir esse ato até quando seu corpo frio tiver um pouco de dignidade num espaço que um tumulo deixa para ti...e o verme sugar o seu triste e sangue morto

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