Sim,deixes as borboletas invadir o centro da cidade
Assim como deixa todas as flores mortas celebrar o curto céu
Pois o sol vai ser engolido pelo mar
Enquanto os amantes de ontem choram sobre a escuridão nos quartos esquecidos.
Senti sim,o violino do amanhecer ecoar lentamente
Levando os reverbs dos santos madrugarem as lágrimas dos
coringas.
Pois a fogueira será inspirada pelo som triste do teu violão
E a chuva vai gotejar sobre os seios nus das velhas estações
do tempo.
E
Eu fui assim...
Tão doce e perdido
Saindo por ai
Entre os tiroteios dos ETS
Entre os beijos das putas virgens.
Eu fui assim...
Tão poético e banido
Saindo por ai
Conspirando pro meus inimigos
Criando belos muros para os meus pesadelos.
Mas Ágoras,tu será como
eu sou agora,um homem desesperado e solitário
Tu pensara mil vezes para abraçar os seus inimigos e beijar
os seus falecidos pais.
A pintura de Gogh já esta mal conservada,os poemas de
Florbela já se tornaram tristes orações para os anjos suicidas
E o templo da saudade vai ser fechado por falta de recursos financeiros.
Os espelhos das cidades são feitos de águas frias e tristes
Cortando a sua doce garganta e chorando por uma salvação
divina.
E você tenta não lembrar da triste e notória possibilidade
De que tudo estará esquecido,e de que Deus já não pode nos
salvar.
O cochilo dos demônios já se espreitam sobre os terminais da
minha respiração
Assim como os umbigos do bebes retardados já são distribuídos
pelas ruas feitas de consolações.
Mas sim, deixes as borboletas invadir o centro da cidade
Assim como deixa todas as flores mortas celebrar o curto céu.
Pois o sol vai ser engolido pelo mar
Enquanto os amantes de ontem choram sobre a escuridão do
quartos esquecidos.
E
Eu fui assim...
Tão doce e perdido
Saindo por ai
Entre os tiroteios dos ETS
Entre os beijos das putas virgens.
Eu fui assim...
Tão poético e banido
Saindo por ai
Conspirando pro meus inimigos
Criando belos muros para os meus pesadelos.
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