segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O mar do meu sangue

Meu sangue uiva...
Como um amante despedaçado.
È um vento bruto soprando em direção ao mar.
O infinito está no mar soprando-me como amante.

O infinito...
Ao olhar do amor,
Que cicatriza os corações dos homens.
Cicatriza os lobos das noites.
Cantando pro seu amor.

O infinito é medido no olhar,
E nenhuma palavra o define.

Apenas o olhar ao eterno da vida,
Sem olhar pra trás.
Pois sabe que nada tem começo e nem fim.

Eu bebo a fonte do mar.
A fonte mais doce até a mais amarga.
O meu olhar vira sangue,
O sangue vira mar,
Por despedaçar a melodia da vida.

Eu piso entre as areias.
E peço pelo infinito novamente,
Escorre no meu sangue,
Até o nascer e morrer de cada segundo.
E a vida surge entre os ventos, como Deus.
E Deus vira a vida.

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