O sol desértico de São Paulo
Da um curto adeus pra esse fôlego
Que o novo bebê tem
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Nascido da terra,e do concreto
Vendo pela primeira vez o sol
Ele sorri com ingênuidade
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Os pais riem com alegria
Os parentes ficam contemplado
E a tristeza ainda não apareceu
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Só esta eu olhando com paranóia
Vendo o olhar que todo poeta deve ter
O olhar de um recém nascido
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Mas,a tristeza esta da porta
Esperando um dia,ou uma noite
Onde o sol não pode salvar nenhum bebê
Pois mais uma vez
Eu vejo a Madame Morte
Eu veja a Madame Morte novamente
Só que ela não esta contemplando a vó Esmeralda
Esta apenas vendo um novo cliente
Que é o bebê
E ela sorri pra mim
Junto com o bebê
Fazendo essa tarde ser um mar de delírios e de paranoias.
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