segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Janela do mundo

Os olhos dos inocentes veem como janela o mundo.
Eles descrevem como o ar suspira a terra da frente.
Sim, você via as coisas ao redor, as gerações nascendo entre as faces de outras.
Doenças, pragas, câncer iam aos campos dos jardins do amanhecer.
O sol ruiva ao vermelho forte como o coração.

Dos ventos ao sol, e até à lua amarga...
E a cortina do cotidiano chove em formas de cortinas aos seus olhos.

Esperando uma rosa nascer no meio da terra.
Uma rosa bruta como a terra,
Nascer para morrer.

Vi a sua idade envelhecer,
Sua cidade ter novos garotos e garotas,
Novas criações no caos ao redor.

A chuva canta ...ainda canta ...como salvador eterno.
A santidade do amor...o amor no caos.

Mesmo um bebê nascendo neste mundo se torna belo.
Tudo é belo por ser belo.

Uma rosa nasceu.
Bruta e violenta.
Uma rosa floresceu para a vida e para a morte.


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