segunda-feira, 9 de julho de 2018

Êxito.





Ela montou,e montou.Rebolou aquela linda bunda.Eu vi aquele rosto.O rosto estava se contorcendo,mostrando-se uma luta sendo travada.A minha máquina ainda estava fluindo,e eu achava que ainda tinha alguma coisa a dizer nesse mundo…


De alguma forma,o gato mia,ele chega longe,corre em direção da janela.Não tem medo de uma chuva,e ela não tem medo do meu corpo.O suor descia do seu rosto,ainda se movimentava.Tinha algo dentro nela….

Do canto no quarto,existe a cruz.Tento não acreditar nele.Prefiro a Patti Smith.Eu queria morrer com os meus pecados,queria morrer com os meus erros.Ela ainda montava.A cama era forte.Eu ainda era forte,ela não desistia.

A rua principal ainda respirava uma triste neblina,dos telhados vejo pombos morrerem de amor,e de alguma forma toco no seio daquela mulher.Esqueço o nome dela,pretendia esquecer o meu próprio nome.E o sexo ainda existia…


E agora acordo.
E penso nisso,sempre penso nisso.Até mesmo quando acordo.De alguma forma,ela mordou os próprios lábios, e sempre ia embora depois de meia noite.Sinto a voz de David e os seus acordes tristonhos,mas isso meio que não fazia sentido,mesmo se era um sonho ou não.

Pois sinto essa doença vindo do meu corpo,sinto essa melancolia  de rasgar a lista telefônica e os arrependimentos que guardei para falar com o padre.

Não paguei pelos meus pecados,que foi não fazer nada.Não paguei pelo meu erro,de tentar viver e não conseguir ter nenhum tipo de êxito.











Nenhum comentário:

Postar um comentário