quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Em nome do céu

As profecias do acaso faziam sentindo.
Quando eu olho para o céu,
Quando eu piso no mundo. 
Amando as coisas e as correntes da vida,
Amando os lugares e os vazios do meu coração, 
E os desencontros do meu luar.

As profecias do acaso cantavam,
Jogando-nos a esse mundo.
Canta como um anjo salvador, 
Como demônio desgarrador.
Agita para o provador,
À essência e a magia,
Transformações e ventanias. 

A primavera chegava ,
O pôr do sol se virava. 
Dizia que era vida, 
A árvore nascente 
Da dor mais tardia.

Acreditava na profecia das coisas.
Sei que fui jogado aqui
Por ancestrais desconhecidos.
O céu é filho da vida.
Deus esta lá vigiando,
Observando-nos num mundo de acaso.

Sacrifico novamente o riacho dos meus sentimentos. 
Até a dor aparentar,
E surgir um novo dia.
E até lá olharei pro céu,
Pensando que um dia terá novos seres,
Novos rumos, novas pessoas...



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