De vez em quando elas
aparecem
As garotas
Elas invadem o meu sonho
E a minha realidade soturna.
As garotas...
Elas dançam do meu quarto
(As garotas )
Elas sopram as melodias de Rimbaud
E profere os dilemas dos dias esquecidos.
As garotas...
Elas comem e devoram o meu papel
(As garotas )
Elas olham pra mim em torno de três da manha
E pensa que tudo que passou não valeu a pena.
As garotas ....
Elas saem disfarçadas de humanas durante a noite
(As garotas)
E chupam os sangues dos homens mais tolos do mundo...
E os sorrisos delas
Sempre são vampirescos
Que parece que cria uma estratégia
De sugar o teu sangue
Ou satisfazer a sua
louca ilusão
Mas as vezes
Elas se escondem do raiar do sol
Choram loucamente como crianças perdidas
E necessita
estritamente
De um abraço
De um beijo
De um olá
De um adeus...
Necessita de algo que a cidade não pode dá
Mas você sim.
As vezes
Elas dormem docemente do seu peito
Respira friamente do teus lábios
Elas riem
notavelmente das tuas piadas bobas...
E quando tu se vai
Quanto tu esta do fundo do poço e da merda...
A cidade chora contigo
A cidade goteja sangue junto contigo
E percebe que nos dois estamos velhos
E solitários demais para deixar essas garotas entrarem em
nossas vidas...
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