Meu sangue uiva...
Como um amante despedaçado.
È um vento bruto soprando em direção ao mar.
O infinito está no mar soprando-me como amante.
O infinito...
Ao olhar do amor,
Que cicatriza os corações dos homens.
Cicatriza os lobos das noites.
Cantando pro seu amor.
O infinito é medido no olhar,
E nenhuma palavra o define.
Apenas o olhar ao eterno da vida,
Sem olhar pra trás.
Pois sabe que nada tem começo e nem fim.
Eu bebo a fonte do mar.
A fonte mais doce até a mais amarga.
O meu olhar vira sangue,
O sangue vira mar,
Por despedaçar a melodia da vida.
Eu piso entre as areias.
E peço pelo infinito novamente,
Escorre no meu sangue,
Até o nascer e morrer de cada segundo.
E a vida surge entre os ventos, como Deus.
E Deus vira a vida.
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